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CRÍTICA – Liga da Justiça (2017, Zack Snyder)

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Eis que chega 15 de Novembro de 2017 e o que até então era apenas um sonho para um jovem fã de quadrinhos e desenhos animados se torna realidade: ver os grandes heróis da DC, juntos no cinema pela primeira vez.

UFA!!! Enfim podemos publicar crítica de Liga da Justiça, passado o tempo do embargo da Warner sobre as críticas do filme; Até a data do lançamento, muito se especulou sobre os motivos para segurar as críticas, mas isso se tornou irrelevante logo na primeira cena de ação do filme.

Prontos? Vamos lá, SEM SPOILERS. Prometo que tentarei!

Logo nas primeiras cenas do filme, temos uma sequência cheia de adrenalina entre amazonas e o vilão, que a essa altura todos já sabem ser o titio de Darkseide e um dos seus mais fiéis generais, o Lobo da Estepe (Steppenwolf), interpretado por Ciarán Hinds.

Após uma cena de tirar o folego, vêm as explicações sobre as razões do vilão estar na terra, e durante os flashbacks um personagem muito querido pelos fãs da DC Comics aparece apenas por alguns segundos (tempo suficiente para que todos os presentes na sessão de imprensa ovacionarem)*.

O filme segue uma pegada mais leve, mais parecido com Mulher-Maravilha do que com Batman v Superman: A Origem da Justiça. O longa tem piadas do início ao fim, mas em nada se parecem com as piadas dos filmes da Marvel Studios; não temos piadas bobas e óbvias, e sim piadas inteligentes e contextualizadas (impossível não lembrar da capa do Doutor Estranho indo para um lado e ele para outro, aquilo é exemplo de piada pastelão).

Alfinetada dada, é mais que certo dizer que Ezra Miller nasceu para o papel de Barry Allen (mesmo moreno), nosso Velocista Escarlate. Fato é, que o Flash conseguiu ser o alívio cômico do filme, como era o esperado. Ezra com seu carisma entregou aos fãs uma ótima atuação com belos momentos de humor inocente.

O meio humano, meio atlântis, Aquaman (Jason Momoa) não deixou a desejar e com a experiência de Conan e Drogo (em Game of Thrones), o Momoa demonstra ter domínio para personagens brutos/sensuais – para a alegria da mulherada.

Já Ciborgue (Ray Fisher) foi o menos aproveitado. O personagem mais querido da animação Jovens Titãs, tem sua história resumida e muitas cenas deletadas durante a edição final, porém tudo isso é compensado com um belo trabalho de CGI, aliviando os mais preocupados com o Ciborgue apresentado nos muitos pôsteres do filme.

Agora, precisamos aceitar que Mulher-Maravilha é a liga que une a Liga; mais uma vez Gal Gadot faz bonito e nos entrega o melhor da personagem criada por Willian Moulton Marston.

O tom errado que os fãs do Homem Morcego (Ben Affleck) irão encontrar, será um Batman mais falante que o normal, mas em nada devendo quanto a ser o heróis que conhecemos.

Pontos positivos falados, precisamos falar sobre Superman. Por mais que uma ou duas cenas tenham feito a galera ir à loucura, a presença do Homem de Aço passa quase despercebida, talvez não quisessem gastar tanto com a CGI tapando polêmico bigode de Henry Cavill, que sim, ficou perceptível nos closes.

Todos sabem que não existe um bom herói, ou liga de heróis, sem um bom vilão, e embora Lobo da Estepe seja um superpoderoso, lhe faltou o carisma típico dos vilões, sem contar na caracterização do personagem fez com que parecesse mais um vilão de Power Rangers do que um General de Darkseid.

Fato é, que Liga da Justiça acertou em TUDO que Batman v Superman errou; parece que finalmente Zack Snyder aprendeu a ouvir os fãs e nos entregou uma obra de arte gostosa de assistir. E em vários momentos tive a impressão de estar sentado no sofá de casa assistindo um episódio do desenho animado da Liga da Justiça Sem Limites, que passava no SBT.

Definitivamente Liga da Justiça é um filme para se divertir. Ah! utilidade pública: não saiam sem antes ver os DOIS pós-créditos de arrepiar.

[spoiler title=”Spoiler! Abra e leia por sua conta e risco.”]

*Sim, teve Lanterna Verde! (Eu disse que tentaria, não que conseguiria).

[/spoiler]

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Avaliação: Ótimo

Confira o trailer:

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