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House of the Dragon: Entenda a Dança dos Dragões

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House of the Dragon: Entenda a Dança dos Dragões

Dança dos Dragões foi uma guerra civil ocorrida durante a Dinastia Targaryen, que consistiu em uma guerra de sucessão entre Aegon II e sua meia-irmã Rhaenyra sobre o direito ao Trono de Ferro deixado por seu pai, o Rei Viserys I Targaryen.

Durante o período do conflito alianças foram formadas, casas dividas e duas facções rivais surgiram: os Negros e os Verdes.

A guerra foi devastadora para os Sete Reinos, mas principalmente para a Casa Targaryen, que saiu do conflito enfraquecida e com praticamente todos os seus dragões adultos mortos.

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PERÍODO

129 à 139 d.C. (Depois da Conquista).

AS CASAS ENVOLVIDAS

OS NEGROS

Dentre as muitas casas menores e vassalos envolvidos na Dança dos Dragões, as maiores e principais casas que formavam a facção dos Negros eram:

  • Targaryen;
  • Arryn;
  • Greyjoy;
  • Stark;
  • Tully;
  • Velaryon.

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OS VERDES

Dentre as muitas casas menores e vassalos envolvidos na Dança dos Dragões, as maiores e principais casas que formavam a facção dos Verdes eram:

  • Targaryen;
  • Baratheon;
  • Hightower;
  • Lannister;
  • Redwyne.

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O INÍCIO

O Rei Viserys I Targaryen teve três filhos com sua primeira rainha, Aemma Arryn, mas apenas uma, a Princesa Rhaenyra Targaryen, sobreviveu à idade adulta. Na falta de um filho para sucedê-lo, Viserys I começou a treinar Rhaenyra para ser sua herdeira. 

A jovem Rhaenyra foi incluída nas discussões dos assuntos de Estado e foi autorizado a participar nas reuniões do Pequeno Conselho. Muitos dos nobres tomaram nota, e Rhaenyra logo conquistou um grupo de adeptos e apoiadores. Após a morte da Rainha Aemma em 105 d.C., Viserys I oficializou Rhaenyra como sua herdeira e centenas de lordes e cavaleiros com terras prestaram homenagem a ela. 

O rei se casou novamente em no ano seguinte, desta vez com Alicent Hightower e teve mais quatro filhos: AegonHelaenaAemond e Daeron.

Em 111 d.C., um grande torneio foi realizado em Porto Real no quinto aniversário do casamento do Rei Viserys I com Alicent; durante a festa de abertura, a Rainha Alicent usou um vestido verde, enquanto a Princesa Rhaenyra se vestiu com o vermelho e preto da Casa Targaryen. A partir daí, tornou-se costume referir-se a “verdes” e “negros” quando se falava da rainha e da princesa, respectivamente.

A relação entre Rhaenyra e Alicent declinou no início do casamento de Alicent com o Rei Viserys I, já que ambas as senhoras estavam tentando ser a primeira-dama do reino, e só poderia haver uma. Como consequência de sua má relação, os filhos de Alicent não aceitaram os filhos de Rhaenyra. 

O pai de Alicent, Sor Otto Hightower, também não gostava do segundo marido de Rhaenyra, o Príncipe Daemon Targaryen, desde o início do reinado de Viserys, embora as razões exatas sejam desconhecidas.

AS COROAÇÕES DOS REIS TARGARYEN

REI AEGON II

Após a morte do Rei Viserys I Targaryen, a Rainha Alicent e Sor Criston Cole enviaram a Guarda Real para convocar os pequenos membros do conselho. Durante a reunião, a conversa avançou para a coroação de Rhaenyra, mas Sor Otto Hightower, a Mão do Rei, disse aos que haviam reunido que o Príncipe Aegon, o Velho seria coroado, enquanto Lorde Lyman Beesbury, o Mestre da Moeda, insistia que Rhaenyra deveria ser coroada uma rainha.

Vários outros membros do conselho o contestaram. Sor Tyland Lannister argumentou que os juramentos feitos a Rhaenyra em 105 d.C. não foram feitos por eles, já que se passaram vinte e quatro anos. 

Lord Jasper Wylde mencionou que o velho Rei Jaehaerys I Targaryen escolheu duas vezes um herdeiro masculino em vez da herdeira feminina e seus descendentes.

Já Sor Otto Hightower argumentou que Rhaenyra era casada com o Príncipe Daemon, que se tornaria o verdadeiro governante, caso Rhaenyra ganhasse a coroa e que não apenas ele, mas também os filhos de Alicent Hightower morreriam se Rhaenyra se tornasse sua rainha. 

Mais tarde seria dito que o Príncipe Aegon só aceitou relutantemente a coroa porque sua mãe, irmãos, irmã e filhos seriam mortos por Rhaenyra. 

Após as ameaças, o Conselho Verde fez seus planos, jurando lealdade ao seu novo rei e prendendo todos aqueles em Porto Real que pudessem ser leais a Rhaenyra. Para todos aqueles que podem ser leais a Aegon II, corvos foram enviados. 

Enquanto isso, Rhaenyra permaneceu em Pedra do Dragão, sem saber o que havia acontecido.

RAINHA RHAENYRA

Rhaenyra fez seu próprio conselho em Pedra do Dragão, o Conselho Negro; os participantes foram, entre outros, seu tio-marido Daemon, seus três filhos mais velhos JacaerysLucerys Joffrey, Lorde Corlys Velaryon e sua esposa, a Princesa Rhaenys.

Durante o conselho foi decidido que enquanto Rhaenyra permanecesse em Pedra do Dragão para recuperar sua saúde, o Príncipe Daemon viajou para às Terras do Fluviais em seu dragão, Caraxes, para fazer de Harrenhal sua base e ponto de encontro para aqueles leais a sua causa. 

A Casa Velaryon com sua frota, fecharia a Goela, bloqueando todo o transporte entre a Baía da Água Negra e o Mar Estreito; e a Princesa Rhaenys estava convencida de que Lorde Boremund Baratheon, o falecido pai de Lorde Borros e tio de Rhaenys, sempre foi um defensor dela. O Príncipe Daemon também estava convencido de que Lady Jeyne Arryn, a Donzela do Vale, traria seu apoio para o lado deles. 

Rhaenyra Targaryen foi coroada rainha, usando a coroa que seu pai e seu bisavô usaram, graças a Sor Steffon Darklyn, que havia chegado de Porto Real. O Príncipe Daemon colocou a coroa na cabeça de Rhaenyra e ele foi nomeado Protetor do Reino, e Jacaerys foi oficialmente nomeado Príncipe da Pedra do Dragão e herdeiro do Trono de Ferro. 

Declarando traidores de Sor Otto Hightower e da Rainha Alicent, Rhaenyra permitiu que seus meio-irmãos fossem perdoados se dobrassem os joelhos.

Ao ouvir esses desenvolvimentos, o Rei Aegon II também declarou Rhaenyra e Daemon traidores. Depois de ser persuadido por sua mãe, Alicent e irmã, Helaena, Aegon II despachou o Grande Meistre  Orwyle para Pedra do Dragão com uma comitiva sob a bandeira da paz, oferecendo termos generosos a Rhaenyra, mas foi recusado.

AS DANÇAS

As danças foram os principais combates envolvendo os Negros e Verdes; e principalmente quando estes combates envolviam os dragões Targaryen durante a década de guerra civil que ficou conhecida como Dança dos Dragões.

Captura de Harrenhal

Em 129 d.C., o Príncipe Daemon liderou o ataque dos Negros em Harrenhal, que foi conquistado sem derramamento de sangue. O castelão, Sor Simon Strong, cedeu quando Caraxes pousou na Torre da Pira do Rei. Essa conquista levou às vitórias dos Negros no Moinho Ardente e na Sebe de Pedra e permitiu que os senhores do rio, como a Casa Blackwood, se reunissem em Harrenhal.

Baía dos Naufrágios

O Príncipe Lucerys Targaryen voou para o sul, rumo a Ponta Tempestade, onde a Princesa Rhaenys acreditava que receberia apoio, já que era Baratheon por parte de mãe. Lorde Boremund Baratheon falara por ela durante o Grande Conselho de 101 d.C., mas seu filho, Borros Baratheon, mostrou-se diferente.

Quando Lucerys chegou, Borros disse-lhe que poderia pensar em sua oferta caso ele também oferecesse se casar com uma de suas filhas, mas Lucerys era prometido à prima Rhaena. Desse modo, Borros o despachou e declarou seu apoio aos Verdes.

Por um acaso do destino, o Príncipe Aemond Targaryen também fora a Ponta Tempestade, prometendo casar com uma das filhas de Borros em troca de seu apoio.

Borros proibiu o combate entre os rivais dentro das muralhas de seu castelo, mas não disse nada sobre o céu ou do lado de fora, então Aemond, que tivera o olho arrancado por Lucerys na infância, foi atrás dele com Vhagar, perseguindo o garoto, quando este ganhou os céus em seu dragão Arrax.

Por causa da chuva, Arrax não conseguiu fugir, e Vhagar o matou facilmente. O corpo de Lucerys Targaryen foi encontrado no dia seguinte.

Saque de Valdocaso e Batalha de Pouso de Gralhas

Na Campina, Rhaenyra também começou a receber apoio, agora de Lorde Costayne de Três Torres, Lorde Mullendore das Terras Altas, Lorde Tarly de Monte Chifre, Lorde Rowan de Bosquedouro e Lorde Grimm de Escudo Cinzento. O Vale de Arryn, Porto Branco, Winterfell, os Blackwood e outros senhores das Terras Fluviais também se proclamaram pelos Negros, sendo que estes eram reunidos por Daemon em Harrenhal. O bloqueio de Porto Real imposto pelos Velaryon também causava o caos na cidade, e a tentativa do Conselho Verde em conseguir a amizade de Dalton Greyjoy, a “Lula Gigante Vermelha”, não dera certo.

Aegon II nomeou Sor Criston Cole, o Comandante de sua Guarda Real, como sua nova Mão do Rei para substituir o inerte Otto Hightower. As forças Verdes saquearam Valdocaso e montaram uma armadilha em Pouso de Gralhas. O sitiado Lorde Staunton pediu socorro à Rhaenyra, que enviou Rhaenys e sua dragoa Meleys para quebrar o cerco.

Cole a enfrentou até que a armadilha fosse acionada, quando Aegon II montado em Sunfyre e Aemond montado em Vhagar surgiram para enfrentar a oponente. Rhaenys e Meleys foram mortas, mas Aegon II ficou tão ferido que não conseguiu levantar da cama pelo ano seguinte.

O Príncipe Aemond assumiu seu lugar como Regente.

Batalha na Goela

Nesse meio tempo, uma aliança com o Reino das Três Filhas, feita antes por Sor Otto Hightower, deu seus frutos, e uma frota com noventa navios de guerra comandados pelo almirante Sharako Lohar partiu dos Degraus para quebrar o bloqueio Velaryon. Durante sua viagem, eles interceptaram o comboio que transportava os dois filhos de Rhaenyra, Aegon, o Jovem, e Viserys. Aegon fugiu em seu dragão, Tempestade, mas Viserys foi feito prisioneiro.

Com os quatro cavaleiros de dragão que conseguira, Jacaerys voou em Vermax para interceptar a frota inimiga no que se tornou a mais sangrenta batalha marítima da história de Westeros. Durante a batalha, o bloqueio dos Negros foi rompido, mas apenas vinte e oito navios das Três Filhas permaneceram flutuando.

A frota Velaryon perdeu cerca de um terço de sua força e Jacaerys e seu dragão, Vermax, foram mortos.

Batalha do Vinhomel

O maior apoiador dos Verdes, Lorde Ormund Hightower, estava sendo flanqueado e superado em números na Campina. O escudeiro de Ormund, Daeron, chegou com sua dragoa, Tessarion, e venceu a batalha. Ormund o sagrou cavaleiro por este ato, sendo conhecido como Sor Daeron, o Ousado.

Para os Negros, a Batalha do Vinhomel foi uma derrota amarga.

Conquista de Porto Real

A morte de Jacaerys Velaryon encheu Rhaenyra de raiva e ódio, e ela decidiu usar seus dragões.

Enquanto Lorde Walys Mooton e suas tropas tomaram Pouso de Gralhas em nome do Rei Aegon II; no norte, Lorde Cregan Stark se declarou pela Rainha Rhaenyra e mobilizou um grande exército para ela. Já Daemon Targaryen, que estava em Harrenhal, soube que Sor Criston Cole e Aemond, com Vhagar, marchavam com um exército em sua direção e o príncipe Targaryen decidiu abandonar sua posição, rumando para o sul em Caraxes, junto com Rhaenyra em Syrax, enquanto os navios de Corlys Velaryon navegavam para a Baía da Água Negra.

A marcha de Aemond e Cole contra Daemon em Harrenhal esvaziou as defesas de Porto Real, deixando a capital quase indefesa. Percebendo que essa era a oportunidade pela qual estava esperando, Daemon Targaryen esquivou suas tropas de Aegon II e voou para Porto Real com sua esposa, Rhaenyra.

A Rainha Viúva, Alicent Hightower, tentou enviar cavaleiros para trazer Aemond de volta e mandou corvos para seus apoiadores, mas a Patrulha da Cidade era fiel a Daemon, que já a comandara anteriormente, de modo que eles a traíram, prenderam o Grande Meistre e os mensageiros e depois abriram os portões da cidade para os soldados Negros que desembarcavam dos navios.

Com eles vinham todos os dragões de Rhaenyra; Tornando a resistência dos Hightower inútil e sua queda concluída em menos de um dia.

Agora a cidade estava firmemente nas mãos de Rhaenyra Targaryen, mas o Rei Aegon II conseguiu escapar com a ajuda de Lorde Larys Pé-Torto, seu Mestre dos Sussurros.

Todos os membros do Conselho Verde remanescente em Porto Real cederam e Rhaenyra tomou seu lugar no Trono de Ferro. A rainha viúva Alicent foi poupada, mas seu pai, Sor Otto, foi decapitado, assim como Lorde Jasper WyldeSor Tyland Lannister foi dado aos torturadores, na esperança de recuperar parte do ouro que havia escondido.

Em Harrenhal, Aemond e Sor Criston Cole não se entendiam em traçar um plano de ação. Cole desejava retirar-se para o sul para se juntar a Lord Ormund Hightower e Príncipe Daeron Targaryen, enquanto Aemond desejava atacar a Porto Real. 

No fim, Sor Criston Cole liderou o exército dos Verdes para o sul, enquanto Aemond permaneceu para devastar as Terras Fluviais, esperando que Rhaenyra mandasse um dragão atrás dele.

Batalha da Margem do Lago

Forças Lannister marcharam em direção ao leste para ajudar os Verdes, mas foram atrasados pela enfermidade de Lorde Lefford. A tropa Ocidental derrotou os senhores dos rios (aliados aos Negros) na Batalha do Ramo Vermelho em 130 d.C.; seu líder, Lorde Jason Lannister, foi mortalmente ferido na batalha e morreria pouco tempo depois.

Sor Adrian Tarbeck e o velho Lorde Lefford assumiram o comando da tropa Lannister e marcharam, mas eles acabaram sendo cercados por nortenhos e homens das Terras Fluviais pelos três lados e empurrados para dentro das águas do Olho de Deus na Batalha da Margem do Lago.

As forças Lannister foram massacradas, mas as perdas também foram pesadas para os Negros, com uma média de dois mil mortos em cada lado.

Baile dos Carniceiros

Sor Criston Cole marchou para o sul, encontrando apenas morte e o fogo diante de si. Seus batedores encontraram cadáveres pendurados em árvores e espalhados por todo o caminho, além de contaminando poços com água potável.

Os Negros finalmente se reuniram sob a liderança de Lorde Roderick Dustin e enfrentaram Sor Criston Cole, que desafiou os líderes do exército Negro a enfrentá-lo em combate singular, mas isso lhe foi negado.

Numa das batalhas mais decisivas da Dança dos Dragões, após a morte de Sor Criston Cole, os homens do exército Verde começaram a fugir e consequentemente foram assassinados aos montes. O massacre se tornou conhecido como Baile dos Carniceiros e marcou o ponto de maior ascensão na sorte de Rhaenyra Targaryen e do exército dos Negros.

O fim de Maelor em Ponteamarga

Notícias lamentáveis também chegaram até Rhaenyra em Porto Real. O Príncipe Maelor Targaryen, filho de Aegon II, fora descoberto e detido em Ponteamarga por apoiadores de Rhaenyra. Mas ao tentarem capturar o príncipe para conseguir uma recompensa, a turba de homens e mulheres acabou despedaçando a criança de três anos.

Quando o exército Hightower subiu a Estrada das Rosas, já era tarde, e eles arrasaram o lugar como vingança.

Primeira Batalha de Tumbleton

A Rainha Rhaenyra mantinha nove mil homens defendendo a cidade de Tumbleton no norte da Campina. Era o último bastião dos Negros contra o que era considerada a maior ameaça ao reinado de Rhaenyra: o grande exército que Lorde Ormund Hightower trazia atravessando a Campina. Asaprata (Silverwing) e Vermithor foram enviados para lá na tentativa de fortificar a posição. Porém alguns infiltrados Hightower entraram na fortaleza, mas sua ação não teria sido de muita repercussão se não fossem as demais traições que seguiram.

O comandante dos nortenhos que apoiavam os Negros, Lorde Roderick Dustin, morreu enquanto matava Ormund Hightower, cujo exército parecia estar sendo derrotado. Entretanto, dois bastardos Targaryen, Hugh Hammer e Ulf White, traíram os Negros e passaram para o lado dos Verdes, incendiando Tumbleton. Eles passaram a ser conhecidos como os Dois Traidores.

Pensando nos Dois Traidores, muitas vozes no pequeno conselho dos Negros passaram a questionar a lealdade de Sor Addam Velaryon. Apenas Lorde Corlys Velaryon falou em defesa dos Bastardos Targaryen, dizendo que Sor Addam e seu irmão, Alyn Velaryon, eram dois herdeiros legítimos e dignos de Derivamarca.

Os protestos da Mão da Rainha foram em vão, e Rhaenyra Targaryen, suspeitando de traição, ordenou que Sor Luthor Largent prendesse Sor Addam Velaryon no Fosso dos Dragões. Addam, que fora avisado antes, escapou voando em Fumaresia antes de ser interceptado.

Com a ordem de prisão de Addam, a rainha perdeu não apenas um dragão, mas também sua Mão; já Corlys foi espancado e aprisionado por ter avisado Addam.

Quando chegou ao ouvido do povo que Lorde Corlys Velaryon apodrecia numa masmorra da Fortaleza Vermelha, os homens que navegaram de Pedra do Dragão para guarnecer a cidade em nome dela começaram a abandonar a causa de Rhaenyra às centenas. Os que restaram não eram confiáveis.

Resumidamente, Rhaenyra perdeu sua frota e um de seus maiores apoiodores.

Queda de Pedra do Dragão

Lorde Larys Pé-Torto também contrabandeara Aegon II para fora de Porto Real, disfarçando-o de plebeu e enviando-o por mar até Pedra do Dragão. A sorte do rei mudou quando Sunfyre, que fugira de um ataque de Lorde Mooton, conseguiu voar até ele.

Fora Sunfyre, e não o Canibal, o dragão selvagem, que matara Fantasma Cinzento, outro dragão selvagem, na batalha vista do mar pelos fugitivos.

Juntos novamente, Aegon II e Sunfyre recuperaram suas forças e conseguiram reunir aliados, que nutriam ódio por Rhaenyra por diversas razões. O único empecilho foi a Lady Baela Targaryen, filha do Príncipe Daemon, que fugiu de seus atacantes e montou em sua dragoa, Bailalua (Moondancer). Quando ela voou para o céu, encontrou Aegon II descendo em Sunfyre. A destemida Baela enfrentou o rei, e Bailalua feriu Sunfyre gravemente, mas este era maior e saiu vencedor. Aegon caiu das alturas e quebrou as duas pernas, enquanto Baela, presa na cela de Bailalua, despencou com os dragões até o chão e foi enviada, ferida e queimada, para o meistre.

Pedra do Dragão não estava bem guarnecida e caiu facilmente. Ficando sob as mãos de Aegon II sem que Rhaenyra soubesse.

Dança em Harrenhal

Quando Rhaenyra ordenou que os Mooton matassem Nettles, a domadora de Roubovelha (Sheepstealer), por suspeita de traição, Daemon se voltou contra ela. Ele deixou Nettles fugir e partiu para Harrenhal. Daemon lançou um desafio a Aemond Targaryen, esperando por treze dias até que ele viesse enfrentá-lo.

Aemond finalmente veio, e então tio e sobrinho se enfrentaram sobre as águas do Olho de Deus. Ali, Caraxes atacou Vhagar por cima, e os dois dragões engalfinhados despencaram na água. Antes de cair, o Príncipe Daemon pulou de Caraxes para Vhagar e apunhalou Aemond no olho com sua espada de aço valiriano, Irmã Negra.

Os dois príncipes morreram.

Rebeliões em Porto Real

As traições de Tumbleton haviam deixado Rhaenyra mais temerosa do que nunca, de modo que a capital estava fechada. Impedidos de deixar a Porto Real, os plebeus entraram em pânico diante da ameaça dos dragões inimigos que viriam e incendiariam a cidade. Sem meios de escapar, eles se embrenharam nas tavernas e septos. Além disso, a guerra causava fome e espalhava doenças, para sofrimento do povo comum, que ainda sentiam a alta de impostos.

A rainha-consorte Helaena Targaryen, esposa de Aegon II, destruída pela dor da morte de seu filho, se suicidou, mas os rumores diziam que ela havia sido assassinada a mando da Rainha Rhaenyra e isso foi o suficiente para que a população se voltasse contra ela, reunindo-se aos milhares.

Quinhentos mantos dourados, liderados por Sor Luthor Largent, tentaram conter dez mil revoltosos na Praça do Sapateiro, mas eles eram poucos demais, e foram massacrados. Entre as vítimas contava o próprio Largent. O caos tomou a cidade, com profetas, cavaleiros de sarjeta e falsos reis tomando o controle dos bairros.

No dia seguinte, as tentativas de Rhaenyra Targaryen de reestabelecer a ordem custaram a vida de diversos cavaleiros, incluindo o Senhor Comandante da Guarda da Rainha, Sor Lorent Marbrand.

Um cavaleiro de sarjeta chamado Sor Perkin, a Pulga, declarou que seu escudeiro, Trystane Truefyre, era filho bastardo do falecido Viserys e o coroou. Ele sagrou cavaleiros todos os bandidos e foras-da-lei que vieram apoiá-lo, conseguindo uma hoste ameaçadora.

A noite seguinte fez o número de revoltosos aumentar, e eles abriram três portões da cidade.

Assalto ao Fosso dos Dragões

Em meio ao caos, a revolta se intensificou e um profeta louco chamado Pastor convenceu a plebe de que os dragões deveriam morrer. Rhaenyra não acreditava que o povo representasse uma ameaça aos dragões, mas seu filho Joffrey sentiu o perigo e morreu tentando salvar os animais.

Os dragões ShrykosMorghulTyraxes Dreamfyre foram mortos pela multidão, quase incapazes de se defender, acorrentados no Fosso dos Dragões. Em seu desespero para escapar, Dreamfyre destruiu parte do Fosso. Syrax, que voava livre após ser solto por Joffrey, também enfrentou a multidão e morreu.

Milhares de pessoas morreram na confusão.

Segunda Batalha de Tumbleton

Durante as Rebeliões de Porto Real e o Assalto ao Fosso dos Dragões, Sor Addam Velaryon voou com Fumaresia até Tumbleton, liderando um exército de quatro mil homens na intenção de provar a Rhaenyra Targaryen que bastardos não eram indignos de confiança por natureza. Ele lutou contra os Dois Traidores e o exército Hightower, que haviam sido pegos de surpresa durante a noite.

Os dragões Fumaresia, Tessarion e Vermithor morreram durante a batalha. O exército Verde foi derrotado e o Príncipe Daeron sucumbiu queimado em sua tenda, mas o exército Negro não pôde retomar Tumbleton.

Após a batalha, Hobert Hightower e Ulf White tomaram vinho envenenado e morreram.

Sor Adam Velaryon morreu junto com seu dragão.

A fuga e morte de Rhaenyra

A situação para os Negros, neste ponto, era crítica. Porto Real estava tomada pelo caos e após falharem em destruir os Verdes em Tumbleton, o caminho para a capital estava praticamente aberto. Frente a isso, Rhaenyra Targaryen decidiu fugir com uma pequena escolta rumo a Pedra do Dragão, tendo de vender a coroa de seu pai para comprar uma passagem em um navio mercante de Bravos. Ao chegar à ilha-fortaleza, onde pensava que estaria segura, ela foi traída pela última vez.

Sor Alfred Broome a guiou até o castelo, onde ela encontrou seu castelão morto. A Guarda da Rainha tentou salvá-la, mas foram todos mortos pelos traidores liderados por Broome, que tomaram a rainha, seu filho, Aegon, o Jovem, e as aias dela como prisioneiros.

Rhaenyra então viu-se frente a frente com seu meio-irmão. Após uma troca de provocações, ele ordenou que ela fosse dada a Sunfyre, que devorou-a na frente do pobre e jovem Aegon III, que tinha vinte anos de idade. Ele ordenou que o sobrinho fosse mantido como refém e começou a fazer seus preparativos para retomar Porto Real. Um de seus atos também foi retirar o título de rainha de Rhaenyra, ordenando que ela ficasse conhecida para a história apenas como princesa.

A Lua dos Três Reis

Após as forças de Rhaenyra terem abandonado Porto Real, o caos se tornou generalizado e tomou conta da cidade por diversas semanas. O Pastor havia sobrevivido à destruição no Fosso dos Dragões, e sua turba agora comandava a maior parte da capital. Enquanto isso, os homens de Trystane Truefyre tomaram a abandonada Fortaleza Vermelha, e Trystane começou a editar decretos de lá.

Outro pretendente ao trono também surgiu, agora dos bordéis da cidade – um garoto de quatro anos conhecido como Gaemon Palehair, filho de uma prostituta, que alegavam ser bastardo do Rei Aegon II Targaryen. Essa alegação realmente pode ser verdadeira, considerando os hábitos e apetites sexuais de Aegon II. A mãe de Gaemon era dornesa, e ele fez vários decretos, como declarar que meninos e meninas tinham direitos iguais e deveria ser assim nos casos de herança, como ocorria em Dorne, e distribuiu pão e cerveja aos pobres.

Essa anarquia terminou quando Borros Baratheon e seu exército marcharam das Terras da Tempestade – onde ele havia permanecido durante toda a guerra – e retomaram a capital em nome do Rei Aegon II, brutalmente restabelecendo o controle.

Aegon II novamente controlava Porto Real, mas estava tão ferido que teve de ser carregado para dentro da Fortaleza Vermelha em uma liteira; o autoproclamado Rei Trystane Truefyre foi condenado à morte, mas foi tornado cavaleiro pelo próprio rei antes de o executarem. Aegon II libertou Corlys Velaryon das masmorras e até mesmo o apontou para seu novo pequeno conselho, já que ele, de certa forma, traíra os Negros quando desafiara Rhaenyra.

Aegon II agora detinha Porto Real e o Trono de Ferro, Rhaenyra estava morta e seu único filho vivo era Aegon, o Jovem, cativo dos Verdes. Contudo, mesmo assim os Negros continuaram lutando, alguns em nome de Rhaenyra e outros porque sabiam que Aegon II nunca os perdoaria.

Nesse ponto, os exércitos Verdes das Terras Ocidentais e das Terras da Coroa estavam esgotados, e os da Campina em situação parecida. Os nascidos do ferro arrasavam as costas das Terras Ocidentais e da Campina impunemente, apesar de sua fidelidade ser apenas consigo mesmos. Para os Negros, as forças nortenhas que puderam ser reunidas num curto prazo – os Lobos do Inverno – estavam destruídas, e ainda demoraria para o jovem Cregan Stark reunir uma força secundária e marchar para o sul. Os exércitos Negros nas Terras Fluviais estavam completamente destruídos com exceção de uma pequena força central que sobrevivera à Segunda Batalha de Tumbleton. Assim como as Terras da Tempestade haviam enviado novos exércitos para repor os esgotados Verdes, o Vale também enviou reforços aos Negros. Devido às neves de inverno nas montanhas, o Vale enviara apenas um pequeno número de soldados para Rhaenyra por mar, portanto ainda tinha reservas para recorrer.

O Rei Aegon II perdera seus irmãos, seus dois filhos, sua mulher e seu dragão. Sua única criança viva era a simplória e jovem Jaehaera, que fora mantida em segurança em Ponta Tempestade. Aegon, o Jovem, era seu prisioneiro, assim como Baela, já recuperada de seus ferimentos. Viserys, o filho caçula de Rhaenyra e Daemon, estava supostamente morto. Aegon II estava agora numa posição desconfortável, já que sua única herdeira legítima era uma filha, enquanto que o filho de Rhaenyra ainda vivia – e toda a sua pretensão ao Trono de Ferro sobre a de Rhaenyra derivara do argumento de que um herdeiro masculino tinha precedência, mesmo um primo próximo.

Para assegurar o apoio de Borros, ele aceitou se casar com sua filha mais velha, também esperando conceber um novo herdeiro. Todos os membros Negros da família real estavam mortos ou eram prisioneiros de Aegon II com exceção da jovem Rhaena de Pentos, filha de Daemon e irmã de Baela, que permanecia livre com os exércitos Negros no Vale.

A Batalha da Estrada do Rei

Nessa época, um ovo de dragão eclodiu no Ninho da Águia. Rhaena o batizou de Manhã, como a luz que afasta as trevas da noite, e isso encorajou os Negros. Enquanto isso, nas Terras Fluviais, os jovens senhores Kermit Tully e Benjicot Blackwood, junto com Aly Blackwood, que eram conhecidos como “os Rapazes”, conseguiram reunir uma força de mais de seis mil homens partidários dos Negros e fizeram uma marcha ousada em direção a Porto Real com o objetivo de tomar a cidade.

Lorde Borros Baratheon era famoso por nunca se arriscar e sempre colher o fruto quando maduro. Ele mantivera seus exércitos a salvo durante toda a guerra, de modo que agora tinha uma superioridade numérica esmagadora sobre os Negros, contando com milhares de homens treinados. Confiante, ele marchou de Porto Real para enfrentar o inimigo em campo aberto.

Os Negros, contudo, estavam mais experientes por todas as batalhas que haviam lutado, enquanto que o exército Verde de Borros era realmente “verde”. A Batalha da Estrada do Rei também se tornou conhecida como “Bagunça na Lama”, já que os Verdes ficaram presos na terra encharcada e Benjicot Blackwood quebrou o flanco de Borros, enquanto Aly comandava os arqueiros e destruía os cavaleiros Verdes. Lorde Borros lutou bravamente, matando os lordes Roland Darry e Jorah Mallister mas foi morto pelo jovem Kermit Tully. Logo em seguida, as forças Baratheon debandaram.

Essa derrota deixou Porto Real vulnerável aos Negros, com os Rapazes a poucos dias de marcha, enquanto Lorde Cregan Stark atravessava o Gargalo com uma imensa tropa de nortenhos para ajudá-los.

A Dança Solitária

Em 131 d.C., o Rei Aegon II Targaryen enviara Sor Tyland Lannister para as Cidades Livres em busca de mercenários, mas não possuía forças leais aos Verdes à sua disposição para resistir à ameaça imediata dos Negros. Lorde Corlys Velaryon então aconselhou-o a se render e entrar para a Patrulha da Noite, mas Aegon II se recusou e ordenou que cortassem a orelha de seu sobrinho – um aviso aos Rapazes de que se sua linhagem fosse extinta, a de Rhaenyra também seria.

Então o rei cambaleou para sua liteira e ordenou que o carregassem aos seus aposentos. Um copo de vinho foi servido a ele no caminho e, quando chegaram ao destino e abriram as cortinas da liteira, encontraram Aegon II morto com sangue nos lábios. Não se sabe quem assassinou o rei, podendo ter sido o próprio Corlys Velaryon, Larys Pé-Torto ou todo o pequeno conselho reunido. Para todos os efeitos, a Dança dos Dragões terminava ali.

“E então a tempestade rebentou, e os dragões dançaram e morreram.” (Arquimeistre Gyldain)

OS DRAGÕES

É sabido que dragões, apesar de seu impressionante tamanho, ferocidade e poder de combate, não significa uma vitória absoluta e a guerra entre Negros e Verdes comprova essa afirmação, sendo corroborada durante os eventos da jornada de Daenerys Targaryen (conforme a série Game of Thrones, da HBO)*.

*Os romances As Crônicas de Gelo e Fogo ainda não foram concluídos por George R.R. Martin.

NEGROS

  • Arrax;
  • Manhã
  • Tempestade;
  • Tyraxes;
  • Vermax.

VERDES

  • Morghul;
  • Shrykos;

DOS NEGROS PARA OS VERDES

SELVAGENS

  • Fantasma Cinzento.

No fim da Dança dos Dragões apenas três dragões estavam vivos na época, mas nem Verdes ou Negros os controlavam. Nettles sumira com Roubovelha na Baía dos Caranguejos, Canibal desaparecera de Pedra do Dragão e Asaprata fez seu ninho no Lago Vermelho, nunca mais sendo domado por alguém.

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OS MORTOS

Com diversas batalhas em todo território de Westeros, incontáveis foram os mortos durante a Dança dos Dragões, sejam Negros, Verdes ou inocentes; mas os principais nomes dos caídos das duas facções rivais foram:

NEGROS

  • Príncipe Daemon Targaryen;
  • Rainha Rhaenys Targaryen;
  • Príncipe Lucerys Velaryon;
  • Príncipe Jacaerys Velaryon;
  • Príncipe Joffrey Velaryon.

VERDES

  • Rei Aegon II Targaryen;
  • Sor Criston Cole;
  • Lorde Jason Lannister.

O FIM

A Falsa Alvorada

Com Aegon II Targaryen morto, seu sobrinho, Aegon, o Jovem, foi coroado como Rei Aegon III Targaryen. Apesar das esperanças de que os problemas se encerrassem ali – as forças de Aegon II estavam derrotadas e a frota Velaryon novamente servia ao Trono de Ferro.

O reino encarou vários problemas e o inverno anunciado no Dia da Donzela de 130 d.C. finalmente envolveu o reino num abraço cruel que só acabou anos depois. Além do frio que castigava a terra, boa parte do reino havia sido queimada por fogo de dragão – as Terras Fluviais por Aemond Targaryen, em particular; Aleijados e foras-da-lei andavam sem rumo por Westeros em grupos de centenas e milhares, e a ordem pública entrou em colapso em muitos lugares. Os nascidos do ferro, sob comando de Dalton Greyjoy, a Lula Gigante Vermelha – que apenas nominalmente se declarara pelos Negros e usara isso como pretexto para saquear as ricas províncias Verdes – agora se recusava a aceitar as ordens do rei-menino para parar os saques.

Lorde Cregan Stark e seu exército de homens sem filhos e sem-teto, solteiros e jovens, marchara para Porto Real esperando uma guerra, aventura, saque e mortes gloriosas, mas a súbita morte do Rei Aegon II lhe tirara essa chance, deixando Lorde Cregan furioso. Ele desejava punir Ponta Tempestade, Rochedo Casterly e Vilavelha por terem apoiado Aegon II contra Rhaenyra, mas Lorde Velaryon já havia enviado corvos antes de sua chegada, firmando tratados de paz.

O período pós-Dança dos Dragões logo ficou conhecido com A Falsa Alvorada.

A Hora do Lobo

Foi impossível de dissuadir Lorde Cregan Stark em sua vontade de punir os traidores e envenenadores do Rei Aegon II. Ele prendeu vinte e dois homens em nome de Aegon III (Lorde Corlys e Lorde Larys Strong entre eles). Coagido, o Rei Aegon III o nomeou sua Mão do Rei.

Lorde Cregan foi Mão do Rei por apenas um dia, que foi preenchido por julgamentos e execuções.

Muitos, liderados por Sor Perkin, a Pulga, escolheram vestir o negro e se juntar à Patrulha da Noite. Apenas dois foram executados (Sor Gyles Belgrave, da Guarda Real e Lorde Larys Strong). Lorde Corlys Velaryon foi poupado graças às maquinações de Baela e Rhaena, que se aliaram ao Rei Aegon III e conseguiram convencer Lorde Cregan a poupar o velho em troca da mão de Aly Blackwood.

No dia seguinte, Lorde Cregan retornou para o Norte, deixando muitos de seus nortenhos no sul.

A Guerra dos Regentes

Com o fim da Dança dos Dragões, um conselho de sete regentes foi formado para governar por Aegon III até sua maioridade. Eram eles:

  • Lorde Corlys Velaryon;
  • Lady Jeyne Arryn;
  • Lorde Royce Caron;
  • Sor Torrhen Manderly;
  • Lorde Manfryd Mooton;
  • Grande Meistre Munkun e
  • Lorde Roland Westerling.

Em 136 d.C., quando o rei finalmente atingiu idade suficiente para governar sozinho, os regentes e a Mão do Rei foram dispensados. Nesse período, o reino foi reconstruído.

As disputas entre os regentes ficaram conhecidas como A Guerra dos Regentes e devido a essas querelas, dos sete membros originais, apenas um serviu durante todo o mandato: Grande Meistre Munkun.

A série A Casa do Dragão, spin-off de Game of Thrones chega ao catálogo da HBO Max no dia 21 de agosto.


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