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CRÍTICA – The Dark Pictures: Man of Medan (2019, Supermassive Games)

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CRÍTICA - The Dark Pictures: Man of Medan (2019, Supermassive Games)

O game de terror psicológico The Dark Pictures: Man of Medan, lançado no dia 30 de Agosto de 2019, inaugura a trilogia The Dark Pictures Anthology. A desenvolvedora, Supermassive Games, que é também responsável pelo aclamado Until Dawn, nos coloca mais uma vez no papel de personagens que estão prestes a testemunhar eventos que talvez os marquem para o resto da vida, mas te garanto que não será de uma forma boa.

Chamado pelos desenvolvedores de um “jogo de terror cinematográfico“, Man of Medan nos permite jogar com até seis personagens diferentes, suportando até dois jogadores locais. Com um narrador, que a cada começo e fim de capítulo, nos revela um pouco mais da misteriosa história que estamos para adentrar, ele se apresenta a nós apenas o Curador daquelas histórias que estamos prestes a presenciar.

Apresentando-nos àquele mundo de forma misteriosa, Man of Medan nos coloca no controle do soldado Joe, que está prestes a voltar para casa após sua dispensa e o fim da Segunda Guerra Mundial. Ao chegar ao navio americano prestes a partir, ele percebe que um mal súbito atinge toda a tripulação, causando em sua maioria grande irritabilidade, e descontrole emocional, causando também a morte em um momento mais avançado da “intoxicação”.

O navio que transporta o que chamam de “Manchurian Gold”, começa a induzir visões e alucinações naqueles que estão a bordo.

Da esquerda para direita (Brad, Julia, Alex, Fliss e Conrad)

Após um salto temporal, nos vemos controlando membros da tripulação do Duke of Milan, nos dias de atuais. Os amigos Brad, Julia, Alex e Conrad, que após estudos profundos, resolvem ir atrás de um naufrágio, e são guiados pelos mares, pela Capitã Fliss.

Vale apontar que Conrad é irmão de Julia e Alex é namorado de Julia e irmão de Brad. Um tanto quanto confuso se descrito aqui, mas te garanto que ao controlar os personagens, tudo fica mais claro.



JOGABILIDADE

A gameplay de The Dark Pictures: Man of Medan pode se provar confusa e não tão fluída quanto Until Dawn, pois em grande parte do game, nos vemos confinados em pequenos espaços – e mesmo com espaço, acabamos por bater de frente com uma parede invisível, que não nos permite prosseguir, sendo possível seguir um único trajeto, tornando o caminho do game um só. Partindo do pressuposto de que alguns eventos de Man of Medan pode resultar na morte de alguns personagens, as cinemáticas interativas podem nos causar por vezes uma ansiedade demasiada, nos causando o erro, se o jogador se deixar levar pelo que o jogo causa.

Com possibilidades de conclusões limitadas, The Dark Pictures: Man of Medan nos dá pouquíssimas escolhas que realmente vão causar um impacto na história ou nas Bússolas Morais dos personagens. Aquelas ações mais importantes que podem causar a perda real de personagens, são realizadas como citadas acima, em cinemáticas.



AMBIENTAÇÃO

A trilha sonora, environment, dublagem e capturas de movimentos dos personagens ainda que destoantes às vezes, nos permite sentir simpatia por aqueles que parecem ser capazes de tudo apenas para sobreviver quando eles mesmos parecem se perder em meio às visões e o torpor que aquele lugar causa em quem o visita.

Com loopings temporais que tem o intuito de mostrar que o personagem controlado vê aqueles momentos de formas diferentes, o game pode nos surpreender em relação a narrativa, mas bem pouco da relação que aqueles personagens tem com o ambiente que os rodeia.

Nos colocando em alguns momentos na beirada da cadeira, The Dark Pictures: Man of Medan não parece ser uma evolução em relação a Until Dawn, mas é uma evolução narrativa se olharmos mais atentamente para ambos os jogos.

Man of Medan surpreende em uma narrativa capaz de te fazer repensar o que acontece diante dos seus olhos a cada capítulo. Com alguns jump scares dignos de James Wan, mostram um pouco mais do mesmo – tal como alguns filmes da franquia Invocação do Mal, ou os “500” spin-offs de Annabelle -, já visto em mídias diferentes.



Confira o trailer de lançamento abaixo:

O próximo capítulo da franquia The Dark Pictures Anthology se chamará Little Hope, e é mostrado pouco antes dos créditos finais do primeiro game da franquia – mas apenas caso você encontre um dos quadros que revelam “premonições” do futuro. O ator mais proeminente a aparecer no trailer do próximo capítulo é Will Poulter, presente em filmes como Mazer Runner, Black Mirror: Bandersnatch e Midsommar.

Confira o trailer do próximo capítulo abaixo:

Mas e aí, você já jogou The Dark Pictures: Man of Medan? Se sim, conta pra gente nos comentários o que achou, e conta também o que espera do próximo capítulo da franquia que será lançado em 2020.

The Dark Pictures: Man of Medan foi lançado no dia 30 de Agosto de 2019 e está disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC.

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