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CRÍTICA – Song of Nunu: A League of Legends Story (2023, Tequila Works)

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Song of Nunu

Song of Nunu é o mais novo game baseado na lore do aclamado MOBA League of Legends. Baseado na história de Nunu e Willump, o game acompanha os dois numa jornada tão íntima, quanto grandiosa. Que os levará pela viagem do universo de Runeterra. O game desenvolvido pelo estúdio madrilenho Tequila Works é mais um game da tentativa da Riot de criar títulos de diferentes estilos ao seu enorme roster de personagens.

League of Legends conta hoje com 165 campeões, então talvez a Riot precise se esforçar bastante a fim de garantir um título para cada um deles. Após cobrir a história de Miss Fortune, Illaoi, Braum, Ahri, Yasuo e Pyke em Ruined King, Sylas em The Mageseeker e Ekko em Conv/rgence, Song of Nunu nos leva pela história do jovem Notai Nunu, e seu melhor amigo, o último Yeti, Willump.

Os dois viajam por Freljord em busca de Layka, a mãe do garoto enquanto precisam lutar contra as forças da bruxa gélida Lissandra, que busca o gelo verdadeiro para dar fim à uma vindoura guerra. A Tequila Works nos leva por uma aventura platformer 3D, com elementos rítmicos, de combate e acima de tudo, de puzzles divertidos e curiosos. O game foi lançado em 1º de novembro para Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S e PC.

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SINOPSE

Junte-se aos melhores amigos Nunu e Willump em uma aventura pelos campos gelados de Freljord. Descubra o laço inquebrável entre um garoto e um yeti enquanto explora uma terra linda e traiçoeira, fazendo novos aliados (e inimigos) em uma jornada de família, amizade e magia. Song of Nunu: A League of Legends Story é uma aventura narrativa para um jogador, desenvolvida pela Tequila Works. Mergulhe de cabeça em uma narrativa imersiva ambientada nas regiões inexploradas de Freljord, onde cada passo na neve deixa você mais perto da verdade sobre o passado de Nunu e Willump.

ANÁLISE

O estúdio Tequila Works é responsável por games como Gylt e Rime, adorados games platformers. Ou seja, o estúdio espanhol sabia o que fazia quando colocou as mãos em uma das maiores Propriedades Intelectuais do mundo, League of Legends. Assim como Bayonetta Origins: Cereza and the Lost Demon, o personagem central da trama não é apenas o personagem que dá nome ao jogo, Nunu, mas também Willump.

O yeti da Riot e seus poderes de gelo tem um importante papel na exploração e na execução dos puzzles. Eu diria que o jovem Notai funciona como um personagem narrativo, que não funcionaria solo, já que seus poderes ofensivos são quase 0, a presença de Willump é marcada por sua força bruta e seus poderes de gelo.

Enquanto busca por sua mãe, Nunu explora Freljord na esperança de que ela e sua antiga caravana não estejam perdidos, como suas visões e seus sonhos indicam. Como citado anteriormente, o game platformer nos lança por uma aventura repleta de puzzles, sequências de combate simples, mas acima de tudo, um game curto e conciso, que sabe onde quer chegar e nos leva até lá.

Sem maiores dificuldades, ao longo das 5 horas e meia de game, Nunu e Willump nos levam por uma história que se assemelha à cosmogonia nórdica, com deuses fundadores, as irmãs do destino e aqueles que buscam derrotá-los.

Com elementos que estão intrinsicamente ligados aos nossos protagonistas e suas origens, alguns mcguffins – elementos narrativos que nossos personagens buscam – estão dentro de si. Ao longo do game, acompanhamos a evolução e crescimento de Nunu e Willump, mas acima de tudo, o crescimento e desenvolvimento da amizade e da confiança entre os dois. Ao que tudo indica, o game nos faz entender que o nosso amado yeti sabe mais do que demonstra em um primeiro momento.

Com um visual singelo, a gameplay fácil de se compreender, mas uma câmera fixa um pouco travada, o game nos leva por um mundo conhecido por muitos, mas desconhecido por esse que vos escreve. Isso mesmo, me mantive longe da franquia League of Legends por tempo demais por não curtir MOBAs, mas após Arcane, e os games originais baseados nas IPs da Riot me vi imerso em Runeterra e todas as particularidades desse mundo.

E assim como em Mageseeker, Conv/rgence, Song of Nunu cumpre seu papel ao nos cativar.

VEREDITO

Song of Nunu nos cativa por suas sequências de ação, a fofura de Willump, de Nunu e por seus ricos visuais e cenários. Localizado completamente no português do Brasil, o game ganha um fator afetivo no que diz respeito à como ele se comporta no mundo LoL, e também por como seus puzzles funcionam. Ao longo da gameplay, me vi imerso nas histórias dos dois personagens que dividem o protagonismo do game tendo tanta importância para o desenvolvimento da história quanto para a minha compreensão daquele mundo.

Conforme avançamos, vemos que o mundo do game é mais sobre o mundo de LoL, do que sobre a história dos dois personagens. Mas se pararmos para pensar, a história dos dois, da vilã do game e de Runeterra estão mais conectados do que imaginamos.

4,0 / 5,0

Confira o trailer do game:

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