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10 filmes de 1991 que definiram o cinema

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10 filmes de 1991 que definiram o cinema

Em 1991, o cinema apresentou verdadeiras obras cinematográficas. O sucesso de algumas foram tão grandes que ainda ganham continuações (ou novas versões) até hoje! Inclusive, foi neste ano que aconteceu algo inédito no Oscar: uma animação foi indicada ao prêmio de Melhor Filme na cerimônia, deixando sua marca na história do cinema.

Em termos de tecnologia cinematográfica, 1991 foi um ano de avanços significativos, com a introdução do primeiro sistema de som digital para cinemas, conhecido como Dolby Digital. Isso permitiu que os filmes fossem exibidos com som de alta qualidade e em várias faixas de áudio, tornando a experiência de cinema ainda mais imersiva para o público.

Confira alguns dos melhores filmes de 1991, de vários gêneros, que se tornaram clássicos fundamentais daquele ano:

A Bela e a Fera

Depois de um longo período meio no piloto automático, a Disney vivia seu renascimento e emplacou aqui a primeira animação indicada ao Oscar de Melhor Filme. O conto-de-fadas ganhou um trabalho de animação estonteante, foi um passo à frente na modernização de suas princesas (outros viriam) e soube usar muito bem o tom de suspense nos momentos certos.

Thelma & Louise

Mais importante que o destino é a viagem: uma tese clássica dos road movies. Thelma (Geena Davis) e Louise (Susan Sarandon) viajam para passar um fim de semana longe dos estresses do dia a dia. Encontraram a violência e o machismo. Encontraram também a si mesmas. Deslumbrante visualmente, cativante emocionalmente, impactante socialmente, Thelma & Louise mostra como é fácil a vida virar um inferno para as mulheres. Um coquetel dificílimo de equilibrar, mas que o roteiro de Callie Khouri e a direção de Ridley Scott montam com perfeição.

O Silêncio dos Inocentes

Anthony Hopkins tem 16 minutos em cena. Com eles, ganhou o Oscar de Melhor Ator e se tornou um ícone pop com o psicopata canibal Hannibal Lecter. Jodie Foster também venceu o Oscar de Melhor Atriz como Clarice Starling, a agente novata do FBI escalada para conseguir algumas informações dele na prisão para capturar outro serial killer. Mas, para isso, precisa encarar um jogo mental em que Hannibal tenta entrar na mente dela e fazê-la reviver dores do passado. Um suspense em que as conversas entre Clarice e Lecter, sempre separados por um vidro, são tão ou mais importantes e aflitivas que o enfrentamento ao sequestrador assassino no escuro total.

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O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final

Arnold Schwarzenegger volta como o andróide futurista. Mas em 1991 ele já era um superastro, então, em vez do vilão do primeiro filme, agora ele era o mocinho. Vindo do futuro com a missão de proteger o garoto que um dia será o líder da resistência humana contra o exército das máquinas. O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final se tornou um clássico e ficou marcante pelos efeitos visuais que marcou toda uma geração.

Os Donos da Rua

John Singleton foi o primeiro diretor negro indicado ao Oscar. Em 1984, no South Central, bairro de maioria negra de Los Angeles, a mãe de Tre Styles (Cuba Gooding Jr.) conclui que não tem condições de criar o filho rebelde, mas inteligente. Por isso decide entregá-lo aos cuidados do pai, que passa ao filho valores éticos e morais em uma região marcada pelo pobreza e violência. Após sete anos, Tre faz dois grandes amigos: Ricky (Morris Chestnut) e Doughboy (Ice Cube), mas cada um dos três tem objetivos distintos na vida.

JKF – A Pergunta Que Não Quer Calar

As investigações sobre o assassinato do então presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, em 1963, apontam um culpado. O suspeito é morto e um advogado desconfia que pode haver mais camadas nessas tramas. Usando imagens reais até então nunca vistas do assassinato de Kennedy (como Jackie catando o cérebro do marido sobre o capô do carro), o diretor adapta o livro do procurador Jim Garrison e sua investigação sobre o que havia sobre o caso que o governo não estava contando.

Tomates Verdes Fritos

São duas histórias de amizade feminina separadas no tempo, mas entrelaçadas. Evelyn (Kathy Bates), de vida infeliz, encontra conforto nos papos com a senhora Ninny (Jessica Tandy), que conta a história de carinho e apoio mútuo entre duas jovens que ela conheceu no passado. Há um romance entre elas no livro, que acabou sendo amenizado no filme, mas ainda assim há ternura, emoção e personagens cativantes.

A Família Addams

Diretor de fotografia de grande personalidade, Barry Sonnenfeld estreou em grande estilo na direção nessa adaptação de A Família Addams. O acerto começou no elenco brilhante, com uma escalação perfeita de Raul Julia, Anjelica Huston e Christopher Lloyd, e que revelou Christina Ricci, e segue pelo visual estiloso.

Cabo do Medo

Martin Scorsese estendeu o tapete para Robert De Niro deitar e rolar. O papel é o de Max Cady, o psicopata que sai da prisão decidido a fazer um inferno na vida do advogado que não impediu sua prisão anos antes. Nick Nolte, Jessica Lange e Juliette Lewis são a família perfeita por fora e em pedaços por dentro que vai sendo enredada pelo predador. Lewis foi, aqui, uma revelação. E Scorsese entrega um suspense mais comercial, mas temperado com seu estilo expressivo e improvisações.

O Pescador de Ilusões

Locutor de rádio larga o ofício, traumatizado após ouvinte matar várias pessoas num bar porque seguiu seus conselhos num programa. É quando encontra ex-professor que, com a morte da esposa justamente naquele bar, torna-se um mendigo insano que procura pelo Santo Graal.


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