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CRÍTICA – ‘Fortnite: Rocket Racing’ modo de corrida lança jogadores por desafios acirrados

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Rocket Racing

Em dezembro de 2023, Fortnite ganhou uma atualização que junto de seu Battle Royale apresentou diferentes modos de jogo como o modo de sobrevivência Fortnite Lego, Fortnite: Festival Main Stage (em homenagem ao finado Guitar Hero) e o que abordaremos aqui, Fortnite: Rocket Racing. Em parceria com Rocket League, também propriedade intelectual da Epic Games, somos lançados por um modo de jogo desafiador, cuja vitória será determinada apenas por como você usa as ferramentas apresentadas nele.

Mesmo que Rocket League nunca tenha me chamado atenção, mas seja uma das paixões de alguns membros da nossa equipe. Mas games de corrida em específico são uma paixão minha, mesmo que pouca gente, ou quase ninguém saiba. Mas jogos de corrida casuais, não complexos simuladores de corrida.

Após pouco mais de um mês do início da atual temporada do Fortnite, o novo game recebeu uma atualização que o torna algo parecido com um hub de games em que as possibilidades são quase infinitas.

ANÁLISE

Além dos diferentes modos apresentados, Fortnite ganhou uma vida longeva graças às suas constantes atualizações e seu sistema de temporadas, mas não apenas isso. As parcerias realizadas pela Epic fazem do jogo uma das mais rentáveis propriedades intelectuais do mundo dos games hoje. O sucesso foi replicado inclusive por grandes players do mercado, como a Activision e seu battle royale Call of Duty: Warzone. Alguns dos elementos mais interessantes do game vem do fato dele ser completamente free em todos seus modos.

Outro aspecto interessante vem do fato de tudo no game que não o game base permitirão que jogadores que não comprem nada dentro de Fortnite tenham a mesma experiência dos outros jogadores.

Ou seja, tudo que é comprado, é meramente estético. Desde dancinhas, skins, carros de corrida e animações, nada, ou quase nada muda a experiência dos jogadores e isso faz Rocket Racing ser tão interessante.

Lançados em partidas rankeadas, os jogadores competirão com 11 outros adversários a fim de chegar na linha de chegada. O twist? O game conta com habilidades que apenas Rocket league é capaz de garantir a seus jogadores. Dividido em diferentes tiers, os jogadores precisam usar suas habilidades para ultrapassar todas as dificuldades que se colocam entre eles e a linha de chegada. Mas fazendo drift, saltando pelas fases e até mesmo correndo nas paredes, tudo isso para se colocar entre os primeiros.

Ao longo da minha jornada me vi imerso em desafios que apenas o jogo foi capaz de me colocar até hoje.

Algo que o game parece ser orgulhar e requer uma certa estratégia para contornar é o paredão de inimigos que subitamente podem reduzir sua velocidade. Atrapalhando nossa progressão nos cantos das curvas, nos tirando dos 1.000km/h e nos lançado nos 100, o game pode colocar os primeiros colocados em últimos em um piscar de olhos.

Com uma quantidade limitada de pistas, o game coloca dificuldades nos obstáculos. Sendo assim, pistas que nos primeiros rankings parecem fáceis podem ganhar uma dificuldade maior conforme nossa subida de níveis.

Que a Unreal Engine era algo de outro mundo, todos já sabiam. Mas com a atual temporada de Fortnite, a Epic nos faz entender a potência de seu motor gráfico. Com uma incrível variedade de modos dentro de seu game principal, a desenvolvedora torna seu maior sucesso de faturamento em um hub de games.

VEREDITO

Sendo possível navegar pelo game com apenas um toque pela HUD, o game agora oferece com fácil acesso às mais diversas possibilidades. Desde games criados pelos jogadores até modos oficiais, Fortnite se torna como um dos maiores nomes do mercado, seja nos consoles ou no PC. Ao longo das horas que passei imerso nos mais diversos modos de jogo, progredi no passe de batalha não como eu gostaria, mas a temporada que teve início em dezembro só chega ao fim no dia 1º de março, então há bastante tempo para fazê-lo.

O Rocket Racing me fez passar horas a fio em frente à tela jogando Fortnite, como não fazia a muito tempo. E me rendeu muitas horas de diversão, pois quanto mais tempo passava jogando, mais tempo sentia vontade de jogar – dado o retorno que o game me oferecia não apenas na progressão do passe de batalha, mas na obtenção de rankings por meio da partida rankeada.

Rocket Racing se mostra grandioso dentro de um já enorme ecossistema criado pela Epic. Isso assusta? Não. Nos faz entender que a Epic viu uma janela de oportunidade e mergulhou de cabeça, atraindo os jogadores com saudade do saudoso Guitar Hero, atraindo os jogadores da franquia Lego e também os fãs de Rocket League.

Caso você ainda não tenha tido a chance de jogar, adentre o mundo de Fortnite, você não irá se arrepender.

4,5 / 5,0

Confira o trailer do modo de jogo:

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