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CRÍTICA – Lightyear (2022, Angus MacLane)

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CRÍTICA - Lightyear (2022, Angus MacLane)

Para a alegria dos fãs da franquia Toy Story chega este mês às salas de cinema a animação Lightyear, entretanto, apesar da ligação com Andy, a produção não é uma continuação da franquia que foi encerrada em 2019.

No elenco de dublagem original temos: Chris Evans, Taika Waititi, Keke Palmer, Uzo Aduba, Dale Soules, James Brolin, Peter Sohn, entre outros. Já na dublagem nacional temos Marcos Mion, Flora Paulita, Adriana Pissardini, César Marchetti, entre outros.

Lightyear estreia dia 16 de junho.

SINOPSE

Depois que em um teste de voo da nave espacial faz com que ele vá para um planeta hostil e fique abandonado a 4,2 milhões de anos-luz da Terra ao lado de sua comandante e sua tripulação, o Patrulheiro Espacial Buzz (Chris Evans/Marcos Mion) tenta encontrar um caminho de volta para casa através do espaço e do tempo, ele descobre que já se passaram muitos anos desde seu teste de voo e que os descendentes de seus amigos, um grupo de recrutas ambiciosos, e seu charmoso gato companheiro robô, Sox (Peter Sohn/César Marchetti). Para complicar as coisas, uma presença alienígena imponente com um exército de robôs implacáveis surge ameaçando a missão.

ANÁLISE

A animação Lightyear é uma aventura de ação de ficção científica e a história de origem definitiva de Buzz Lightyear, o herói que inspirou o brinquedo em Toy Story (1995). Apesar da origem do personagem na famosa franquia de animação dos brinquedos que possuem vida, aqui a produção se desprende de suas raízes e alça voo solo.

O primeiro ponto que chama atenção é a mudança na dublagem nacional. Para os que acompanharam toda a franquia Toy Story, Guilherme Briggs é a voz do Buzz Lightyear e nem em nossos piores pesadelos os fãs imaginariam uma mudança na dublagem, mas Marcos Mion faz um excelente trabalho e a estranheza dura apenas breves minutos iniciais; para rapidamente tornar-se natural ao icônico Patrulheiro Espacial.

Da esquerda para a direita: Izzy, Buzz, Sox, Mo e Darby.

Com um estratégia ousada de se desvincular de Toy Story, a Pixar precisava apresentar toda uma base de novos personagens para orbitarem ao redor do protagonista e aqui conhecemos figuras como: Alicia Hawthorne, Izzy Hawthorne, Darby, Mo Morrison, o gatinho robô Sox; e claro, seu arqui-inimigo Zurg.

Todos funcionam muito bem, com exceção de Mo que demora um pouco mais para superar suas dificuldade, mas nada que impeça o bom desenvolvimento do longa como um todo; e destaque para Darby, uma senhorinha divertidíssima que é “apaixonada por violência”.

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Lightyear é uma animação bem equilibrada e que preenche todos os quesitos do “check list de animações Disney”:

  • Boas piadas? Tem;
  • Boas cenas de ação? Tem;
  • Personagens distintos e carismáticos? Tem;
  • Equilíbrio entre ação, humor e mensagem de moral da história? Tem;
  • Momentos sensíveis para dar nó na garganta e segurarmos as lágrimas? Tem.

Além disso, é muito importante ressaltar que a produção dirigida por Angus MacLane é um marco entre as animações da Disney por ser a primeira a apresentar para o público infantil um casal gay. Podemos ver aqui a história sendo feita e a delicadeza de como isso é mostrado é algo a ser aplaudido.

Ver o desenvolvimento da amizade de Buzz e Alicia é algo divertido, porém com o passar do tempo e o amadurecimento dessa amizade é natural que o melhor amigo conheça muito bem sua amiga; e sua orientação sexual – não precisa palavras. Consequentemente, quando a amiga conta para Buzz sobre estar em um relacionamento, a reação de Buzz é a melhor que poderíamos esperar.

Toda a sequência pode ser extremamente natural e passar despercebida por olhos desatentos, mas esse é o objetivo da empatia. Ser natural. Amor é amor.

VEREDITO

Buzz em Toy Story, de 1995 (esquerda) e em Lightyear, de 2022 (direita).

Com um visual muito superior e se desprendendo completamente da franquia Toy Story, a produção é um filme de origem completo e que chega com força suficiente para ir ao infinito e além.

Lightyear até o momento voa na velocidade da luz como a melhor animação do ano.

5,0 / 5,0

Assista ao trailer:

Lightyear chega aos cinemas no dia 16 de junho.

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