Início SÉRIE Crítica PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Maldivas (1ª temporada, 2022, Netflix)

PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Maldivas (1ª temporada, 2022, Netflix)

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PRIMEIRAS IMPRESSÕES - Maldivas (1ª temporada, 2022, Netflix)

Maldivas é a nova série brasileira da Netflix. A produção é protagonizada por Manu Gavassi, Bruna Marquezine, Sheron Menezzes, Carol Castro e Natalia Klen, e usa da narrativa whodunit para desenvolver a sua história.

Nós tivemos a oportunidade de assistir aos três primeiros episódios do seriado. Confira o que achamos.

SINOPSE

Tentando desvendar um mistério, uma jovem se muda para um condomínio de luxo, cheio de moradores peculiares e muito suspeitos.

ANÁLISE

Criada por Natalia Klen, Maldivas é uma série no moldes whodunit que bebe bastante de referências clássicas, como as histórias de Agatha Christie. Sua história se assemelha, em alguns momentos, a outro hit de comédia lançado no ano passado: Only Murders in the Building, série do Hulu disponível na Star+.

Liz (Bruna Marquezine) está em busca de respostas sobre sua mãe, mas acaba chegando até ela no momento exato de sua morte. Vivendo no condomínio Maldivas, um complexo de luxo na Barra da Tijuca, sua mãe não era uma pessoa bem quista pelas “rainhas” do condomínio: Milene (Manu Gavassi), Kat (Carol Castro) e Rayssa (Sheron Menezzes).

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Mesmo com episódios com média de 30 minutos de duração, o roteiro toma o tempo necessário para apresentar as personagens principais, elencando suas qualidades e defeitos. Toda a apresentação é feita com um grande apelo visual, que talvez seja uma das grandes marcas de Maldivas, pois constrói um contexto atrelado a referências da cultura brasileira.

Há um grande cuidado na questão visual e design de produção, seja pela ambientação do condomínio que possui uma estética instagramável e condizente com a personalidade de Milene; ou por elementos da nossa cultura popular apresentados nos arcos de Rayssa e Liz.

Maldivas é uma série que possui grande personalidade, mesmo que explore elementos investigativos já muito conhecidos. O carisma das personagens principais ajuda a conduzir a trama, explorando um estilo Meninas Malvadas (2004) de relacionamento.

Apesar dos aspectos técnicos terem me chamado mais a atenção nesses três primeiros episódios, o roteiro de Klen funciona muito bem. Há indiretas muito pontuais, principalmente nos diálogos de Manu Gavassi, que utiliza seus trejeitos já tão conhecidos para compor sua personagem.

É claro que, até o episódio em que eu assisti, Maldivas não reinventa a roda em tramas de investigação. Existem algumas facilitadas no roteiro que muito remetem aos anos 1990, quando os personagens exibiam qualificações específicas para que determinada situação pudesse seguir em frente. Atrelado ao elemento de narração explorado por Klen, esses detalhes tornam tudo mais camp e engraçado.

Por trás das personalidades de Mulheres Ricas, as personagens possuem seus próprios demônios, e os episódios conseguem dividir momentos específicos para que cada uma delas explique essas situações. Até o momento, acho que Gavassi e Marquezine são as que mais possuem tempo de tela, mas Menezzes e Castro também tem bastante espaço para se desenvolver.

VEREDITO

Com três episódios interessantes, Maldivas começa com o pé direito como uma ótima produção nacional. Descontraída, engraçada e tecnicamente sólida, o seriado tem tudo para aparecer no top 10 da Netflix em sua estreia. Se a produção seguir com boas decisões criativas, os próximos episódios tem potencial de desenvolver uma ótima trama de investigação.

Assista ao trailer:

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