Uma das sagas mais populares do cinema ganha uma nova história e convida o público a entrar em uma nova era. Planeta dos Macacos: O Reinado já está disponível nos cinemas e é o novo capítulo da aclamada franquia Planeta dos Macacos, dando continuidade à história da última trilogia iniciada em 2011 com Planeta dos Macacos: A Origem, seguido por Planeta dos Macacos: O Confronto em 2014 e por Planeta dos Macacos: A Guerra em 2017.
Com um jovem e talentoso elenco, efeitos visuais com tecnologia de captura de movimento de última geração e uma narrativa futurista que combina elementos de ficção científica com temas profundamente humanos, o novo filme se passa várias gerações após o reinado de Cesar, o icônico protagonista da saga, e explora os desafios de um império em transformação através dos olhos de Noa (Owen Teague), um jovem macaco prestes a se tornar adulto.
Ao seu lado são apresentados dois novos personagens, a humana Nova/Mae (Freya Allan) e Proximus Ceasar (Kevin Durand), o líder do novo reino dos macacos, que ajudam a expandir o universo da franquia para um território inexplorado.
Noa: Saindo para o mundo e revisitando o passado
Noa é um jovem macaco que ainda não explorou o mundo fora de sua aldeia e desconhece a história da raça humana que dominava o planeta tempos atrás. “Noa teve uma vida muito protegida e não sabe nada do mundo. Ele tem uma visão otimista do passado, o que é um elemento interessante do filme: há duas versões e interpretações totalmente diferentes da história, e Noa não sabe qual delas escolher“, explica Owen Teague, que dá vida ao personagem.
Na história, o protagonista está prestes a participar de um ritual de iniciação fundamental para sua chegada à idade adulta, mas este é interrompido por acontecimentos que o obrigam a deixar o mundo que conhece para entrar em um território desconhecido e descobrir parte da história do planeta em que vive. A partir daí, a história foca em seu processo de descoberta e seu amadurecimento pessoal. “Podemos dizer que Noa se deixa ser levado pela admiração. Essa é a palavra-chave, o sentimento-chave para entendê-lo. Ele é muito curioso e fica impressionado com as coisas que descobre. Mas esse deslumbramento não é completamente receptivo: dentro de Noa, existem forças em conflito“, diz Teague.
Para dar vida ao personagem, o ator contou com o apoio de diversos talentos que o cercaram durante o processo de filmagem. De um lado, ele escutou atentamente os conselhos do ator e diretor Andy Serkis, que deu vida ao icônico personagem Cesar na trilogia de Planeta dos Macacos. De outro, tanto Owen como os outros membros do elenco trabalharam com Alain Gauthier, ex-diretor artístico do Cirque du Soleil e coordenador de movimento do longa-metragem, cuja ajuda foi fundamental no processo de transformação em macacos. Usando a técnica de captura de movimentos, os artistas tiveram que interpretar seus personagens com uma câmera presa em cima de suas cabeças e vários sensores por todo o corpo. Por fim, o ator apoiou-se fortemente no diretor Wes Ball. Segundo ele, o cineasta sempre teve as palavras perfeitas para ajudá-lo a se conectar emocionalmente com Noa em cada cena. “Ele sabia exatamente como ajudar a me colocar no lugar em que eu precisava estar” conclui.
Nova/Mae: Vestígios de um mundo anterior
A atriz Freya Allan dá vida a Nova, assim chamada pelos macacos, mas cujo nome verdadeiro é Mae, uma mulher humana condenada a viver nas sombras, como todos os de sua raça. “Nossa personagem humana, homóloga ao personagem de Noa, representa o mundo anterior que morreu. Ela é a única personagem do filme que aparece na tela com sua aparência real“, diz Wes Ball.
Allan, por sua vez, descreve Nova como “corajosa, determinada e de grande força física”, ao mesmo tempo que comenta que ela se dedicou muito para descobrir quem Nova realmente era e como ela se tornou o que é. “Foi interessante interpretar alguém que tem tantas intenções conflitantes, e tendo tudo o que ela sempre soube questionado no decorrer do filme“, comenta a atriz.
Do ponto de vista físico, a personagem de Mae fez Allan se lembrar de sua própria infância, quando ela andava descalça e corria por entre as árvores. Nas filmagens, a atriz passou longas horas escalando, caminhando por terrenos desafiadores e correndo na água. Embora às vezes achasse cansativo, ela garante que gostou e aproveitou muito o processo.
Além disso, a experiencia também foi especialmente enriquecedora para ela graças à dinâmica que foi criada com Teague. A atriz conta que sente grande admiração pelo trabalho que seu colega fez com o personagem Noa, e que foi muito divertido colaborar com ele nas diversas cenas. “Tenho um senso de humor bastante bruto e eu queria ver se Owen conseguia acompanhá-lo. Tiveram momentos em que estávamos filmando à noite e que estávamos cansados e mais malucos que o normal, e nós rimos muito“, diz Allan, enquanto o ator acrescenta: “Também tiramos sorro um do outro. Nós nos divertimos muito“.
Proximus César: Liderando com tirania
O trio de personagens centrais de é completado por Proximus César, o imponente e carismático líder do novo reino dos macacos que ganha vida na pele do ator Kevin Durand. O personagem comanda um exército de macacos e deseja adquirir todo o conhecimento humano sobre tecnologia, história e comunicações. Além disso, é ele quem reinterpreta o legado de César à sua maneira, usando-o como arma de poder em seu próprio benefício.
Durand o descreve: “Proximus César tem a ideia de que se ele conseguisse encontrar as informações e toda tecnologia deixada pelos humanos, ele poderia fazer com que a evolução dos macacos acontecesse muito mais rapidamente nos próximos séculos. Ele tem um certo nível de carisma e os outros macacos começam a entender que a forma como ele vê o futuro pode ser benéfica para eles“.
Ball, por sua vez, acrescenta: “Sempre pensei que esse personagem tinha algo de Gengis Kan: a ideia de conquistar todos aqueles grupos diferentes e uni-los em um único grupo para o bem de todos. Ele tem uma ideia grandiosa do que os macacos poderiam se tornar e está disposto a impulsionar essa evolução“.
Para Durand, a criação do personagem através do processo de captura de movimento foi muito divertida. “É um processo tão imersivo, e funciona totalmente com a imaginação e a fantasia. Foi incrível mergulhar nesse personagem. Nós estudamos as diferenças anatômicas entre mim e o macaco, e foi algo incrivelmente informativo. Eu tinha a permissão para me tornar outra criatura. Wes me desafiou a tirar proveito das diferenças anatômicas. Foi realmente fantástico trabalhar com ele“, afirma Durant, acrescentando que trabalhar com Gauthier também foi extremamente enriquecedor. “Eu fiquei com ele durante um mês, o que foi maravilhoso. Nós dois trabalhamos sozinhos todos os dias e ele me ajudou a entrar nesse corpo e conquistar a atitude mental. E graças a todo o trabalho que fizemos juntos, o personagem começou a surgir“, conclui.
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