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CRÍTICA – One Punch Man: A Hero Nobody Knows (2020, Bandai Namco)

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CRÍTICA – One Punch Man: A Hero Nobody Knows (2020, Bandai Namco)

One Punch Man foi criado pelo artista digital One, e foi publicada originalmente via webcomic em 2009. A série rapidamente se tornou um fenômeno viral. E em 2012, passou a ser ilustrado por Yusuke Murata, que junto de One, continuou roteirizando o mangá, e ganhou um espaço ainda maior e passou a ser lançado em versão física, não apenas no Japão, mas como no mundo todo.

Em 2020, One Punch Man ganhou a sua primeira adaptação para os games, em One Punch Man: A Hero Nobody Knows. Desenvolvido pela Spike Chunsoft e publicado pela Bandai Namco – empresa responsável por publicar a maior parte dos games adaptados de animes e mangas, como Naruto, Dragon Ball, One Piece e Boku no Hero Academia.

One Punch Man: A Hero Nobody Knows, conta com uma premissa simples: Criamos um personagem, que assim como Saitama – o personagem central da história do mangá – resolveu se tornar um herói. Em um mundo em que ameaças podem surgir a qualquer momento, indo desde alienígenas, até mutantes, que vão de ameaças separadas por categorias entre os níveis Deus, Dragão, Demônio, Tigre e Lobo Associação de Heróis foi criada a fim de preservar a raça humana, e separou seus heróis de acordo com as categorias de dificuldade que seus oponentes ofereciam. Com suas categorias sendo definidas de acordo com os testes de aptidão e a prova escrita, os possíveis heróis foram colocados nas categorias que são: ABC e S.

Muito poucos heróis conseguem de fato subir nas categorias, sendo necessário realizar missões que vão desde fazer entregas, até mesmo proteger vítimas de monstros que colocam em risco a sociedade.

One Punch Man: A Hero Nobody Knows nos leva ao mundo criado por One, e como supracitado, o personagem criado por nós, assim como Saitama, precisa cumprir as missões mais diversas a fim de subir de categorias e ir da Categoria C para as posições mais altas do ranking de heróis.

A nossa história no game, se mistura com a de Genos, um aprendiz do One Punch Man, Saitama.

HISTÓRIA

Para os alheios àquele mundo, fiquem tranquilos, o game faz questão de explicar os mínimos detalhes, ou seja, explicando desde a razão para que a Associação de Heróis fora criada, até mesmo como aquela sociedade funciona de acordo com o mundo conturbado que a cerca.

No game, os primeiros arcos da história do anime, nos é apresentado, assim como o primeiro vilão que Saitama enfrenta, o Canirante, um vilão com aparência de caranguejo, mas muito maior. Uma das coisas interessantes do mundo de One Punch Man, é como aquele mundo faz questão de deixar claro quem são os vilões, e mostrando como eles são tomados por uma intensa fúria quando confrontados e questionados acerca de suas ações destrutivas.

A história do nosso personagem e a de Genos, se mistura no game, e a desenvolvedora parece ter encontrado o lugar certo para introduzir a premissa de “um personagem desconhecido”, que é o nosso guia e o nosso “protagonista”.

JOGABILIDADE

O personagem criado por nós, se faz imensamente importante e relevante na história, ao nos permitir as mais diversas adaptações, sendo possível escolher o visual, desde o modo de batalha, até mesmo as habilidades que serão utilizadas por nós diante dos mais diversos adversários e missões.

Quando encontramos Saitama, durante as batalhas, entendemos a razão dele ser chamado de “One Punch Man“.

Confira abaixo como o game é bem balanceado:

No que tange a jogabilidade, o game pode ser considerado um “Dragon Ball Budokai like“, pois não inova muito. Sendo possível realizar as habilidades pressionando uma combinação de botões, o game inova apenas no modo como conduz a história.

As escolhas de roteiro assim como o desenvolvimento, se mostram por vezes incongruentes, e a ambientação e a trilha sonora, se faz sem sentido. Nos fazendo ficar maravilhados na mesma velocidade que nos decepciona, a trilha sonora nos deixa inquietos, após cortes secos na trilha nos causarem um incômodo tremendo.

VEREDITO

One Punch Man: A Hero Nobody Knows cumpre com louvor ao nos ambientar no mundo repleto de monstros, criaturas e heróis. A sociedade que os rodeia, parece se mostrar inútil e ineficaz, ao colocar o poder nas mãos de uma organização criada por um milionário que regula o bem-estar da sociedade ao seu bel prazer. Em um mundo em que o simples fato de você adorar comer caranguejo pode te transformar em um artrópode, pode se mostrar difícil de se viver, e aqui vemos que o game é ainda mais difícil de ser jogado, ao nos apresentar personagens criados por meio de um “Randomizer“.

Apresentados a personagens que não foram vistos ou citados no anime ou mangá, a Spike Chunsoft não inova em muita coisa, apenas na quantidade de acessórios customizáveis.

Muitas coisas não fazem sentido no que se refere as escolhas criativas, ou até mesmo os rumos de roteiro, mas ele se mostra um bom divertimento se você não sabe nada da história, ou do mundo que nos é apresentado.

Confira o trailer do game:

One Punch Man: A Hero Nobody Knows foi lançado no dia 27 de Fevereiro de 2020 para PlayStation 4, Xbox One e PC.

Você já teve a oportunidade de jogar One Punch Man: A Hero Nobody Knows? Conta pra gente o que achou do game abaixo e dê sua nota!



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