Início FILMES Crítica CRÍTICA – Homem-Aranha no Aranhaverso (2018, Bob Persichetti, Peter Ramsey, Rodney Rothman)

CRÍTICA – Homem-Aranha no Aranhaverso (2018, Bob Persichetti, Peter Ramsey, Rodney Rothman)

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CRÍTICA - Homem-Aranha no Aranhaverso (2018, Bob Persichetti, Peter Ramsey, Rodney Rothman)

Homem-Aranha no Aranhaverso é o mais novo filme do Cabeça de Teia. A animação conta com as vozes de Shameik Moore, Jake Johnson, Marashala Ali, Haley Steinfield e Zoe Kravits. Num mundo onde o Homem-Aranha é um herói estabelecido na cidade, o jovem Miles Morales após picado por uma aranha radioativa, se descobre com os poderes do herói. Quando um portal entre mundos é aberto, Miles tem a ajuda de 5 outros Personagens-Aranhas de outros universos para impedir um colapso entre mundos.

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A muito tempo que os fãs de Homem-Aranha clamam por uma história de Miles Morales adaptada para o cinema. Homem-Aranha no Aranhaverso é a prova definitiva de que esses fãs estavam certos. A animação apesar de apresentar uma história de origem de super herói, premissa batida após tantos universos expandidos, apresenta diversos elementos novos para manter a história interessante. As personagens possuem desenvolvimento em suas relações e assim o nosso envolvimento com a trama é maior. O longa é divertido, emocionante, engraçado. Todas excelentes qualidades para uma animação do Amigão da Vizinhança.

No aspecto técnico, Homem-Aranha no Aranhaverso é um deleite. Alguns de seus planos parecem retirados diretamente de páginas de quadrinhos, e até as movimentações e seu ritmo são muito inspirados pelas HQs. Os momentos de ação que envolvem os diversos Aranhas do multiverso deixam espaço suficiente para que cada peculiaridade seja explorada. Fica em destaque aqui o Homem-Aranha Noir e uma das melhores interpretações de voz do filme, vindo nada menos do que Nicolas Cage. A paleta de cores mais escurecida e com muitas interferências de grafite e arte urbana constrói o habitat de Miles Morales de forma bastante distinta daquela vista por Peter Parker, referências que posteriormente são refletidas na indumentária de Miles como Homem-Aranha.

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A sessão de imprensa que atendi infelizmente apresentava uma cópia com vários erros de foco. Apesar de não ser culpa do filme, a experiência visual foi gravemente impactada de forma negativa, em especial nos planos abertos da cidade, que perdiam detalhamento. A problemática é que o aspecto visual é central nessa animação, que empresta muito dos quadrinhos em sua construção. Várias texturas clássicas dos quadrinhos estão presentes, inclusive um granulado no rosto de personagens em close up. Os enquadramentos e motivos também são muito inspirados nos quadrinhos, possuindo inclusive algumas expressões de sentimentos que estão nas páginas.

Homem-Aranha no Aranhaverso é de fato um dos melhores filmes do Cabeça de Teia (e de super-heróis em geral) a ser lançado até hoje. A animação é brilhante e a construção da identidade de Miles enquanto um novo Homem-Aranha é feita com muito carinho, respeitando o passado do herói e as origens do adolescente. Um filme que merece ser visto e revisto no cinema!

 

 

Confira o trailer da música tema (Sunflower) que também é incrível!

Homem-Aranha no Aranhaverso | Veja clipe da música tema

Homem-Aranha no Aranhaverso chega aos cinemas nesta quinta-feira.

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