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CRÍTICA – The Last of Us (2013, Naughty Dog)

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CRÍTICA - The Last of Us (2013, Naughty Dog)

The Last of Us é um game original da Naughty Dog, lançado originalmente para o PlayStation 3 e marcou a sétima geração de consoles. The Last of Us conta a história de Joel, que por um infortúnio, vê-se na missão de escoltar a última esperança da humanidade.

O icônico game da Naughty Dog, que contará com uma segunda parte 6 anos depois, conta uma história intimista, porém ambiciosa. Apresentando um mundo devastado por uma variação do fungo Cordyceps, que transforma os infectados em monstros canibais chamados de Infectados e em níveis mais avançados, são conhecidos como Estaladores e Vermes.

Toda a premissa do game, parece já estar batida com todos os games da franquia Resident Evil e outros milhares de jogos de zumbis, mas te garanto que nenhuma aventura/drama/história é como a de The Last of Us.

A jornada de Joel começa muitos anos antes de seu encontro com Ellie, a futura esperança de salvar o mundo. The Last of Us não é um jogo de mundo aberto, tendo assim, uma única linha narrativa.

Em um mundo bem parecido com o nosso, enquanto a epidemia começa a acontecer, temos nossa primeira interação com os personagens desse mundo, podendo controlar Sarah – a filha de Joel – que acorda no meio da noite com uma ligação de seu tio Tommy, que procura desesperadamente por seu pai.

Ainda ao telefone, caminhamos pela casa a procura de Joel. Ao andar pelos cômodos, podemos facilmente ver e ouvir os gritos e sirenes vindos da rua ao longe.

Ao descer do segundo cômodo da casa, vemos o protagonista principal, que entra correndo pela porta da cozinha ensanguentado após lidar com um dos Infectados, que aparentemente era seu vizinho. O Infectado quebra a porta de vidro, mas ao atacar nosso protagonista é derrubado com um tiro na garganta. Sarah, ao presenciar tudo aquilo, se vê em choque. Joel então pega sua filha e foge, pois, sabe que mais pessoas como seu vizinho estão chegando.

Ao sair de casa, Sarah e seu pai encontram Tommy e decidem fugir às pressas. A todo momento, durante o prólogo que dura aproximadamente 16 minutos, controlamos Sarah e vemos pelo ponto de vista de uma garotinha todo desespero e medo que aquele novo mundo apresenta. Em certo momento, depois de abandonarem o carro, Joel se separa de Tommy, que fica para trás ao tentar conter uma onda de Infectados. Sarah e seu pai fogem por um buraco em uma cerca de contenção da estrada, e adentram a floresta. Algum tempo depois, se deparam com uma manada de Infectados, que logo são contidos por militares. Militares esses que pouco tempo depois de encontrar Joel, atiram contra ele indiscriminadamente, sem dar tempo de Joel mostrar que carrega Sarah em seus braços. Ao tentar fugir, Sarah é morta.

A HISTÓRIA

A linha narrativa de The Last of Us, tenta nos ambientar ao mundo cruel que vamos entrar, ao nos jogar na cara algumas características daquele mundo que parece tão distante, mas ao mesmo tempo tão próximo do nosso.

A história retorna 20 anos depois do início da epidemia, nos apresentando um Joel mais velho em um mundo desolado pelo fungo Cordyceps. Nosso personagem agora, um contrabandista de armas junto de sua amiga Tess, que vão atrás de um outro contrabandista que vendeu as armas deles para os Vagalumes (grupo paramilitar que busca a cura do fungo e realiza atentados contra os militares que ainda restam pelo país). Ao final da primeira longa busca de Joel, somos apresentados a Marlene, a líder dos Vagalumes que faz uma proposta a Joel e Tess, que promete dobrar a quantidade de armas desviadas caso eles completem uma missão.

Joel é apresentado a Ellie – uma garota de quatorze anos –, que deve ser levada até o outro lado do país. E assim começa de fato a nossa aventura. The Last of Us nada mais é que um retrato do mundo real, mostrando que às vezes, é preciso lutar para viver em paz, mesmo em meio ao caos.

A luta de Joel e Ellie cruzando o país, é repleta de infortúnios e desencontros. Em meio à um futuro apocalíptico, os personagens se apresentam de forma cada vez mais profunda, ganhando nuances e apresentando dramas quase que inéditos nesse game que por vezes se confunde com uma interação cinemática.

GRÁFICOS E GAMEPLAY

Os gráficos de The Last of Us nos fazem sentir imersos em toda a história, trazendo alguns elementos nunca vistos durante a geração em que foi lançado, tendo a jogabilidade parecida com os games da franquia Uncharted, feitos pela mesma produtora, The Last of Us se afasta do game que parece ser quase como um spin-off, pela história pungente, como quem te segura pelo colarinho te mostrando que o mundo não é como você espera, e nem mesmo uma pequena criança será poupada da maldade do mundo que você encontrará a seguir. No PS4, a forma como o game se apresenta, se mostra em uma versão remasterizada do mais do mesmo, se diferindo e distanciando do que já foi visto em histórias de mundo pós-apocalípticos dominado por zumbis. Nos dando uma impressão de mundo aberto, o game nos mantém encantados e apaixonados desde o início da jornada de Joel, até o fim, em que vimos a conclusão dos arcos dos personagens, deixando um mundo inteiro de rumos a serem tomados em The Last of Us Part II.

5,0 / 5,0

Perdeu o game na geração anterior assim como eu? Ele está disponível para PlayStation 4. Não perca esse jogão! Confira o trailer do game:

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