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CRÍTICA – Infinite (2021, Antoine Fuqua)

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Infinite

Infinite é um filme de ação e segundo a ficha técnica do filme, uma ficção-científica, ainda que cause aos fãs do gênero diversos alertas e não se encaixa em nada na categoria.

O longa estrelado por Mark Wahlberg (Transformers: A Era da Extinção), Dylan O’Brien (Amor e Monstros) e Chiwetel Ejiofor (O Rei Leão) estreia no serviço de streaming Paramount+ no dia 11 de agosto de 2021.

SINOPSE

Adaptação cinematográfica do livro The Reincarnationist Papers, que conta a história de Evan Michael, um homem assombrado pelas memórias de suas duas vidas passadas que vê sua vida mudar quando encontra a sociedade secreta “Cognomina”, da qual os membros possuem todas as lembranças de suas antigas existências.

Sinopse oficial ainda não divulgada.

ANÁLISE

Infinite conta a história de Evan McCauley (Mark Wahlberg), um homem diagnosticado com esquizofrenia, que tem tentado sobreviver realizando bicos. Após um conflito, sua vida muda para sempre quando descobre que sua “esquizofrenia” é de fato causada pelo conflito por suas diversas memórias de vidas passadas.

Tendo como base em grande parte teorias religiosas como a reencarnação, o filme acaba por se boicotar quando sugere que esses elementos se deem por motivos científicos. Mas deixa no ar de forma ambígua os reais motivos das diversas vidas terem início quando a anterior chega ao fim.

Um filme que apresenta elementos correlatos com Infinite é O Universo no Olhar, filme de 2014 que conta com Michael Pitt, Brit Marling e Steven Yeun em seu elenco.

As cenas de ação do filme se dão sem muita preocupação, enquanto em meio às sequências incessantes e cansativas, somos lançados à conceitos científicos sem qualquer tipo de embasamento, e que não fazem sentido algum.

A participação de Dylan O’Brien no filme, ainda que sucinta, deixa sua marca e se expande para quase todos os momentos importantes do filme que conta com uma montagem e uma repetição de sequências confusas em que o personagem do ator está presente.

Chiwetel Ejiofor atua como o principal antagonista do filme, que assim como o personagem de Wahlberg, viveu diversas vidas em uma sequência infinita de conflitos, e propõe pôr um fim a esse ciclo.

VEREDITO

Infinite se sustenta pobremente nas sequências frenéticas de ação, que parecem ser baseadas em elementos como action cam, com movimentos para esconder erros de gravação e até mesmo de montagem.

Infinite abusa de diversos clichês de ação enquanto seu roteiro confuso não se sustenta.

2,0 / 5,0

Assista ao trailer legendado:

Infinite estreia na Paramount+ no dia 11 de agosto de 2021.

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