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CRÍTICA: ‘The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom’ é jornada que a icônica princesa sempre mereceu

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Echoes of Wisdom

À Zelda, sempre foi incumbida a missão de ser uma personagem a ser salva. Talvez pela falta de protagonismo feminino de sua época, ou talvez por não ter tido muito espaço nas histórias de Link, a princesa Zelda foi protagonista de apenas dois jogos da franquia que levava seu nome. A primeira vez – foi em um game um pouquíssimo conhecido do Philips CD-i -, Zelda: The Wand of Gamelon e agora, The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom.

Logo nos primeiros minutos do game, somos colocados no controle do Link, apenas para logo depois este sair do primeiro plano e quem ele salva no desespero se torna a protagonista. Apesar desta ter sido uma das primeiras cenas reveladas, Echoes of Wisdom talvez pudesse se beneficiar da surpresa dos jogadores. Criado na mesma engine e equipe do remake de Link’s Awakening (2019), pela Grezzo.

A Grezzo foi responsável no passado por portar games como Ocarina of Time, Four Swords, Majora’s Mask e muitos outros games para o Nintendo 3DS. Acompanhando aqui, a jornada de Zelda, sua companheira Tri e seu cajado, a Tri Rod por uma Hyrule devastada por fendas, precisamos purificar estes lugares e trazer paz onde reina a confusão.

As fendas inertes estão presentes desde os primeiros minutos do game, e são o que engolem Ganondorf e Link. Sendo assim, Zelda precisa enfrentar um novo vilão que tenta replicar tudo que existe a fim de expandir seu domínio.

Sendo completamente localizado para o Português do Brasil, The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom é uma das maiores e mais gratas surpresas de 2024.

SINOPSE

Depois que a princesa Zelda foi capturada por Ganon, o espadachim Link entrou em cena para resgatá-la. Após uma batalha intensa, parecia que Link havia derrotado o vilão, mas de repente, o espadachim foi engolido por uma fenda misteriosa que surgiu no solo e desapareceu.

Essas fendas estranhas começaram a aparecer por todo o reino de Hyrule, engolindo outros, inclusive o rei e seus conselheiros.

Sozinha, agora cabe à princesa Zelda salvar seu reino na última aventura da série The Legend of Zelda!

ANÁLISE

Como uma referência à todas as histórias de Zelda, Echoes of Wisdom é isto, um eco de tudo que foi visto na franquia. E assim como em Tears of the Kingdom, acompanhamos aqui uma jornada facilmente “quebrável,” em que as nossas habilidades nos permitem mudar facilmente a maré a nosso favor. Quando até mesmo o Castelo de Hyrule é tomado e nem mesmo o “pai” de Zelda pode ser confiado, Hyrule depende de nós para ser salva.

Quando pessoas boas começam a agir de uma maneira esquisita, depende de nós descobrir o que aconteceu e devolver os ecos à seu devido lugar, o Mundo Inerte.

Descobrindo não apenas o poder que as histórias tem, mas também a amizade, Zelda viajará por toda Hyrule ao lado de Tri memorizando Ecos e fechando fendas que perturbam a paz. Mesmo sendo ligeiramente indefesa, nossa amada princesa utilizará habilidades que podem se equiparar às de Link.

Com sistemas bem parecidos com os de Tears of the Kingdom, mas ao mesmo tempo, bem diferentes, podemos criar, obter itens, cozinhar, criar autômatos e até mesmo criar criaturas do nada – de acordo com as cargas restantes em Tri.

Isso mesmo. Tri possui uma cauda, que conta quanta cargas para criar criaturas ela ainda possui. Sendo assim, é extremamente intuitivo avançar com a ajuda da nossa parceira.

HISTÓRIA, GAMEPLAY E PROGRESSÃO

Com uma história muito interessante, o Link desta história é um herói até então pouco conhecido. Zelda pouco sabe sobre quem a salvou da armadilha de Ganon, mas opta por salvar a ele e seu reino mesmo assim. Com o retorno de já conhecidos personagens da franquia como Dampe, Impa, bem como as diferentes raças como os hylians, Gorons, Zoras do rio e do mar, dekus, e as gerudo.

Um dos mais profundos aspectos ligados à gameplay estão conectados a forma como vemos este mundo. Ou melhor, como o exploraremos. Tendo sempre em mente que os primeiros minutos do game são um tutorial, tudo precisa ser posicionado da maneira correta a fim de avançar. Isso se você não combinar dois Ecos que podem facilmente quebrar o game e te fazer passar de uma parte na qual você ficou travado.

Mesmo tendo sido surpreendidos com o que aconteceu em Tears of the Kingdom e a ultra hand de Link a Nintendo fez mais uma vez, desta, esperando que os jogadores pirassem nas possibilidades.

Ver como a Grezzo esperava que isso fosse acontecer e brilhando no que diz respeito às diferentes interações dos Ecos, é absurdo.

Com uma gameplay direta ao ponto, o game nos oferece diversas possibilidades, usar nossa habilidade de espadachim, os ecos e também os autômatos de Dampé.

Com uma câmera top-down, acompanhamos Zelda em um mundo 3D repleto de perigos. Com um brilhante game produzido na Unreal Engine, podemos ver como a Nintendo dá a este game um profundo aspecto de pertencimento à sua amada franquia. Levantando perguntas como “em que momento da timeline esse jogo se encaixa?”.

Enquanto mais deste mundo precisa ser revelado, alguns apontam que Echoes of Wisdom se encaixe como um dos primeiros eventos da linha do tempo, para ser mais específico, antes mesmo de Skyward Sword – que é o primeiro game na timeline da franquia.

AMEAÇA DO NULO

Quando progredimos por um mundo tomado pela escuridão de um novo perigo, Ganon perde o papel de vilão principal e passar a ser apenas um dos afligidos pelo perigo imposto por Nulo. Uma poderosa entidade capaz de criar ecos e copiar tudo que existe.

É dito que a existência do Nulo precede a criação do mundo. E para continuar existindo, tudo que aparecia no vazio, era consumido por este. Os Tris foram criados pelas Deusas douradas para fechar fendas que eram abertas pelo Nulo, que mesmo em sua prisão criada pelas deusas, ainda exercia poder no mundo real.

Quando o poder de Nulo cresce, os Tris que antes deveriam fechar as fendas são aprisionados dentro destas. E a Tri, nossa companheira ao lado de Zelda é a única capaz de libertá-los.

Os poderes de criar cópias poderosas de elementos reais dão a este inimigo um poder sem igual, que farão sempre frente às habilidades de Zelda.

VEREDITO

Sendo muito bem dividido em dois momentos distintos, o game apresenta uma progressão rica em detalhes. Em que sinceramente, a exploração se faz MUITO necessária. Não apenas para obter itens que auxiliam na melhoria das habilidades de Zelda, como fechando fendas do mundo inerte – para melhorar as habilidades de Tri -, precisamos explorar. Salvando não apenas os hylians como todos os povos de Hyrule, Zelda assume a missão que tradicionalmente é de Link.

E este se mostra como um dos games mais satisfatórios da franquia. Chamando muito mais atenção e se aproximando da linha principal de games, temos aqui personagens conhecidos, desconhecidos, ameaças, e tudo mais em visuais super fofos. Sendo desafiador, mas tendo uma navegação que pode confundir, temos aqui diversão garantida não apenas com as muitas roupas e habilidades de Zelda, como também de uma versão de Hyrule pouquíssimo conhecida.

5,0 / 5,0

Confira o trailer do game:

The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom foi lançado no dia 26 de setembro de 2024 para o Nintendo Switch.

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