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CRÍTICA – The Beatles: Get Back (2021, Peter Jackson)

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The Beatles: Get Back é um documentário dirigido por Peter Jackson que recupera os momentos finais do grupo britânico. Disponível no Disney+.

The Beatles: Get Back é um documentário musical sobre o grupo de rock britânico The Beatles, cujos episódios foram lançados no Disney+ em 25, 26 e 27 de novembro de 2021.

SINOPSE DE THE BEATLES: GET BACK

Peter Jackson revela os últimos dias da banda mais icônica de todos os tempos. Mergulhe (sem um Yellow Submarine) nos últimos dias do quarteto de Liverpool.

ANÁLISE

The Beatles: Get Back é uma carta de amor que demorou 50 anos para ser entregues aos fãs, mas que valeu a pena esperar por tanto tempo, pois Peter Jackson faz um trabalho fantástico de restauração de todo esse último momento dos Beatles. O diretor já havia feito um trabalho similar e com muita dedicação ao recuperar imagens históricas e criar o documentário They Shall Not Grow Old (2018).

Em The Beatles: Get Back, acompanhamos todo o processo criativo de produção do último álbum, Let it Be (1970), juntamente com a icônica última apresentação no terraço do Abbey Road Studios. Além disso, presenciamos toda interação do quarteto fantástico de uma forma cômica e criativa em seu processo de composição. Tudo isso dividido em três partes que, juntas, duram quase oito horas.

A montagem do documentário traz um senso de urgência e uma linha narrativa até o seu clímax, linha essa que acaba não tornando a experiência exaustiva. Dessa forma, Peter Jackson deixa o espectador ansioso com o desfecho e conclui os dois primeiros episódios com excelentes cliffhangers.

Ao longo das três partes, foi imensamente gratificante ver todo processo de composição. Em especial as canções Don’t Let Met Down, Get Back e I’ve Got A Feeling. Nesse período, Paul McCartney estava com a criatividade à flor da pele, pois cada vez que pegava um instrumento vinha um hit de uma forma tão natural e espontânea. Apesar dos demais membros continuarem criativos, já não se sentiam tão animados e não tinham o mesmo pique em seguir com a banda, por isso já estavam tocando projetos solos.

Outro detalhe interessante de se ver é o incômodo de Paul com Yoko Ono ao longo da gravação, pois antes desse documentário o ponto de vista que os fãs tinham era que Yoko tinha sido o percalço para o fim da banda, mas aqui tudo é muito bem esclarecido do que realmente aconteceu. Apesar dos conflitos entre os membros da banda, eles não transpareciam diante das câmeras que naquela época o fim realmente seria inevitável.

Contudo, a inteligência artificial que Peter Jackson criou conseguiu pegar até mesmo as conversas escondidas que era abafada pelo equipamento musical do grupo. É realmente impressionante o trabalho que foi realizado. Isso sem falar da primorosa restauração de imagens, que são realmente fantásticas. Garanto que todos os fãs vão ficar contentes com o trabalho dedicado que foi feito.

Por fim, o último ato dos Beatles com o emblemático show no topo do Abbey Road Studios é gratificante e emocionante. Ver tudo em uma qualidade de imagem linda é maravilhoso, seja por sua restauração ou mesmo pela performance de todos ali presentes. Além disso, temos diversas pessoas sendo filmadas e questionadas do que estavam achando dos Beatles nessa apresentação surpresa. Elas mal sabiam que estavam entrando para história e presenciando a última apresentação dos Garotos de Liverpool.

VEREDITO

The Bealtes: Get Back é realmente uma viagem no tempo em que todos os fãs vão amar ver todo esse último momento e o processo criativo de uma das bandas mais maravilhosas do mundo. Realmente compensa o esforço de dedicar quase oito horas, que acabaram sendo pequenas diante de um trabalho tão impressionante realizado por Peter Jackson.

5,0 / 5,0

Assista ao trailer de The Beatles: Get Back

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