Início QUADRINHOS Crítica CRÍTICA – Dead Letters Vol. 3: O Coral do Diabo (2020, Devir)

CRÍTICA – Dead Letters Vol. 3: O Coral do Diabo (2020, Devir)

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CRÍTICA - Dead Letters Vol. 3: O Coral do Diabo (2020, Devir)

Dead Letters é uma HQ escrita por Christopher Sebela e com arte Chris Vision (os dois já tem uma notória carreira em grandes editoras como DC e Marvel) e foi publicada originalmente pela editora norte-americana BOOM! Studios especializada em HQ e graphic novel.

A primeira edição foi publicada em 09 de Setembro de 2014. A editora Devir (editora que tem um vasto catalogo de quadrinhos) trouxe para o Brasil a primeira edição em 26 de Janeiro 2017.

Em Dead Letters acompanhamos Sam Whistler ao acordar em um motel de quinta categoria, com os braços enfaixados, um revólver na escrivaninha e sem se lembrar de nada: como chegou ali, onde está e até mesmo sua própria identidade.

Sam vai precisar de todos os truques de seu repertório esquecido para atravessar uma terra maravilhosa, de gangues sangrentas, femmes fatales e grandes segredos. Essa nova abordagem das histórias policiais segue um caminho sombrio e tortuoso que leva os leitores a lugares inesperados.

Nessa edição que reúne os volumes 09-12, depois de expandir a guerra de gangues da periferia até todas as áreas do Purgatório entre o Céu e o Inferno, Sam Whistler, o criminoso regenerado, precisa fazer uma escolha: tentar unir todas as diversas facções sob sua bandeira em busca da independência da região conhecida como “Aqui”, ou ir atrás de Deus, e talvez encontrar um caminho de volta para casa.

A trama de Dead Letters é um misto de John Constantine, Preacher e filmes de gangues como Rei de Nova Iorque, de 1990 e Os Donos da Noite, de 2007.

O roteiro da HQ fica por conta Christopher Sebela, que faz de Dead Letters muito interessante, mas peca com o excesso de texto; o que deixa a leitura cansativa devido o personagem principal ser um tagarela.

A arte de Chris Visions tem uma narrativa gráfica instigante, mas é bem poluída o que acaba atrapalhando o entendimento da arte e deixando por vezes a leitura confusa por conta da colorização escura.

Editora: Devir

Roteiro: Christopher Sebela

Arte: Chris Visions

Páginas: 112

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