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TBT #3 | Blade Runner – O Caçador de Androides (1982, Ridley Scott)

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Blade Runner

Blade Runner é um clássico da ficção-científica que foi lançado em 1982, dirigido por Ridley Scott, e estrelado por Harrison Ford. O filme é uma adaptação do livro Androides Sonham com Ovelhas Elétricas, do autor Philip K. Dick, lançado em 1968.

Em sua obra, K. Dick imaginou um ano de 2019 imensamente diferente do que vivemos hoje. Carros voadores, androides e uma cidade quase que repleta de neons nos apresentam um futuro distópico.

Tendo uma temática noir tech, o filme de Scott foi um divisor de águas para o gênero, assim como outras ficções científicas que vieram antes dele, e se tornou referência para filmes futuros, sendo o primeiro a abordar o subgênero do sci-fi, o cyberpunk.

O roteiro de Hampton Fancher e David Webb leva os espectadores a uma Los Angeles distópica, em que a parte mais abastada da sociedade resolveu viver em colônias espaciais, fundadas basicamente por trabalho escravo de androides – ou replicantes –, criados por uma das grandes empresas que ditam o rumo da sociedade na história, a Tyrell Corporation.

Quem nos guia por toda história é Deckard (Harrison Ford), um Blade Runner (caçador de replicantes), que tem a missão de encontrar os replicantes responsáveis por um massacre em uma das colônias e dar um destino a eles, ou seja “aposentá-los”.

Os replicantes que são criados a nossa imagem e semelhança, tem apenas 4 anos de existência. Alguns deles quando cientes de seu futuro, podem sair do controle, e é quando os Blade Runners são necessários.

Com um incrível design de produção, o filme nos deixa boquiabertos se compararmos a quantidade de detalhes presentes em uma produção de 1982, desde painéis em neon a carros voadores, sendo até mesmo engraçado ver como Philip K. Dick imaginava o futuro. A direção primorosa de Ridley Scott, nos faz sentir empatia até mesmo pelos “vilões”, que vão além do preto e branco, revelando uma profundidade muito maior do que o esperado.

Blade Runner – O Caçador de Androides apesar de não ter se saído tão bem quando foi lançado, atingiu o status de cult nos últimos anos, sendo aclamado e tendo recebido até mesmo uma continuação em 2017.

“Eu não sei porque ele salvou a minha vida. Talvez naqueles últimos momentos ele amava a vida que ele jamais teve. Não apenas a sua vida – a vida de ninguém, a minha vida. Tudo o que ele queria eram as mesmas respostas que o resto de nós quer. De onde foi que eu vim? Para onde vou? Quanto tempo eu tenho? Tudo que eu podia fazer era sentar lá e vê-lo morrer.” – Rick Deckard

Confira o trailer:

E aí, curtiu a indicação? Lembre-se de voltar aqui depois de assistir para comentar o que achou do filme 

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