Início FILMES Crítica CRÍTICA – A Galeria dos Corações Partidos (2020, Natalie Krinsky)

CRÍTICA – A Galeria dos Corações Partidos (2020, Natalie Krinsky)

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A Galeria dos Corações Partidos é um filme dirigido e roteirizado por Natalie Krinsky e já está disponível on demand para aluguel e compra.

SINOPSE

Lucy é uma jovem artista que é dispensada pelo namorado e do seu emprego dos sonhos. Depois do baque, ela junta todas os itens que o seu amor deixou para trás e monta A Galeria dos Corações Partidos, um local onde as pessoas vão para revigorar suas energias.

ANÁLISE

A Galeria dos Corações Partidos é uma comédia romântica bem diferente das demais, pois lida de forma muito divertida com algo doloroso: o término. 

Ao tratar do assunto com naturalidade, mas também, com irreverência, o filme dirigido e roteirizado pela estreante Natalie Krinsky tem muito charme e simpatia. 

Simpatia talvez seja a palavra certa para descrever o longa, pois os personagens são muito carismáticos e tem uma aura bastante positiva. 

Começando pela protagonista Lucy, interpretada por Geraldine Viswanathan (Não Vai Dar) que é engraçada, sarcástica e peculiar, visto que ela possui diversos términos na conta, e isto fez dela uma mulher insegura, que coloca suas frustrações amorosas no apego aos presentes e lembranças do passado. Os itens são uma espécie de âncora dela, algo muito natural para todos nós que já sofremos por alguém em algum momento da vida. 

Já seu parceiro de empreitada, Nick, interpretado por Dacre Montgomery (Stranger Things) é charmoso e possui uma leveza, uma vez que é um homem que se deixa levar pelas situações, vivendo um dia de cada vez da melhor forma possível. 

A dinâmica entre os dois funciona muito bem, pois há uma química muito grande por conta das boas atuações e roteiro afiado. Não tem como não torcer por eles individualmente ou como casal. 

O núcleo de apoio funciona muito bem também, uma vez que as atuações dos demais se sobressai, com destaques para os ótimos Utkarsh Ambudkar (Max), Phillipa Soo (Nadine), Molly Gordon (Amanda) e Bernadette Peters (Eva). 

DIREÇÃO

A direção é competente, visto que tira o melhor do elenco e ainda consegue colocar um charme em situações do cotidiano, usando bem as cores vivas e diversidade de Nova Iorque.

A forma diferenciada de contar uma história de amor é bem realizada aqui, pois temos uma mulher que quer se amar primeiro e depois amar aos outros. A Galeria dos Corações Partidos é uma história sobre amor próprio e amadurecimento.

VEREDITO

A Galeria dos Corações Partidos é uma ótima pedida para quem gosta de comédias românticas, pois é bem diferente do usual. Irreverente, o longa tem muito para contar, afinal, não se trata apenas de uma simples história de amor.

Com uma trama de superação e amadurecimento, o filme se lança como uma ótima surpresa em um ano em que fomos obrigados a olhar para dentro, pois estamos cada vez mais intimistas em nosso mundinho.

4,0 / 5,0

Confira o trailer de A Galeria dos Corações Partidos:

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