Guilty pleasures é um termo em inglês utilizado para denominar, literalmente, nossos “prazeres culpados”. A exemplo disto, podemos falar daquela pessoa que compra religiosamente uma revista de fofoca de famosos ou que canta e dança sozinho em casa “Como uma Deusa”. São coisas das quais você gosta, mas tem certa vergonha de admitir. Como diria minha mãe: “vergonha é para quem tem, não para quem quer”. E eu não tenho vergonha de admitir que SIM! Eu dei gostosas gargalhadas assistindo Um Funeral em Família.
O longa conta a história de uma família disfuncional que se reúne para comemorar o aniversário de casamento de Anthony (Derek Morgan) e Vianne (Jen Harper). Em meio aos preparativos – e a recepção da família buscapé protagonizada por de Tyler Perry – uma tragédia acontece, levando a família da comemoração à lamúria em questão de horas. A causa da tragédia demora a aparecer, envolvendo a trama em uma rede de fofocas e desconfiança.
O longa possui dois núcleos distintos: o primeiro é como se fosse o elenco da novela das 9, onde a família de comercial de margarina esconde segredos e traições. O segundo, é o Zorra Total da terceira idade, protagonizado por Tyler Perry em três papéis distintos como os irmãos, Joe, Heatworth e Madea, que dá o nome ao título original do filme.
Um dos poucos pontos interessantes da trama se dá no momento que Vienne faz um discurso inspirado sobre o sofrimento das mulheres no século XX e as oportunidades para as mulheres do século XXI – embaladas pelos movimentos feministas e empoderadores.
Assim como qualquer filme de comédia pastelão norte-americano Um Funeral em Família não é hilário, muito menos marcante. É um filme que arranca risadas de um público mais espontâneo, que usa aquele momento para relaxar e esquecer um pouco dos problemas. Se esse não é o teu objetivo, meu bem, então você está na sessão errada.
Confira abaixo o trailer: