Início GAMES Crítica CRÍTICA – We Love Katamari REROLL+ Royal Reverie (2023, Bandai Namco)

CRÍTICA – We Love Katamari REROLL+ Royal Reverie (2023, Bandai Namco)

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Katamari

Os Katamari são objetos inanimados criados por uma raça que vem a Terra, e os cria por seu bel prazer. O Rei e o Príncipe, retornam à Terra no novo game da franquia para dar aos seus fãs o que eles tanto querem, enormes Katamari que os alegrarão! Com o game original tendo sido lançado para o PS2, muito da identidade e das formas dos personagens foi conservada. Bem como seu bizarro e curioso visual.

O Rei de todo o Cosmo em um ataque de raiva destruiu todas as estrelas e planetas no céu. E ele agora tem um desejo, repovoar e recriar o céu a partir de Katamaris. E resta ao príncipe essa função, criar Katamaris grandes o suficiente para repopular o espaço.

Muito distante de curtir o game com o personagem original, do game de 2005, acompanhamos o rei a epoca como um príncipe agora. Que precisa cumprir as ordens de seu pai, que narra e julga seus katamaris.

SINOPSE

Um dia, o Rei do Cosmo destruiu todas as estrelas do universo por acidente. Ele enviou seu filho, o Príncipe, para a Terra e ordenou que ele criasse um grande katamari. O Príncipe rolou o katamari, que ficou cada vez maior e absorveu todas as coisas da Terra. O katamari que ele criou flutuou cintilante pelo espaço e trouxe de volta o céu estrelado. Com o céu estrelado restaurado, o número de fãs do Rei cresceu gradualmente em todo o mundo. O Rei queria responder os votos de sucesso feitos pelos fãs, e o Príncipe continuou rolando o katamari para realizar os sonhos de todo mundo.

ANÁLISE

Algo muito interessante no game, é ver como ele é absurdo e que tudo, tudo mesmo pode se tornar um katamari. Desde pilha de papéis, até estudantes de uma escola podem fazer parte dos enormes aglomerados de objetos. Nesse mergulho ao mundo do game lançado originalmente em 2004 para o PlayStation 2, partimos para uma premissa interessante e divertida.

O game conta com a expansão Royal Reverie, que nos permite controlar o rei durante sua juventude. Mas o que o game faz bem mesmo, é nos desafiar a sempre fazer melhor. Outro elemento interessante é o modo cooperativo e o competitivo. Ainda que o game cause uma estranheza a seus jogadores em um primeiro momentos, poucas horas te separam de “não sei como fazer isso”, para a fixação absurda que se torna “criar” katamaris.

Com uma gameplay até simplista, We Love Katamari REROLL+ Royal Reverie parte do princípio de rolar uma pequena bola e aderir objetos comuns a ela, fazendo-a ficar cada vez maior. E esse objetivo serve apenas para suprir o “desejo” do Rei de todo o cosmos.

Algo interessante é ver como a Bandai Namco tem um grande amor pela franquia Katamari. Pois mesmo com todos os enormes títulos lançados todo ano, o estranho e curioso mundo criado pela Monkeycraft Co. em Katamari Damacy, é trazido de volta mais estranho que nunca. Com visuais atualizados, trilhas sonoras remixadas e outras regravadas de Damacy, mergulhamos no mundo do game com apenas dois analógicos e o pedido de restaurar a galáxia à sua antiga/nova glória.

Algo interessante ao longo da gameplay, é perceber que os Katamari não necessariamente são elementos aleatórios, que podem ser feitos a partir de toda e qualquer coisa. Eles podem ser feitos a partir de toda e qualquer coisa, mas possuem uma ordem de “captura” e crescimento, com uma progressão bem delineada em que talvez seja necessário pegar um clipe de papel antes de prender ao seu katamari uma pessoa.

Além de tudo isso previamente citado, a criação dos katamaris tem regras e normas a serem seguidas. E para obter êxito nas missões precisamos cumprir essas regras e normas criadas pelo Rei, que se mantém inatingível do alto de seu trono, fiscalizando tudo.

VEREDITO

Não apenas como um belo desafio, o game se propõe a nos divertir com seus absurdos e nos tira grandes e divertidas gargalhadas. Quando o assunto é a criação dos Katamari, o game nos leva por lugares imagináveis enquanto precisamos “recriar” a galáxia do 0 tendo a Terra como ponto de partida. Como We Love Katamari REROLL + Royal Reverie é meu primeiro mergulho na franquia, um dos absurdos mais interessantes é partir do ponto de vista de como “seres celestiais” poderiam fazer qualquer coisa por sua diversão que os terráqueos simplesmente se tornariam seus fãs.

Como essa não é a primeira interação desses povos tão distintos, ao chegar na Terra, o rei e o príncipe tem um enorme número de fãs que topam fazer parte de seus Katamaris e isso só faz o game brilhar mais ainda! A diversão de We Love Katamari REROLL + Royal Reverie está em como o game te desafia a criar Katamaris cada vez mais absurdos e essas estratégias estão diretamente ligados a qual estratégias usaremos para isso.

4,5 / 5,0

Confira o trailer do game:

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