O carioca Jô Soares, nasceu em 16/01/1938; filho único de um empresário paraibano, Jô estudou em escolas renomadas e passou a infância na Europa, onde seguiu carreira diplomática, mas o amor pela arte falou mais alto.
Em 1956, Jô Soares fez sua estreia na televisão no elenco da Praça da Alegria, na Record e atuou por 10 anos.
Ainda na Record, Jô fez outros diversos programas. Família Trapo, de 1967, foi um dos primeiros que assinou como criador, ao lado de Carlos Alberto de Nóbrega. Além disso, ele escreveu para programas como Simonetti Show, apresentou Jô Show e esteve envolvido com Show do Dia 7 e Você é o Detetive.
Em 1970, na TV Globo, Jô estreou seu primeiro humorístico Faça Humor, Não Faça Guerra, que virou um marco com piadas curtas. Em 73, o programa foi substituído pelo Satiricom. Depois, ele passou a integrar a equipe de Planeta dos Homens, que ficou no ar entre 1976 e 1982. Em 81, Jô fez sua primeira empreitada solo com Viva o Gordo.
Em 1983, Jô Soares lançou o seu primeiro livro: O Astronauta Sem Regime, uma coleção de crônicas publicadas no jornal O Globo. Em 1995, lançou o livro O Xangô de Baker Street, que ficou na lista dos mais vendidos e foi adaptado para os cinemas em 2001. Também escreveu os livros O Homem que Matou Getúlio Vargas (1998), Assassinatos na Academia de Letras (2005) e As Esganadas (2011).
Como jornalista, Jô escreveu para a revista Manchete, para o jornal O Globo e para a Folha de São Paulo. Entre os anos de 1989 e 1996, também foi colaborador da revista Veja.
Em 1988, nasceu o Jô Soares Onze e Maia, icônico programa de entrevistas que ficou no ar por 11 anos. Foram mais de seis mil entrevistas, com figuras que vão de Bill Gates ao ex-presidente da então União Soviética, Mikhail Gorbachev.
Em 2000, Jô retornou à Globo como apresentador do Programa do Jô. Com uma linha parecida com o Jô Soares Onze e Meia, o programa que ficou no ar por 16 anos foi marcado pela banda Sexteto e por grandes entrevistas.