CRÍTICA - A Baleia (2023, Darren Aronofsky)

Após o eletrizante Mãe! de 2017, Darren Aronofsky co-produziu longas que geraram burburinho, como Enfermeiro da Noite para a Netflix. Mas nada se compara ao que o diretor conseguiu ao lado de Brendan Fraser em A Baleia.

Aqui acompanhamos a história de um professor de inglês e seu relacionamento fragilizado com sua filha, Ellie). Charlie é um professor de inglês recluso, que vive com obesidade severa e luta contra um transtorno de compulsão alimentar. Ele dá aulas online, mas sempre deixa a webcam desligada, com medo de sua aparência.

SINOPSE

A visceralidade dos atores presentes nas histórias de Darren Aronofsky tendem à lançar seus personagens a um novo patamar, colocando uma maior urgência nas tramas, fazendo assim a veia e os tons dramáticos ganharem ainda mais destaque.

ANÁLISE

Ellie, a personagem vivida por Sadie Sink é confusa, mas é o retrato fidedigno de uma adolescente frustrada e revoltada, cuja vida parece ter parado de desenvolver quando seu caminho se afastou do de seu pai.

Brendan Fraser é uma obra por si só. Testemunhamos em cena, a grandeza desse ator que, ao dar vida a Charlie, nos mostra que as adversidades e viver uma vida assim, vão além das dificuldades físicas. Esse é o comeback que o ator merecia. E mesmo que ele surja pequenino em proporção, rapidamente se torna glorioso.

A Baleia é facilmente um dos melhores filmes que esse que vos escreve já assistiu. Após encerrar a sessão aos prantos, ouso dizer que Brendan Fraser e o filme são os meus favoritos em todas as categorias que estão indicados ao Oscar 2023.

VEREDITO

5,0 / 5,0

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