Esquadrão Trovão (Thunder Force) é o mais recente lançamento de ação/comédia da Netflix, que é escrito e dirigido por Ben Falcone (que também atua no longa).
No elenco temos Melissa McCarthy (Rainhas do Crime), Octavia Spencer (Vida e a História de Madam C.J. Walker), Jason Bateman (Ozark), Pom Klementieff (Vingadores: Ultimato), Bobby Cannavale (Eu, Tonya) e Kevin Dunn (Transformers).
SINOPSE
Em Esquadrão Trovão, um mundo onde super vilões são comuns, duas melhores amigas de infância, separadas pelo tempo, se reúnem depois que uma delas inventa um tratamento que lhes dá poderes para proteger sua cidade.
ANÁLISE
A premissa do novo longa da gigante do streaming quando anunciada – lá pelo início do ano passado – pareceu interessante: Uma comédia de super-heróis, onde duas mulheres adquirem superpoderes e lutam contra super-vilões.
Com um cast repleto de atores já consagrados e premiados, Esquadrão Trovão chega para provar que o poder dos bons atores não é sinônimo de vitória na luta contra um fraco roteiro e que a má distribuição de papéis é uma verdadeira kryptonita contra o sucesso.
A premissa completa
Um objeto não identificado cai na Terra e sua radiação altera o DNA de alguns seres vivos, incluindo – claro – os seres humanos e consequentemente dando-lhes superpoderes. Até aqui nada de novo para os fãs de quadrinhos!
Com o surgimento dos Meliantes (os super-vilões), o casal de geneticistas – pais da jovem Emily Stanton (Octavia Spencer) – trabalham para criar uma forma de conceder poderes para quem não teve habilidades adquiridas com o evento. Mas, são mortos pelos vilões antes de concluírem seu trabalho. Alguém disse Soro do Super Soldado? ou Richard Parker? Pois é. Nada de novo.
A escolha do elenco
VEREDITO
Como em um mundo aterrorizado por super-vilões, não há super-heróis? Como um evento em escala global não tem efeito global? Bom, é um filme de comédia e tudo isso é irrelevante. O importante é o entretenimento e as boas risadas, certo? Mais ou menos.
Com um roteiro fraco como a Jubileu (da Marvel) ou o Zan (da DC), infelizmente, Esquadrão Trovão não atinge seu objetivo e tropeça pelo caminho.
Emily (Spencer) é a própria definição de seu superpoder: invisibilidade. A atriz não parece confortável com sua personagem e em muitos momentos nem parece estar ali (seria engraçado se não fosse triste). A carga dramática imposta pelo roteiro e o peso do legado da personagem, parecem ter sido criados mais para a atriz que para a própria personagem. O sentimento é de um grande e absoluto desperdício de talento.
No quesito “esquecidos no churrasco” estão também os atores Pom Klementieff, Melissa Leo e Kevin Dunn. Estarem presentes ou não, não faria diferença.
Esquadrão Trovão é mais um grande quase, nos muitos lançamentos da gigante do streaming. Para nossa sorte a plataforma vem investindo pesado na qualidade de seus projetos e vem dominando as premiações do cinema com outros títulos como Judas e o Messias Negro, A Voz Suprema do Blues, O Irlandês, Mank, Os 7 de Chicago e muitos outros.
2,0 / 5,0
Assista ao trailer legendado:
Esquadrão Trovão chega ao catálogo da Netflix hoje, 9 de abril.
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