CRÍTICA – Órfã 2: A Origem (2022, William Brent Bell)

    Órfã 2: A Origem é uma prequel do filme do longa de 2009 e traz novamente a atriz Isabelle Fuhrman no papel principal. O filme é dirigido por William Brent Bell.

    SINOPSE DE ÓRFÃ 2: A ORIGEM

    Esther (Isabelle Fuhrman) é uma paciente de alta periculosidade de um manicômio do Leste Europeu e sofre com uma condição rara de ter seu corpo evoluindo de maneira mais desacelerada, ficando com a aparência de uma criança mesmo na fase adulta.

    Após fugir de seu cárcere, ela se abriga nos Estados Unidos, usando a identidade de uma jovem que desapareceu, roubando o lugar da filha de um casal. O que ela não sabia é que um segredo sinistro que envolve o filho deles vira um jogo perigoso para Esther, mostrando que ela também pode estar em apuros.

    ANÁLISE

    A Órfã (2009) foi um filme que chocou o público por conta de sua grande virada no final, pois trouxe uma vilã bastante improvável e uma história que mesmo espetacular demais, funcionava dentro de sua proposta, principalmente por conta do elenco e de Isabelle Fuhrman que mandou muito bem naquela época quando era criança.

    Eis que 13 anos depois somos brindados com Órfã 2: A Origem, filme prequel que traz a mesma atriz para o mesmo papel, algo que causou controvérsia e curiosidade, pois não sabíamos como os realizadores iam lidar com a situação bastante peculiar de usar a escalação de Fuhrmann como Esther ainda mais jovem, só que com a atriz bem mais velha do que no filme original.

    O estranhamento inicial com uma vibe meio Chaves é notório, uma vez que por mais que se tenham várias técnicas para tentar um rejuvenescimento da personagem, se utilizando de dublês de corpo em alguns momentos e em outros com recursos como CGI e saltos para os demais membros do cast para parecem mais altos, é muito difícil de comprar a ideia, ainda mais quando temos closes no rosto da protagonista que visivelmente não engana ninguém.

    Além disso, sem a grande reviravolta de seu antecessor, os roteiristas tiveram que usar de muita imaginação para trazer um fato novo, visto que agora já conhecemos a vilã e para Órfã 2: A Origem não cair na vala comum de filmes slasher seria muito difícil. As decisões estapafúrdias que temos aqui mostram que realmente o longa é mais um caça-níqueis, pois não há nada que justifique a sua execução.

    Por mais que tenhamos momentos surpreendentes por conta dos personagens de Julia Stiles e Matthew Finlan, que trazem algo diferente aqui com uma espécie de jogo de gato e rato, o simples fato de tornar Esther uma versão em miniatura de um Michael Myers é ridícula. Por mais que tenhamos violência gráfica, a direção peca e muito deixando vários problemas de continuidade e de edição, se tornando o principal problema do longa.

    VEREDITO

    Órfã 2: A Origem é uma pataquada que não sabe se é sério ou uma galhofice completa, o que prejudica muito a experiência de quem assiste. Se tivesse ido pelo caminho da comédia, acredito que seria mais interessante, pois sem o super trunfo do primeiro filme, seria difícil fazer algo marcante e infelizmente, é o que acontece aqui, sendo apenas um desperdício de tempo.

    Nossa nota

    1,0/5,0

    Confira o trailer de Órfã 2: A Origem:

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