CRÍTICA – Herança (2020, Vaughn Stein)

    Herança é o mais novo filme da Netflix. O longa estrelado por Lily Collins e Simon Pegg nos apresenta uma trama simples, uma promotora de destaque recebe de herança de seu pai o que parece ser um presente de grego. Quando as coisas se complicam, sua vida pessoal, profissional parecem ruim.

    Simon Pegg e seu personagem no longa é algo que merece destaque. Ainda que o longa conte a história de uma família imensamente privilegiada e rica, testemunhar como as coisas se desenrolam na trama, bem como depois de chegar ao fim é algo muito interessante.

    SINOPSE

    Após a morte do pai, uma mulher herda as chaves de um bunker secreto e faz uma descoberta chocante que pode destruir a vida da família.

    ANÁLISE

    Herança

    Com elementos que surpreendem, o longa nos deixa na beira do assento em seus mais diversos momentos. Conforme a história se desenrola, vemos as verdadeiras pretensões e intenções dos personagens. Uma delas é Lauren Monroe (Lily Collins), uma promissora promotora, que apesar de ir contra os planos que seu pai tinha para sua vida, o contradiz e se destaca, defendendo quem não pode se defender.

    Já seu irmão, William Monroe (Chace Crawford) um deputado à caminho do Senado Americano parece ter muito a perder. Quando o patriarca da família, Archer Monroe (Patrick Warburton) falece repentinamente, a família parece rapidamente perder seu rumo, e tudo sai dos trilhos. Principalmente depois que Lauren recebe um presente de herança nada agradável.

    O imediatismo da trama, vem da herança que Lauren recebe. Quando o testamento de seu pai é lido, ela descobre que é a única ciente de um dos mais obscuros segredos do seu pai.

    Ao encarar esse segredo, ela descobre um homem que está preso há mais de 30 anos em um bunker abaixo da casa da família.

    VEREDITO

    O trabalho de Simon Pegg se destaca imensamente ao de Lily Collins. A forma como o roteiro é encaminhado, nos tira completamente do que esperamos normalmente de uma história assim. Ainda que o suspense nos engane firmemente em diversos momentos, ver como o diretor nos apresenta uma trama cujos personagens não parecem conseguir notar seus privilégios é um dos maiores problemas.

    Tudo isso, aliado às quase 2 horas de filme, nos fazem perceber que os diretores não parecem mais saber como fazer filmes concisos e redondos com apenas 80 ou 90 minutos. O filme estrela no momento desta postagem no TOP 10 Brasil da Netflix e pode ser assistido na plataforma.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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