Início GAMES Crítica CRÍTICA | Horizon Forbidden West: Burning Shores (2023, Guerrila Games)

CRÍTICA | Horizon Forbidden West: Burning Shores (2023, Guerrila Games)

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Burning Shores

Horizon Forbidden West é um jogo com uma excelente história e jogabilidade interessante, com um final prometendo uma grande aventura. Contundo recentemente foi lançada o seu mais novo conteúdo adicional denominado Burning Shores. A DLC Burning Shores chegou para os gamers brasileiros como Litoral Ardente, sendo lançada em 18 de abril, exclusivamente para Playstation 5. Entretanto esta medida de exclusividade causou polêmica, pois a o jogo base teve uma versão para Playstation 4.

O jogo base Horizon Forbidden West foi lançado em 18 de fevereiro de 2022 e desenvolvido pela Guerrila Games. Após seu lançamento o título recebeu indicações para o The Game Awards e BAFTA 2023 sendo o vencedor na categoria melhor realização técnica.

O novo conteúdo adicional revela uma nova localidade no mapa de jogo, armas, vestimentas e bobinas além de novas máquinas e missões secundárias. Para acessar este conteúdo é necessário concluir a missão principal “Singularidade”, a ultima da história de Forbidden West. Após a conclusão e retorno a base Aloy irá receber um contato de Sylens, desta forma recebendo a nova missão.

SINOPSE

Na DLC Burning Shores Sylens explica a Aloy que um dos membros remanescentes da Far Zenith vem fazendo planos desconhecidos que podem colocar o futuro do planeta em risco e a envia para o “Litoral Ardente”, uma nova região do mapa, ao sul da mansão de Tilda.

ANÁLISE

O novo conteúdo adicional de Horizon tem uma quantidade interessante de coisas novas, um excelente complemento de história e algumas tarefas interessantes. Sendo assim é uma oportunidade interessante para se preparar para os acontecimentos futuros do jogo. O tempo de jogo fica em torno de 15 horas para completar todas as áreas disponíveis do mapa e suas tarefas em conjunto com a história principal.

Em relação a jogabilidade algumas novidades são acrescentadas, principalmente em relação a combater máquinas de forma aérea. Temos alguns equipamentos novos como arco de caçador Reino do Imperador que possui cinco espaços de bobinas tornando-o uma arma de médio alcance muito eficaz.

Além de armas temos os conjuntos de trajes relacionados ao povo Quen, possuindo proteção para todos os danos elementais e habilidades especiais para cada um. Estes itens são adquiridos por cacos (moeda do jogo), porém é necessário adquirir um itens chamado Brissal, algo muito semelhante ao Vidrilho, que pode ser adquirido em exploração.

Quanto a exploração de mapa foram acrescentadas algumas máquinas novas, como por exemplo o Biliático (sapo) e Ferroada (mosca). De forma estas citadas são correlacionadas, e um desafio interessante combate-las em espaços abertos. Apesar de ser relativamente menor comparado ao conteúdo adicional do título anterior, a DLC Frozen Wilds, este novo local de exploração não é interior em aspectos visual. Assim é uma excelente dica para todos os jogadores dar um belo passeio pelo conjunto de ilhas que a região se tornou após a extinção da humanidade.

Falando em região o mapa esta relacionado a uma região de Los Angeles completamente destruída após a praga Faro. Sendo mais um local visualmente impressionante de se observar, com referências a locais conhecidos e o letreiro de Hollywood.

A história da missão principal gira em torno de uma ameaça remanescente do ataque a base Zenith, cujo um sobrevivente se escondeu em um local que lhe era familiar. Assim que se recebe o comunicado Aloy parte para região para enfrentar o desgarrado dos eventos em Singularidade.

Quanto ao tema das missões secundárias esta relacionado a membros da tribo dos Quen, mesmo povo de Alva, e sua embarcação presa no conjunto de ilhas. Além de Seyka que acompanha Aloy conhecemos os Observadores, um grupo de pessoas que trabalha para o império e faz tudo ao seu alcance para manter o povo longe do conhecimento dos antigos.

Em aspectos de narrativa o jogo traz mais elementos complementares a respeito dos Quen, cuja as informações são dadas através dos relatos de Alva. Além de usar a solidão da protagonista, algo que foi sempre abordado e comparado a deuteragonista do jogo Elisabet Sobeck. Particularmente é algo bem divertido ao longo que realizamos as missões principais, vemos a construção de relação entre Seyka e Aloy.

Sendo opcional a cada jogador escolher seu desfecho, porém realizei a escolha que considerei mais óbvia, pois assim como seus amigos a protagonista de Horizon também merece ter momentos de afeto.

VEREDITO

O conteúdo adicional Burning Shores (Litoral Ardente) de Horizon Forbidden West é um excelente acréscimo de história, garantindo boas horas de jogo. Sendo assim uma excelente preparação para o que irá seguir para a franquia em sua provável sequência.

4,5 / 5,0

Confira o trailer da expansão:

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