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EU CURTO JOGO VÉIO #8 | ‘The Darkness’ era uma escapada da rotina dos FPS

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The Darkness

Existe Marvel, DC, Image Comics que são bem conhecidas por adaptar seus quadrinhos em jogos, mas também existem outras produtoras que garantiram seu espaço como Milestone, Valiant e Top Cow Productions que adaptou uma de suas histórias para o universo de games em The Darkness. 

The Darkness é um jogo de tiro em primeira pessoa desenvolvido pela Starbreeze e publicado pela 2K, lançado em julho de 2007 para PlayStation 3 e Xbox 360. O personagem foi criado por Marc Silvestri, Garth Ennis e David Wohl; aparecendo pela primeira vez na HQ Witchblade #10 e sendo uma figura importante para o universo da personagem protagonista. 

Como parte da promoção do jogo foi lançada uma minissérie em cinco edições The Darkness: Level escrita por Paul Jenkins e David Wohl entre dezembro de 2006 e junho de 2007. Uma curiosidade muito interessante no desenvolvimento do jogo é a participação do vocalista da banda Faith No More, Mike Patton, como a voz da entidade da escuridão, reprisando o seu papel na sequência The Darkness ll, lançado em 2012. 

SINOPSE

The Darkness é um jogo baseado nos quadrinhos de mesmo nome que nos apresenta ao mafioso Jackie Estacado. Após o protagonista quase ser morto, ele acaba manifestando poderes demoníacos que, ao mesmo tempo que o salvam, acabando atrapalhando o resto de sua vida.

ANÁLISE 

The Darkness é o tipo de título bem diferente do que atualmente se visualiza a produção de jogos no estilo tiro em primeira pessoa, que em maioria focam em uma abordagem muito mais focada no multiplayer do que no single player com história. 

Mesmo que não seja considerado um dos clássicos de sua geração, esse jogo é muito interessante, de jogabilidade bem frenética e uma adaptação muito próxima do que é o material fonte. 

Esteticamente ele é bem sombrio, o que acredito que colocaria The Darkness tranquilamente em um gênero de terror, principalmente pelos acontecimentos da história e as cenas um pouco mais gore que proporciona o combate. 

O sistema de luta é interessante porque mesmo que acabe a sua munição é possível utilizar os dons recebidos da entidade da escuridão, que se alimenta do coração dos inimigos para se recarregar. Mas em ambiente iluminados não se pode utilizar esses poderes então era interessante sempre gastar o que resta da sua munição nos elementos luminosos do ambiente.

Mas a necessidade de ficar no escuro não é apenas para usar os seus poderes, mas conjurar os darklings, seres que servem como um suporte para combate e, em alguns momentos, como um bom alívio cômico com frases que soam bem engraçadas pela situação de momento. Além deles é possível desenvolver os seus dons na escuridão permitindo fazer coisas muito mais violentas com os inimigos do personagem principal. 

Mesmo tendo uma história linear é possível realizar algumas tarefas secundárias conversando com os NPCs da cidade, mas nesse ponto a interação é bem limitada quando se trata do ambiente. 

As telas de carregamento são interessantes por ser o Jackie falando sobre fatos da sua vida ou algum tipo de coisa conectada a história do jogo. Algo que para aquela época e a forma de processamento soava de bom tom para distrair o jogador enquanto ele esperava o próximo momento.

A história segue a origem de Jackie Estacado como o próximo portador da entidade da escuridão, combinando uma história com temática de máfia com aspectos de terror. Apesar de ter se tornado naquele momento o receptáculo da escuridão a narrativa mostra sua jornada de vida sempre em lugares obscuros, principalmente após ser acolhido por Paulie Franchetti. Em contrapartida a luz e esperança que encontra reside em Jenny Romano que tem uma visão muito mais positiva a seu respeito sendo uma motivação para combater o controle da escuridão. 

VEREDITO 

The Darkness não é considerado tanto um clássico ou um marco de sua época, mas se tratando de adaptação de universos quadrinescos para jogos é uma excelente opção e uma oportunidade muito interessante para sair dos costumeiros FPS modernos. 

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