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CRÍTICA – Treze Vidas: O Resgate (2022, Ron Howard)

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CRÍTICA - Treze Vidas: O Resgate (2022, Ron Howard)

Treze Vidas: O Resgate é mais novo filme de Ron Howard e trata de uma história real que aconteceu em 2018 na Tailândia, quando 12 meninos e seu técnico de futebol ficaram presos em uma caverna.

O longa tem roteiro de William Nicholson e Don MacPherson, já no elenco estão Colin Farrell, Viggo Mortensen e Joel Edgerton.

O longa está disponível no catálogo do Prime Video.

SINOPSE

A produção narra a história real do esforço global para resgatar um time de futebol tailandês que ficou preso na caverna Tham Luang durante uma tempestade. Enfrentando um ambiente hostil, uma equipe composta pelos mergulhadores mais habilidosos e experientes do mundo se junta às forças tailandesas e voluntários para tentar resgatar os doze meninos e seu treinador. Com poucas chances e um mundo inteiro assistindo, o grupo vivencia o maior desafio de suas vidas.

ANÁLISE

Filmes sobre tragédias reais tendem a ser meio água com açúcar, visto que, antes mesmo dos créditos subirem já sabemos como as coisas irão terminar. Ainda mais, se a tal tragédia caiu nas graças da mídia e percorreu o mundo todo. Este, é justamente o caso de Treze Vidas: O Resgate, tanto para bem, como para o mal; o filme de Ron Howard dá voltas para chegar em um final já sabido, mas que ainda assim pode ser emocionante. 

Howard é um cineasta bastante conhecido e sua filmografia reserva alguns bons filmes. No entanto, aqui, o diretor se encarrega de ser o mais direto possível, sem tempo para floreios o longa que possui mais de duas horas conta em detalhes como trezes tailandeses foram salvos de uma caverna que estava sendo inundada.

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Nessa pressa de ir direto ao resgate, o diretor perde de introduzir os meninos e o treinador que ficaram presos. Sem contar o início do filme que mostra como o grupo foi parar no local, passamos mais de uma hora de filme para saber como eles estão sobrevivendo dentro da caverna. Uma oportunidade perdida para um filme que deseja focar em uma história que termina com um final feliz. 

Em vez disso, o espectador é levado para um núcleo mais estrangeiro. O filme parte dos mergulhadores britânicos John Volanthen, vivido por Colin Farrell e Richard (Rick) Stanton, vivido por Viggo Mortensen, para contar como o resgate dos meninos foi possível. O governo e a marinha tailandesa também fazem parte dessa história e aparecem quase como antagonistas de Rick e John, visto que demora algum tempo para entrarem em acordo sobre os procedimentos do resgate.

Dito isso, é no mínimo peculiar, que o longa escolha por dar tão pouca atenção tanto para os meninos, como para suas famílias. A relação parece bastante superficial e não convence muito em questões dramáticas. De fato, ter bons atores, como Farrell e Mortensen no elenco engrandecem a carga dramática do longa e as cenas construídas embaixo da água, com uma trilha sonora potente, são boas o bastante para dar nos nervos. 

Mas, é evidente o quanto o filme luta para se manter interessante em mais de duas horas, no qual vemos na maior parte do tempo apenas o lado de fora da caverna. Logo, Treze Vidas: O Resgate é um filme mediano, por um lado, contém boas atuações e sabe construir muito bem um cenário de apreensão, por outro, se perde por sua longa duração sem grandes proporções. Já que o final, é mais do que evidente. 

VEREDITO 

Treze Vidas: O Resgate traz uma história comovente e com boas intenções, o que pode carregar o filme, mas não o alavanca para algo maior. Em resumo mostra um olhar ocidental sobre um evento trágico que mexeu com um país inteiro.

3,0 / 5,0

Assista ao trailer:

Treze Vidas: O Resgate está disponível no catálogo do Prime Video.

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