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CRÍTICA – Bem na Fita (2019, Skript)

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CRÍTICA - Bem na Fita (2019, Skript)

Se você viveu os anos 1990 no Brasil, certamente viu a série Twin Peaks, se emocionou com o filme Titanic, acompanhou o início da jornada interminável de Ash em Pokémon, jogou primeiro Tony Hawk’s Pro Skater, assistiu a saudosa MTV com clipes de bandas sensacionais como Red Hot Chili Peppers – com sua incrível Californication – e foram teletransportado para as páginas em quadrinho do clipe da banda norueguesa A-HA com seu hit atemporal Take on Me. Sendo assim, lhes trago o quadrinho brasileiro Bem na Fita que retrata de forma nostálgica o Lado A e Lado B da música internacional durante os anos 90.

A história se passa durante os anos 90 e acompanhamos a jovem Juju que ama bandas internacionais como A-HA, Red Hot Chili Peppers, Michael Jackson e Spice Girls. Certo dia, ao ir a um atacadão a procura do novo CD dos Guns N’ Roses, acaba ficando frustrada por não encontrar o tão aguardado álbum. Contudo, se depara com uma fita K7 no chão e acaba levando para casa para ouvir em seu toca-fitas.

No entanto, Juju não esperava que seria teletransportada para dentro da fita por Morten Harket, o vocalista da banda A-HA! Assim começa a odisseia musical da jovem que transita entre clipes musicais das bandas mais consagradas dos anos 90.

O roteiro do quadrinho fica por conta do Guilherme Smee que é um saudosista dos anos 90, enquanto a arte fica por conta de diversos artistas como Jakie Buchabqui, Marcos Miller, Fabiane Rodrigues, Eduardo Ribas, Thiago Krening, Gabriel Kolbe, Camila Raposa, Julia Tietbo, Paulo Márcio, Ítalo Silva, João Gutkoski e Jader Corrêa. Cada arte é mais encantadora do que a outra.

O gênero do quadrinho é uma fantasia nostálgica através dos clipes musicais e o roteiro de Smee toca bem o Lado A e Lado B de cada banda em cada capítulo junto com a cativante protagonista.

Em todos os capítulos temos uma breve introdução da importância do hit de determinada banda em seu período, além dos capítulos terem sempre um artista diferente para conduzir a trama. A qualidade artística de todos os envolvidos é uma maravilha e não deixam a desejar.

Apesar da trama da HQ se passar no Brasil, ela deixa a desejar com bandas nacionais daquela década que marcaram tanto como as bandas internacionais. Espero que, futuramente, tenhamos uma continuação com músicas brasileiras.

Recomendo que leia ouvindo ou assistindo os videoclipes das bandas citadas no quadrinho. Será bastante divertido revisitar cada música que são hits atemporais.

Editora: Skript

Autor: Guilherme Smee

Arte: Jakie Buchabqui, Marcos Miller, Fabiane Rodrigues, Eduardo Ribas, Thiago Krening, Gabriel Kolbe, Camila Raposa, Julia Tietbo, Paulo Márcio, Ítalo Silva, João Gutkoski e Jader Corrêa.

Páginas: 132

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