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Tales From The Loop | Primeiras impressões da nova série da Amazon

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Tales From The Loop | Primeiras impressões da nova série da Amazon

A série Tales From The Loop é a nova aposta do serviço de streaming da Amazon. Produzida por Matt Reeves (Trilogia Planeta dos Macacos, The Batman) e criada por Nathaniel Halpern, o seriado se inspira nas pinturas do artista sueco Simon Stålenhag publicadas no livro homônimo de 2015.

As pinturas também foram utilizadas como inspiração para um RPG de mesa em 2017, mas apenas em 2020 a história ganhou o seu primeiro formato audiovisual.

A Amazon Prime Video disponibilizou três episódios do seriado para fazermos essas primeiras impressões: 1, 4 e 6 (de um total de 8 episódios).

Cada um dos episódios possui uma história fechada dentro de seu arco, como pequenos contos que iniciam e finalizam durante a exibição. Entretanto, os personagens que são apresentados no primeiro episódio aparecem também nos outros, mostrando que tudo está conectado – de alguma forma que ainda não sabemos.

No monólogo inicial, interpretado magistralmente por Jonathan Pryce, somos apresentados à cidade americana de Mercer, em Ohio. Diferentemente da cidade exibida no livro de Stålenhag (em que os contos acontecem numa cidade do interior da Suécia chamada Mälaröarna), a série traz a realidade distópica das pinturas para os Estados Unidos.

Os moradores de Mercer vivem sobre um laboratório chamado Mercer Center for Experimental Physics (MCEP). Localizado no subsolo da cidade, o laboratório criado por Russ Willard (personagem de Jonathan Pryce) abriga uma máquina responsável por tornar o impossível em algo possível. As pessoas que moram na cidade acabam chamando o espaço de The Loop e, se alguma pessoa encostar o ouvido no chão, pode ouvir o grande globo se mover como batidas de um coração.

Os personagens que conhecemos nesses três episódios estão conectados a Russ. São eles: sua esposa Klara (Jane Alexander), sua cunhada Loretta (Rebecca Hall), seus netos Cole (Duncan Joiner) e Jakob (Daniel Zolghadri), seu filho George (Paul Schneider), e um funcionário do MCEP chamado Gaddis (Ato Essandoh). Todas as histórias apresentadas envolvem consequências do The Loop em suas vidas, pois mesmo embaixo da terra, situações bizarras acabam acontecendo na vida das pessoas na superfície.

A série é visualmente incrível e se torna ainda mais interessante depois que você conhece as pinturas de Simon Stålenhag.

A riqueza de detalhes empregada nos cenários e na montagem dos episódios é de encher os olhos. Todo o trabalho técnico do seriado é impecável, sendo extremamente parecido com as pinturas de Stålenhag.

O mais legal do trabalho do Simon Stålenhag – e que é trazido para o seriado – é a fusão do mundo real e comum de uma cidade do interior, com robôs, carros flutuantes e tecnologia extremamente avançada. Em algumas cenas, computadores dos anos 80 e televisores de tubo contrastam com tecnologias que mais parecem alienígenas.

O formato de episódios fechados (pelo menos, até onde pudemos observar), passa uma ideia parecida com os episódios de The Twilight Zone, também da Amazon Prime Video. Situações que parecem impossíveis e que, ao final, trazem uma lição especial para quem está consumindo o conteúdo.

Temas como aceitação, luto e autoconhecimento são abordados durante a trama.

Com um formato que traz protagonistas diferentes a cada novo capítulo, Tales From The Loop possibilita que vários atores possam brilhar em cena. As atuações – até aqui – são bem satisfatórias, principalmente as de Jonathan Pryce e Ato Essandoh. O episódio protagonizado por Essandoh traz uma mensagem empática, reflexiva e interessante, e é o meu favorito entre os episódios assistidos até aqui.

Tales From The Loop estreia no dia 3 de Abril e você pode esperar nossa crítica completa, aqui no site, logo após o lançamento. Estamos muito ansiosos para assistir a todos os capítulos!



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