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CRÍTICA – Carnaval (2021, Leandro Neri)

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CRÍTICA - Carnaval (2021, Leandro Neri)

Carnaval é a mais nova aposta da Netflix para reforçar a lista de comédias nacionais presentes no catálogo do serviço, se juntando aos já lançados: Ricos de Amor, Não Vamos Pagar Nada e Cabras da Peste.

Além das protagonistas vividas por Giovana CordeiroSamya Pascotto, GKay e Bruna Inocencio, o elenco conta com nomes como Flavia PavanelliMicael BorgesJean PedroNikolas Antunes e Rafael Medrado.

SINOPSE

A influenciadora digital Nina (Giovana Cordeiro), que descobre um vídeo de traição do namorado sendo viralizado e, no intuito de superar o término, usa seus contatos para viajar para Salvador no Carnaval junto com as três melhores amigas, com tudo pago. Além de trazer muitos seguidores para a influenciadora, a viagem vai fazer com que as amigas redescubram o valor da amizade.

ANÁLISE

Com produção da Camisa Listrada em parceria com a Netflix Brasil; assinam o roteiro Audemir Leuzinger e Luisa Mascarenhas, com a direção de Leandro Neri.

Nina, Vivi, Michele e Mayra.

No longa, Nina é uma aspirante a digital influencer que descobre a traição do namorado por meio de um vídeo e acaba virando meme na internet. Ela então resolve embarcar para o Carnaval de Salvador com tudo pago (a famosa permuta) ao lado das amigas Vivi (Samya Pascotto), Michele (GKay) e Mayra (Bruna Inocencio).

Vivi é a geek do grupo, e vive a folia pela primeira vez longe dos seus games e séries; Michele é a amiga sincerona e pegadora que não tem tempo para perder; Já Mayra é a mais espiritualizada, que vai precisar superar seus medos e ansiedades.

Flavia Pavanelli é a influenciadora superstar Luana, inspiração para Nina na busca por mais seguidores e engajamento.

Micael Borges é Freddy, o mais novo astro do axé e anfitrião de Nina e suas amigas.

VEREDITO

Carnaval é mais uma tentativa de trazer mais público para o cinema nacional, mas a tentativa louvável se perde ao apresentar um elenco sem carisma e um roteiro mal dirigido.

Ao tentar abraçar todos os públicos, o novo lançamento da gigante do streaming cria personagens extremamente estereotipados (como a geek e a periguete povão) e perde grandes oportunidades por não se aprofundar na história das protagonistas, nem no Candomblé e tampouco na maior festa do país que dá título ao longa.

Com tantos blocos de rua, escolas de samba e trios elétricos que se espalham por todo Brasil, o filme não ousa ao mostrar o poder que esse feriado tem de criar histórias inesquecíveis. Eu particularmente tenho várias! Mas Carnaval, da Netflix, é esquecível.

Momento vergonha alheia: O primeiro ato conta com uma festa na piscina no melhor estilo clipe de funk produzido pelo Kondzilla.

No fim, Carnaval ainda tenta surpreender com um plot-twist; mas como na folia, dificilmente o último dia consegue salvar todo um feriadão fracassado.

1,5 / 5,0

Assista ao trailer:

Carnaval chega ao catálogo da Netflix no dia 2 de junho.

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