Início SÉRIE Crítica CRÍTICA – PEN15 (1ª temporada, 2019, Paramount+)

CRÍTICA – PEN15 (1ª temporada, 2019, Paramount+)

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PEN15 é uma série de comédia original do Hulu distribuída no Brasil pelo streaming Paramount+. Confira nossa crítica da 1ª temporada.

Lançada em 2019, a série PEN15 é original do Hulu e distribuída no Brasil pelo streaming Paramount+. A comédia criada por Maya Erskine, Anna Konkle e Sam Zvibleman atualmente possui duas temporadas.

Ambientada no começo dos anos 2000, PEN15 acompanha duas adolescentes que são melhores amigas, seus dramas escolares e esta fase tão complicada que é a adolescência.

O principal motivo dessa produção ser tão diferente das demais é que as próprias criadoras, Maya Erskine e Anna Konkle, estão na casa dos 30 anos e interpretam duas meninas de 13, enquanto todos os outros personagens adolescentes são realmente trabalhados por atores mais novos.

SINOPSE DE PEN15

Duas comediantes se vestem como se tivessem 13 anos e vão à escola com jovens da mesma idade.

As duas melhores amigas, Maya e Anna, estão super empolgadas pelo novo ano letivo e com muitas expectativas sobre o Ensino Médio, pois se sentem mais velhas e preparadas para o primeiro beijo.

ANÁLISE

A série PEN15 se passa no início dos anos 2000, período em que todo mundo amava Spice Girls, Britney Spears e o homem mais cobiçado do momento, Leonardo DiCaprio.

Abraçando essas características e mais, como canetas cor de rosa com pluma, pulseiras de miçanga, entre outros pontos bem nostálgicos, Maya e Anna conseguem nos transportar de volta para essa época sem pesar na mão e ficar muito caricato, de um jeito bem leve. Ou seja, o primeiro elogio é referente à ambientação, que ficou perfeita.

Para além dessa observação, o jogo de câmeras sem uso de efeitos especiais, apenas alternando o ângulo e com pequenas edições, também deve ser reconhecido positivamente.

Outro mérito de PEN15 são os personagens adolescentes, realmente interpretados por atores bem mais novos, enquanto interagem com as atrizes e criadoras da série, que estão na fase adulta.

Portanto, respeitando a diferença de idade, as atuações conseguem abordar a sexualidade muito peculiar dos adolescentes. Com uma atuação simplesmente impecável, as grandes estrelas de PEN15 conseguem “enganar” e ter tanto a aparência quanto o comportamento de meninas de 13 anos.

Destaco também o fato de PEN15 abordar Maya como uma filha de mulher japonesa, retratando a diferença cultural e o racismo de modo espetacular.

Porém, os primeiros episódios da série não são tão bons com relação ao ritmo, sendo bastante lento e até um pouco chatos. Isso dificulta dar atenção total e a oportunidade que o seriado merece.

O problema começa a desvanecer quando se aproxima do final da temporada.

VEREDITO

A série PEN15 possui ambientação, atuações e um jogo de cintura muito, muito bons. Entretanto, seu início é bem lento, o que pode acarretar desistência.

Para alguns, como eu, o fator conquistador é a abordagem do racismo contra japoneses e a forma completamente diferente, introduzido e trabalhado, sem perder a característica mais marcante que é o cômico, quase absurdo.

A produção começa a melhorar no final, deixando um sabor de saudade e curiosidade para a segunda temporada. 

4,0 / 5,0

Assista ao trailer da primeira temporada de PEN15:

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