Início GAMES Crítica CRÍTICA – Crash Bandicoot 4: It’s About Time (2020, Activision)

CRÍTICA – Crash Bandicoot 4: It’s About Time (2020, Activision)

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Crash sempre foi um dos games favoritos dos jogadores dos anos 90. Por ter sido lançado em 96, o game se tornou a cara do PlayStation, assim como da Naughty Dog, e passou a estrelar entre os jogos mais marcantes para os jogadores daquela época.

ENREDO

Crash Bandicoot 4: It’s About Time segue a história de onde Crash Bandicoot 3: Warped parou, com Dr. Neo Cortex, N. Tropy e o mestre por trás de todos planos malignos do vilão que é a cara da franquia, Uka Uka.

Uka Uka se sacrifica a fim de libertar seus companheiros de exílio para cumprirem seus planos malignos e enfim derrotarem Crash Bandicoot, criando assim uma ruptura nas dimensões, abrindo portais para que desta forma, possam coletar as Máscaras Quânticas a fim de derrotar os Bandicoot e dominar todas as realidades alternativas.

JOGABILIDADE

Crash Bandicoot 4: It’s About Time brilha no level design, ao criar desafios condizentes com a atual aventura de Crash, Coco e Tawna. Isso mesmo, Tawna.

Lani-Loli é a primeira máscara que colocamos as mãos. Uma máscara que nos permite mudar objetos de fase – tornando-os tanto tangíveis quanto intangíveis, criando assim diversas possibilidades para a obtenção de Wumpas e também a coleta de itens necessários para obter 100% em cada uma das fases.

Akano, é a segunda máscara e todo seu poder gira em torno do uso de matéria negra. Com os poderes de Akano, Crash e Coco são capazes de destruir até mesmo os itens mais difíceis de ser destruídos do ambiente. A máscara também nos proporciona um salto ainda maior, nos obrigando a analisar as plataformas que encararemos, assim como os inimigos.

Kupuna-Wa, é a máscara do tempo. Ela garante a Crash e Coco, o poder de desacelerar o tempo, tornando o salto entre plataformas e o enfrentamento de inimigos imensamente divertido e eficaz.

Ika-Ika é a última das quatro máscaras e é a máscara da gravidade. Com o poder dela, Crash e Coco podem mudar a direção da gravidade, podendo se manter em pé no teto, ou no chão, afinal, cima e baixo é só uma questão de gravidade.

Respectivamente da esquerda para direita, Lani-Loli, Akano, Kupuna-Wa e Ika-Ika.

Assim como em Crash Bandicoot n. Sane Trilogy, Crash Bandicoot 4: It’s About Time tem um enorme fator replay. A fim de completar 100% de cada uma das fases, será necessário você jogar novamente para entender melhor as mecânicas de cada uma delas e não morrer desnecessariamente para alguns dos desafios, ou até mesmo ao destruir algumas das caixas espalhadas pela fase.

As habilidades de Crash e de sua irmã, Coco, tornam a gameplay padrão, mas a inclusão das máscaras Lani-Loli, Akano, Kupuna-Wa e Ika-Ika mudam completamente a nossa forma de ver o mundo do game, e o level design.

Além de tudo isso, temos a participação de Tawna e sua gameplay mais pesada. A forma da personagem de alcançar itens e personagens mais distantes por meio de seu hookshot tornam a jogabilidade tão interessante quanto divertida, nos proporcionando algumas horas de gameplay e recomendamos uma análise prévia do ambiente, para não deixar nenhuma caixa para trás.

VEREDITO

Crash Bandicoot 4: It’s About Time, brilha em tudo que se propõe, seja em sua forma de nos apresentar o mundo ou a forma como o level design é feito.

O brilhante retorno e a continuação da história do Bandicoot mais famoso se mostram tão honestos quanto incríveis. Nos fazendo passar algumas horas em frente a tela, tanto sorrindo quanto passando raiva ao não conseguir alcançar algum alvo mais distante; ou um objetivo mais difícil de atingir.

A frustração que alguns desafios nos causam são extremamente legítimas. Ao nos dar uma primeira chance de analisar previamente cada um dos desafios apresentados, o game se mostra justo até certo ponto.

Se você tem a intenção de só chegar ao fim do game, você consegue completá-lo em cerca de 9 horas. Para obter 100% do game, assim como todas as skins, quadruplique esse tempo.

A localização do game no Brasil se mostra incrível, proporcionando aos jogadores tanto uma enorme quantidade de customização, quanto enorme liberdade criativa.

O game tem novos modos, que aumentam seu efeito replay. O modo espelhado, intitulado de N. Verted nos permite jogar as fases de trás pra frente, aumentando a dificuldade, e mudando bastante a forma como vemos o mundo do game.

A jogabilidade se faz extremamente divertida, nos propiciando horas de gameplay, e fazendo parar para pensar qual será nossa próxima ação, por mais que não tenhamos tanto tempo para tal.

O game se mostra único, um incrível novo take para a nova geração após do que veio em  Crash Bandicoot n. Sane Trilogy, ao introduzir na lore do game, itens tão poderosos quanto únicos e mudando para sempre nossa aproximação diante dos desafios do mundo de Crash, Coco e Aku-Aku.

Crash Bandicoot 4: It’s About Time foi lançado no dia 2 de Outubro para PlayStation 4 e Xbox One e está disponível no Brasil apenas por meio digital.

5,0/5,0

Confira o trailer do game:

E você, já jogou Crash Bandicoot 4: It’s About Time? Deixe seus comentários e sua avaliação!



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