Início SÉRIE Crítica CRÍTICA – The Liberator (2020, Netflix) | Feededigno

CRÍTICA – The Liberator (2020, Netflix) | Feededigno

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The Liberator

The Liberator é uma série baseada no livro O Libertador: Uma Odisseia de 500 Dias do Soldado da Segunda Guerra Mundial, de Alex Kershaw e chega nesta quarta-feira (11), ao catálogo da Netflix.

SINOPSE

Um grupo de soldados incomuns do exército americano parte para a Europa em uma missão sangrenta, pois a Segunda Guerra Mundial está em seu ápice. Liderados por Felix Sparks (Bradley James II), eles devem lutar contra o nazismo e o preconceito de seus aliados, pois a segregação está em voga.

ANÁLISE

A série The Liberator veio para revolucionar o mercado, uma vez que é a primeira vez que a Netflix trabalha com uma tecnologia chamada Trioscope Enhanced Hybrid Animation, que combina CGI com performances live-action.

A inovação é uma faca de dois gumes, visto que há uma certa estranheza, ao mesmo tempo que temos uma empolgação pela experiência. A textura dos personagens e das cores lembram muito cutscenes de videogames, principalmente dos jogos do Batman da Telltale. Os movimentos são mais lentos e artificiais em alguns momentos, afinal, a ferramenta é nova.

Sobre a história, aqui estão os pontos mais controversos da série, por exemplo. Se por um lado temos um protagonista carismático e de caráter ilibado em um período traumático da sociedade, pelo outro, o grupo formado por indígenas e mexicanos-americanos que deveriam ser o destaque ficam em segundo plano.

Um personagem poderia ser o nome da série: Samuel Pé-Frio (Martin Sensmeier), indígena e com uma excelente história, todavia, mal explorada e que fica nos diálogos.

Diferente de Destacamento Blood, longa no qual os negros têm destaque por ser um grupo outsider no Vietnã e que tem sua história representada, por exemplo, The Liberator joga simples, pois tem medo de se arriscar.

Por conta da tecnologia, as cenas de ação perdem o peso dramático, fazendo com que o trabalho da mixagem de som seja dobrado. As trilhas sonoras são usadas o tempo todo para trazer uma carga maior aos acontecimentos, pois não temos isso nas atuações, tampouco na direção que falha ao entregar mais do mesmo.

VEREDITO

The Liberator poderia ser uma série memorável por conta de suas inovações de roteiro e visuais, todavia, sua falta de coragem a deixa na mesma estante de várias obras adaptadas da Segunda Guerra Mundial, uma pena para um produto que tinha tudo para ser incrível.

2,5 / 5,0

Confira o trailer legendado:

The Liberator chega à Netflix no dia 11 de novembro.

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