O Volume 2 de Saga tem início com um mergulho no passado de Marko e sua família, enquanto descobrimos mais sobre a guerra entre ambos os lados, cujo início aconteceu muitos anos antes dos nossos protagonistas nascerem.
Ao fim do flashback, retornamos ao mesmo momento em que o primeiro volume terminou. Com uma visita inesperada, ocorrem confrontos que excedem qualquer barreira de civilidade. Após o banimento de uma certa fantasma/babá, uma calma se seguiria e logo tornaria tudo mais tranquilo e revelador.
Hazel, fruto do amor de Marko e Alana, em seus primeiros dias de vida passa por muito mais aventuras do que uma bebê normal, afinal, o que o primeiro híbrido entre duas raças em guerra há séculos, os luarinos e os nascidos em Aterro abominavam qualquer ligação ou contato com aqueles atrás de suas linhas inimigas.
As artes de Fiona Staples parecem ter subido mais alguns níveis, da primeira edição para a segunda. Aqui, vemos a artista tomar mais liberdade e produzir artes que vão desde uma criatura alienígena que nos remetem a um ogro gigantesco, até mesmo a planetas bizarros e uma criatura chamada de “O Chupa Tempo“.
É incrível como a história de Saga se lança para frente, mesmo dando dois ou três passos para trás. A obra faz isso utilizando artifícios de roteiro e pequenos detalhes jogados como em uma “conversa casual”. Isso tudo nos faz perceber como o roteiro de Brian K. Vaughan é incrível, e realmente o coloca como um dos mais brilhantes escritores do século.
5,0 / 5,0
Editora: Devir
Autor: Brian K. Vaughan
Páginas: 154
A Devir está lançando reimpressões de Saga, e é a sua chance de garantir a sua cópia!
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