Início SÉRIE Crítica CRÍTICA – Sky Rojo (2ª temporada, 2021, Netflix)

CRÍTICA – Sky Rojo (2ª temporada, 2021, Netflix)

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A 2ª temporada de Sky Rojo continua a contar a história de Coral, Wendy e Gina, que enfrentam inimigos em busca de liberdade e vingança

Para quem estava com saudades das três amigas pode comemorar! A segunda temporada de Sky Rojo, série original da Netflix, já está disponível em seu catálogo.

SINOPSE

A série acompanha a fuga de Wendy (Lali Espósito), Gina (Yany Prado) e Coral (Verónica Sánchez). Cansadas da opressão do mundo da prostituição, elas rebelam contra seu cafetão Romeo (Asier Etxeandia).

Desesperadas pela liberdade e com desejo de vingança, Coral, Wendy e Gina continuam a enfrentar seus inimigos, que começam a se voltar uns contra os outros.

ANÁLISE DE SKY ROJO

Com o formato de 8 episódios com cerca de 30 minutos cada, a primeira temporada de Sky Rojo foi mais introdutória, mostrando a história de cada um e explicando o motivo que levaram as três amigas a se prostituírem.

Esse formato foi uma sacada de mestre e se repetiu nesta segunda temporada, que está muito mais agitada.

Quem acompanhou a primeira temporada e ficou com o coração na boca de ansiedade e felicidade, acreditando que a Coral conseguiria resolver tudo com o cafetão Romeo, agora viverá um novo turbilão de emoções. Isso porque a perseguição frenética de Romeo contra Coral e suas amigas se estende aos irmãos Moisés (Miguel Ángel Silvestre) e Christian (Enric Auquer).

Eles continuam acatando as ordens do Romeo, enquanto se questionam se tudo não faz mais parte da gratidão, e sim de ser capacho de um homem mais louco e ganancioso que eles.

A dualidade dos irmãos Moisés e Christian, por vezes, é favorável às ex-prostitutas, o que dá um toque a mais à trama, porque nunca sabemos até que ponto essa violência desenfreada pode chegar.

Não podemos esquecer que Coral está viciada em drogas e homens não aceitam perder, não é mesmo?

Assim, a dúvida se estende em Coral, que tenta jogar com sua inteligência e com a fraqueza que Moisés sente por ela. Apesar de tomar atitudes erradas devido ao seu vício, ela mostra que continua conseguindo persuadir.

Porém, apesar de ser ótimo assistir à genialidade de Coral e a capacidade que Wendy tem de se controlar mesmo com tantos traumas, Gina fica totalmente apagada nessa temporada. Sua personagem fica mais de apoio caso as outras precisem de cuidados.

Enquanto a segunda temporada de Sky Rojo não se preocupa em trabalhar com todo o potencial que Gina tem, a trama acaba focando muito em um antigo cliente da Wendy. Em alguns momentos, a narrativa fica entre mostrar que ele é um abusador, e em outros tenta apelar para o emocional, como uma tentativa de justificar suas atitudes.

Apesar de Sky Rojo não ter bem definidos os arcos de seus personagens, o seriado faz questão de seguir no foco dos perigos da prostituição, indo contra a recente maré de glamourização e expressando que não há justificativas para que homens considerem mulheres como produtos.

VEREDITO

O primeiro ano de Sky Rojo foi excelente, pois teve o perfeito equilíbrio de drama e ação. Isso não aconteceu agora na segunda temporada, que está mais centrada em cenas eletrizantes de perseguição.

Portanto, não é ruim, mas não possui a mesma maestria na direção que a primeira temporada teve. Mesmo assim, deixo aqui meus parabéns por ter um bom ritmo ao longo da temporada, não permitindo que Sky Rojo seja entediante e repetitiva.

E, claro, Sky Rojo conseguiu obter a minha curiosidade para saber se, enfim, as meninas serão riquíssimas e livres.

4,0 / 5,0

Assista ao trailer legendado:

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