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TBT #286 | ‘Battleship: A Batalha dos Mares’ é ação clichê repleta de coração

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Battleship

Os anos 2000 foram repletos de tentativas de transformar propriedades intelectuais em grandes franquias do cinema. Além de Transformers, G.I. Joe e Batalha Naval chegaram ao cinema em filmes megalomaníacos. ‘Battleship: A Batalha dos Mares‘ foi a tentativa da Universal Studios de transformar mais uma de suas IPs em um sucesso como Transformers havia sido no passado. Estrelado por Taylor Kitsch, Alexander Skarsgard, Liam Neeson e Rihanna, o longa nos leva pela história do inconsequente marinheiro Alex Hopper (Kitsch), que após um ultimato de seu irmão, Stone (Skarsgard), precisa assumir responsabilidades e quem sabe, salvar o mundo.

Se desenrolando com um plano de fundo de sci-fi, a jornada de Alex se tornará muito mais do que apenas um drama familiar. Quando um planeta extrassolar é descoberto, um poderoso sinal de comunicação é enviado, e o que parece ser uma um sinal inofensivo, acaba por parecer um convite para que uma espécie hostil venha até a Terra. Ao longo de uma invasão, o Alex Hopper e a Marinha dos Estados Unidos talvez sejam o único caminho para a sobrevivência da humanidade.

SINOPSE

Alex Hopper é um oficial naval do navio USS John Paul Jones, comandado pelo almirante Shane. Alex é noivo de Sam, filha de Shane, apesar de não ser bem visto por ele. Já em alto mar, eles precisam unir forças com a tripulação do navio USS Samson, comandado pelo irmão mais velho de Alex, Stone, ao encontrar uma força alienígena desconhecida, que ameaça a existência da humanidade. Um grupo de cientistas, comandados por Cal Zapata, e de especialistas em armas, como Cora Raikers, também compõem a equipe. Acompanhando tanto o lado dos humanos quanto o lado dos alienígenas, Battleship apresenta a intensa disputa pelo controle da Terra.

ANÁLISE

Com uma direção que nos remete muito à de Michael Bay e seus Transformers, aqui temos a direção de Peter Berg, diretor que parece amar trabalhar com Mark Wahlberg, mas não só isso, um diretor quase que especializado em longas de ação. Seja por seu brilhante O Reino (2007), ou pelo divertido Bem-vindo à Selva (2003), vemos aqui diferentes tons não apenas de ação, como também de comédia. Com um ótimo timing cômico de Kitsch ao longo do primeiro arco, vemos o ator se transformar em um brilhante ator de ação do segundo ato em diante.

Com uma estrutura narrativa que se assemelha aos longa-metragens tipicamente japoneses – com 4 atos e não 3 -, vemos Battleship: A Batalha dos Mares estruturar seus atos desde o primeiro minuto. Estabelecendo não apenas a personalidade do protagonista, mas todo o plano de fundo, que se desenrola ao mesmo tempo em que a história do personagem o faz.

Enquanto toda nossa história se desenrola no Havaí, o longa brinca com a presença da Estação da Força Espacial Kaena Point, e um fictício enorme satélite, no longa, um dos mais avançados aparatos tecnológicos de sua era.

Ao ser ligado pela primeira vez, ele envia uma mensagem a um planeta extrassolar. Para surpresa da equipe de cientistas, os habitantes deste planeta recebem a mensagem como um convite para subjugar os habitantes da Terra.

Chegando em meio à um evento de simulação entre as marinhas de diversos países do mundo, incluindo os antigos rivais Japão e Estados Unidos, acompanhamos a história se desenrolar em que amigos improváveis surgirão em meio ao calor do combate.

VEREDITO

Battleship é divertido em quase tudo que se propõe e em até mesmo sua absurda escala, o longa nos leva por uma batalha e uma jornada inesperadas. Com diversas sequências de tirar o fôlego, este diverte, nos faz sentir imersos e verdadeiramente investidos na trama. Seja por entreter ou apresentar uma história divertida e profunda, este é um dos melhores longa-metragens da Universal e Hasbro. Sendo bem melhor do que os absurdos da franquia Transformers e merece ser assistido.

Battleship: A Batalha dos Mares está disponível na Netflix.

4,0 / 5,0

Confira o trailer do filme:


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