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CRÍTICA – Círculo de Fogo: The Black (2ª temporada, 2022, Netflix)

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CRÍTICA - Círculo de Fogo: The Black (2ª temporada, 2022, Netflix)

A série de animação Círculo de Fogo: The Black (Pacific Rim: The Black) baseada na franquia cinematográfica de Círculo de Fogo (Pacific Rim), produzida por Guillermo del Toro, retorna para sua segunda temporada nos apresentando o princípio do fim, onde o mundo que conhecíamos está destruído, com seus continentes devastados e suas metrópoles arrasadas.

A Austrália também foi invadida por Kaiju, forçando a evacuação de toda a população e os últimos sobreviventes para abrigos e é quando os irmãos Taylor e Hayley ficaram para trás.

Lançada ontem (19), a segunda temporada aparentemente conclui a jornada dos irmãos.

SINOPSE

A Terra foi devastada pelos Kaiju, acredita-se que em Sidney, na Austrália, o um último QG com Jaegers em atividade na luta contra os gigantes monstros ainda resiste e abordo do Jaeger Atlas Destroyer, os irmãos Taylor e Hayley seguem em sua jornada até lá na esperança de encontrarem abrigo e seus pais desaparecidos; mas, em paralelo descobrirão junto com Mei e Garoto um novo significado para “família”.

ANÁLISE

Mei, Garoto, Hayley e Taylor com o Atlas Destroyer.

O primeiro filme Círculo de Fogo (2013), foi um espetáculo para os fãs de filmes de Kaiju, porém sua sequência, Círculo de Fogo: A Revolta (2018) beirou a galhofice, mesmo tento incríveis novos Jaegers; com a animação Círculo de Fogo: The Black (2021), os fãs tiveram um pequeno alento mesmo que o nível de qualidade não tenha alcançado o primogênito da franquia.

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PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Círculo de Fogo: The Black (1ª temporada, 2021, Netflix)

Agora, nove anos depois do primeiro filme, a segunda temporada da animação retorna com seus 7 episódios com duração média de 20min.; igual a temporada anterior. Um ponto positivo, já que os poucos e curtos episódios são convidativos para uma rápida maratona. Por outro lado, a produção tem poucas – ou quase nenhuma – emoção.

Continuamos exatamente de onde a temporada anterior parou, mas sem grandes surpresas. Somos apresentados brevemente a dois novos personagens, descobrimos o que aconteceu com os pais desaparecidos dos protagonistas e chegamos ao fim sem respostas sobre os personagens secundários.

Por ser tão curta, a temporada conclui bem a jornada dos protagonistas que saem do ponto A ao ponto B em busca de seus pais; mas ao longo do percurso eles criam fortes laços com personagens secundários, Mei e principalmente o híbrido Garoto, mas infelizmente ficamos com mais perguntas que respostas sobre o futuro deles.

Mei irá acessar todas as suas memórias?

Quem criou o Garoto? De onde ele veio? Ele será utilizado como uma arma?

E a Alta Sacerdotisa das Irmãs, como ela era um híbrido?

VEREDITO

Pelo ponto de vista dos protagonistas, Círculo de Fogo: The Black chegou ao seu fim de forma satisfatória; por outro lado, seus personagens coadjuvantes precisam de algumas respostas. Particularmente, prefiro ficar sem elas. Uma nova temporada serviria apenas para esticar algo que não precisamos e então vir a cometer o erro das franquias que não souberam a hora de parar. Falei sobre isso nesta publicação.

A animação não é a melhor do catálogo da gigante do streaming mas certamente serve de entretenimento para os órfãos fãs da franquia dos Kaiju e Jaegers.

3,0 / 5,0

Assista ao trailer original:

A segunda temporada de Círculo de Fogo: The Black já está disponível na Netflix.

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