Início FILMES Crítica TBT #265 | ‘Kill Bill’ é um clássico atemporal de vingança

TBT #265 | ‘Kill Bill’ é um clássico atemporal de vingança

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Kill Bill

Kill Bill‘ é um dos maiores clássicos modernos. Dirigido por Quentin Tarantino, vemos Uma Thurman dar vida à Noiva em busca de vingança após tudo ser tirado dela. Bebendo muito do cinema japonês como o clássico Lady Snowblood‘ de 1973, Quentin Tarantino parece ter visto em Kill Bill Vol. 1 e Vol. 2 a oportunidade de retratar a sanguinolência característica de seus filmes. Com uma montagem curiosa, cenas de ação muito bem coreografadas e sequências que fazem de tudo para não estragar vindouros acontecimentos, o longa brilha quando o assunto é ação desenfreada e ótimas atuações.

O longa de 2003, começa com a tentativa de assassinato da Noiva, e ao longo do filme descobrimos a razão disso. Após acordar do que muitos pensaram ser um como profundo e irreversível, a Noiva decide se vingar daqueles que tentaram matá-la: o esquadrão de assassinos “Víboras Mortais.”

SINOPSE

A Noiva é uma perigosa assassina que trabalhava em um grupo, liderado por Bill, composto principalmente por mulheres. Grávida, ela decide escapar dessa vida de violência e decide se casar, mas no dia da cerimônia seus companheiros de trabalho se voltam contra ela, quase a matando. Após cinco anos em coma, ela desperta sem um bebê e com um único desejo: vingança. A Noiva decide procurar, e matar, as cinco pessoas que destruiram o seu futuro, começando pelas perigosas assassinas Vernita Green e O-Ren Ishii.

ANÁLISE

Dividido em capítulos, Kill Bill Vol. 1 garante uma viagem inesperada aos espectadores, acima de tudo, uma viagem dolorosa e sem retorno. Com uma cronologia deveras distinta, a montagem de Tarantino causa os espectadores uma estranheza à princípio, que rapidamente se dissipa. Não distante dos temas de seus outros filmes, o que distancia os dois longas dos filmes do diretor, é sua montagem, a maneira como é filmado e as atuações. Distante de ser um longa de western, ou um filme sobre a máfia, Kill Bill é o que há de melhor no cinema ocidental quando o assunto é homenagear o cinema oriental.

Com incríveis sequências, uma montagem cuidadosa, entendemos a forma como Tarantino quer contar esta trama desde o final de seu primeiro ato (a metade do segundo capítulo do longa).

Sendo um dos meus filmes favoritos do diretor – depois de Django Livre – é possível ver que fazer justiça com as próprias mãos é um tema que parece permear a mente e os roteiros do diretor. Sendo assim, um dos tópicos mais relevantes e sempre presentes em Kill Bill, é a vingança e como a busca por ela pode por vezes pode não ter fim, tampouco curar o mal que fora causado e agora habita dentro de si.

Com um elenco incrível, Kill Bill Vol. 1 e Vol. 2 nos apresenta além de Thurman, Lucy Liu, David Carradine, Vivica A. Fox, Daryl Hannah e o incrível Michael Madsen.

VEREDITO

A direção única de Quentin Tarantino permite que Kill Bill Vol. 1 vá além de uma simples história de vingança. Arrebatando todos que o assistem, seus diferentes tons, núcleos e dramaticidades colocam a Noiva como a principal vingadora. Vestindo com maestria um macacão amarelo como apenas Bruce Lee foi capaz no passado, derrotando seus inimigos com grande habilidade e o auxílio do lendário Hattori Hanzō.

Com personagens icônicos, divertidos e curiosos, nada será capaz de se colocar entre Beatrix Kiddo, a Noiva e sua vingança.

5,0 / 5,0

Confira o trailer do filme:

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