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CRÍTICA – O Pálido Olho Azul (2023, Scott Cooper)

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O Pálido Olho Azul

O Pálido Olho Azul conta uma história única no que diz respeito à uma visão completamente diferente do que tínhamos do autor gótico Edgar Allan Poe até então. Estrelado por Christian Bale e por Harry Melling, nos aprofundamos mais na história que parece rasa, mas que conta com um roteiro que nos leva pelas excentricidades de Poe (Harry Melling) e o detetive Augustus Landor (Christian Bale).

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Com uma história que choca por seus efeitos práticos, o filme nos permite tecer comentários não apenas da direção de Scott Cooper, mas também dessa nova parceria entre o diretor e Christian Bale – após Tudo por Justiça de 2003.

SINOPSE

Um detetive aposentado recruta um cadete chamado Edgar Allan Poe para ajudar a investigar um terrível assassinato na Academia Militar dos EUA.

ANÁLISE

O longa adapta os acontecimentos do romance homônimo de Louis Bayard de 2003. Ambientado em 1830, o longa nos apresenta a investigação do detetive aposentado Augustus Landor, que após ser retirado da aposentadoria a pedido de um antigo amigo do exército, vê entre os cadetes alguém que parece ser muito mais promissor do que sua forma física demonstra.

A interpretação estranha e por vezes incômoda de Harry Melling nos faz ver por vezes no rosto do ator britânico a estranheza presente nas antigas fotos tiradas do autor estadunidense. E podem fazer dessa versão de Poe, a melhor até então da cultura pop.

As peripécias dos dois investigadores, giram em torno de descobrir quem está matando cadetes do exército americano. Mas com detalhes bem peculiares, essas mortes contam com indícios de que rituais satânicos podem ter sido realizados nos indivíduos, culminando em suas mortes. A visão que temos do personagem de Poe, bem como de Landor, e seu aprofundamento, nos permitem entender um pouco mais sobre aquela realidade e aquela história.

VEREDITO

Por contar uma história que parece se chafurdar no legado gótico de Poe, o longa faz um uso extenso da época e do ano em que ele é ambientado, o pesado inverno de Nova York de 1830. O tom azulado do longa, nos permite entender por vezes a beleza única que Poe via não apenas na morte, mas também no macabro. Com um tom por vezes pessimista e contando com um quê de uma depressão não diagnosticada, o longa nos surpreende e nos faz entender que: Edgar Allan Poe é bem mais do que você o considera capaz.

5,0 / 5,0

O Pálido Olho Azul estreou na Netflix no dia 6 de janeiro.

Confira o trailer do longa:

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