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CRÍTICA – Enola Holmes 2 (2022, Harry Bradbeer)

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Enola Holmes 2

Enola Holmes 2 é a continuação do longa de 2020 e traz de volta Milly Bobby Brown (Stranger Things) como a protagonista. O filme é dirigido por Harry Bradbeer.

SINOPSE DE ENOLA HOLMES 2

Enola Holmes (Milly Bobby Brown) quer fazer seu próprio escritório para lidar com casos difíceis de resolver na cinzenta Londres. Entretanto, por ser muito jovem e mulher, não consegue ter o sucesso de seu irmão, Sherlock Holmes (Henry Cavill), vivendo à sombra dele.

Uma mulher desaparece e agora Enola tem a chance de mais uma vez mostrar seu valor, ao mesmo tempo em que Sherlock recebe um rival à altura de suas habilidades.

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ANÁLISE

A obra da Netflix liderada por Brown é divertida e ninguém pode reclamar da velocidade dos fatos, tampouco do ritmo frenético que o filme proporciona desde seu primeiro minuto. A montagem é muito parecida com a do longa de 2020, fazendo o espectador sentir que o tempo nem passou. A forma de iniciar a história pelo meio cria curiosidade para sabermos o que vai acontecer logo em seguida.

Enola Holmes 2 demonstra uma evolução da protagonista que agora parece muito mais madura, ao passo que ainda possui a molecagem que é uma essência da personagem. Brown está ainda mais à vontade no papel, o que é extremamente positivo, já que a detetive é cativante sem ter aquela empáfia característica de Sherlock. Compramos com muita facilidade as habilidades dos dois, mesmo que muitas vezes o roteiro force a barra para que as situações se encaixem nas deduções da dupla.

Falando em Sherlock, Cavill ganha mais minutos de tela, o que é muito bom, pois ele entrega uma versão mais amigável do herói, sem aquele ranço característico. O ator mesmo limitado, consegue ser carismático e sua sinergia com Milly Bobby Brown é excelente para amarmos a ideia de vermos Enola e Sherlock trabalhando juntos.

Se por um lado os heróis são muito bem desenvolvidos, pelo outro, os vilões são bem abaixo, o que nos deixa um pouco frustrados por conta da apresentação de um dos mais importantes antagonistas das histórias de Sir Arthur Conan Doyle. O sensacional David Thewlis se resume a um policial caricato e completamente descartável que serve apenas para ser um saco de pancadas. Cada minuto dele em tela nos faz revirar os olhos e ficar tristes pelo trabalho incrível do ator não ser bem aproveitado pela direção que o resume a um vilão de tirinhas de jornal.

O filme também é longo demais, com uma barriga no segundo ato na parte do desenvolvimento do arco de Enola e de seu par Tewkesbury (Louis Partridge) que é simpático, mas não agrega muito. A trama das órfãs também não segura a obra por completo, sendo realmente necessária a incursão na trama paralela que se encaixa no fim com os irmãos Holmes.

Por fim, a direção ainda aposta na estrutura Fleabagana de quebrar a quarta parede e apresentar um texto rápido com uma mensagem forte sobre e um pouco exagerada sobre feminismo, todavia, ela se faz necessária e mesmo que forçada m alguns momentos, funciona bem por conta do trabalho do elenco.

VEREDITO

Enola Holmes 2 é um filme simpático, divertido e enervante, assim como sua protagonista. Por mais que existam alguns escorregões e vilões abaixo do esperado, o longa funciona, além de mostrar uma maturidade positiva em relação ao primeiro. Assista com uma pipoca na mão meus caros leitores!

4,0/5,0

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Confira o trailer:

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