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CRÍTICA – Interceptor (2022, Matthew Reilly)

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Interceptor

Interceptor é o mais novo filme de ação da Netflix. O filme protagonizado por Elsa Pataky, estrela no dia que essa crítica vai ao ar como o #1 no top 10 da Netflix Brasil. Com um elenco e cenas de tirar o fôlego, o filme é uma ótima pedida para um final de semana frio – e preciso contar para vocês que ver Elsa descer o soco em personagens bem desagradáveis deixa tudo ainda mais divertido.

Com uma história que gira em torno de bases militares e controles de mísseis atômicos, parece já termos visto essa mesma trama em algum filme protagonizado por algum brucutu dos anos 90. Mas o fato de termos a personagem de Elsa, JJ Collins como a única pessoa capaz de se colocar entre os vilões do filme e seus objetivos, a trama ganha um ar mais leve, e insiste em quebrar seus momentos de tensão desnecessariamente.

SINOPSE

Como a última sobrevivente em uma estação de interceptação de mísseis, uma tenente do exército precisa lutar sozinha contra um plano terrorista que ameaça os EUA.

ANÁLISE

Com um tom anárquico a trama nos apresenta os personagens que acompanharemos ao longo do desenrolar sem pestanejar. Sem muitas delongas, somos lançados à uma ameaça que nos remete aos filmes que adaptaram alguns dos livros de Tom Clancy nos anos 80, mas com uma muito mais forte que os Jack Ryans ou John Clarks.

Após ter passado difíceis anos no exército, JJ precisa enfrentar uma ameaça que colocará em risco não apenas sua vida dentro da organização militar, mas tudo que ela conhece ou já estimou.

A leviandade da trama faz com que questionemos até mesmo as motivações dos vilões do filme, que acabam por se apresentar rasos, e faz com que Elsa seja um dos poucos destaques da trama. Ao longo de seus 98 minutos, muito pouco do filme parece realmente nos convencer de que uma ameaça de nível atômico pode colocar em risco a vida como conhecemos nos Estados Unidos.

Lembra do tom anárquico? O personagem estrelado por Luke Bracey nos coloca o tempo todo protagonistas passivos da trama, ao nos mostrar que ele fará qualquer coisa para destruir o país que o treinou para a guerra e seus problemas com o pai, parecem ser sua única motivação para tirar as vidas que ele por cima estimou serem “300 milhões”, como um preço justo a se pagar para se vingar de um país que “jogou o nome de sua família na lama.”

VEREDITO

Com uma trama nada madura, e uma direção que tenta acertar no alvo, o filme erra ao se fazer não tão sério com cameos de Chris Hemsworth, e sua produção executiva. Enquanto tenta emplacar sua presença por trás das câmeras, uma das únicas coisas que parecem ser passíveis de serem salvas é a atuação de sua esposa, Elsa Pataky – em alguns momentos não tão exagerados da trama.

2,5 / 5,0

Confira o trailer do filme:

Interceptor foi lançado no dia 3 de Junho na Netflix.

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