Desde sua estreia nos quadrinhos da Marvel nos anos 80, Elektra Natchios tem sido uma das personagens mais intrigantes e complexas do universo dos super-heróis. Descendente de gregos, ela personifica uma moralidade ambígua que a coloca frequentemente em conflito com os heróis e vilões ao seu redor.
Neste artigo, exploramos 10 curiosidades que definem a mitologia da personagem nos quadrinhos. Desde suas origens até seu legado duradouro no universo Marvel, cada aspecto de Elektra revela uma camada adicional de sua personalidade intrigante.
Origem grega
Descendente de gregos, Elektra Natchios foi apresentada como uma jovem talentosa e determinada, cuja vida foi marcada por eventos traumáticos que moldaram seu destino.
No entanto, sua jornada tomou um rumo sombrio quando foi atingida pela tragédia do assassinato de seu pai, evento que a lançou em um caminho de vingança e autodescoberta. Sua história é uma saga de redenção e conflito moral, onde os traumas do passado moldam suas escolhas no presente.
Treinamento por Stick
Assim como Matt Murdock, o Demolidor; Elektra também recebeu treinamento em artes marciais de Stick. O legado de Stick em Elektra é evidente em cada movimento calculado que ela faz, em cada decisão ponderada que toma, tornando-a não apenas uma combatente formidável, mas também uma pessoa complexa e multifacetada, cujo treinamento é uma parte integral de sua identidade.
Relacionamento com o Demolidor
Embora a conexão entre eles seja marcada por uma paixão intensa, também é permeada por diferenças fundamentais em suas abordagens à justiça e à vida. Enquanto Elektra é frequentemente retratada como uma anti-heroína moralmente ambígua, inclinada à violência e ao caos em sua busca por redenção ou vingança, Matt Murdock, como o Demolidor, representa a justiça e a lei, lutando para proteger os inocentes dentro das estruturas legais.
Sua morte
Nos anos 80, entre os recém-criados super-heróis dos quadrinhos, Elektra emergiu como uma das personagens mais queridas pelos fãs. Consciente do profundo afeto que os leitores nutriam por ela, Frank Miller optou por encerrar sua história de forma dramática.
O vilão Mercenário desferiu golpes fatais contra Elektra, atravessando seu estômago com suas próprias adagas em uma cena icônica das HQs. A morte da assassina chocou não apenas Matt Murdock, mas também os leitores, levando a uma onda de reações intensas. Alguns fãs expressaram indignação e até mesmo ameaçaram Miller de retaliação, enquanto o autor, preocupado com as repercussões, chegou a procurar o FBI como medida de precaução.
Ressurreição
Na sua última contribuição para a série do Demolidor, Frank Miller ofereceu uma despedida que deixou uma ponta de esperança. A possibilidade de Elektra ter sido ressuscitada pela misteriosa organização Tentáculo através de um antigo ritual ninja paira no ar.
O final da edição #190 de Demolidor apresenta uma figura que pode ser Elektra, vestida de branco, no topo de uma montanha, levantando questões sobre a realidade desse encontro ou se é apenas simbólico. Independentemente disso, a edição deixa claro: Elektra e Matt Murdock estão destinados a nunca mais se encontrarem. Para Miller, essa regra permanece válida até hoje.
Serviços feitos
Elektra conseguiu retornar à vida mais uma vez, ela decidiu seguir seus próprios caminhos, buscando aventuras independentes e afastando-se da influência do Demolidor.
Durante esse período, ela se associou à S.H.I.E.L.D. como uma freelancer, dedicando-se a missões para conter as atividades da HYDRA, que havia formado uma aliança com o Tentáculo. Uma de suas tarefas envolveu a recuperação da mente de Wolverine, que estava sob o domínio das duas organizações criminosas após sua ressurreição. Elektra teve sucesso em restaurar as memórias de Logan e libertá-lo do controle, mas isso resultou em sua própria morte, mais uma vez, como acontecera tantas vezes antes.
Membro dos Thunderbolts
Anos mais tarde, Elektra se juntou ao Hulk Vermelho, Deadpool, Agente Venom e Justiceiro para formar os novos Thunderbolts. O funcionamento da equipe era simples: os membros sugeriam missões urgentes que eram sorteadas entre eles. Cada missão abordava uma ameaça que exigia intervenção imediata.
Durante seu tempo na equipe, Elektra desenvolveu uma relação próxima com Frank Castle, o Justiceiro, e os dois se envolveram em um relacionamento tumultuado que muitas vezes afetava o aspecto profissional de suas atividades. Quando os Thunderbolts se desfizeram, ambos seguiram seus próprios caminhos.
Encarcerada em Pleasant Hill
Em certo momento, Elektra foi presa e encarcerada em Pleasant Hill, onde sua mente e aparência foram alteradas pelo Cubo Cósmico senciente conhecido como Kobik para transformá-la em uma cidadã comum, dando a ela a identidade de Xerife Eva de Pleasant Hill. Enquanto estava lá, Elektra se apaixonou por outro detento, o Homem Absorvente, o qual havia sido transformado em um vendedor de sorvetes chamado Harold.
Um dos seus atributos é a troca de mente
O dom menos conhecido de Elektra é sua capacidade de “arremessar” sua mente na dos outros. Por exemplo, ela foi capaz de rastrear seu inimigo, Ken Wind, temporariamente “tomar” as mentes das pessoas e agir através delas enquanto caçava sua presas.
Elektra Vive
Frank Miller no auge da sua produção artística e inovações narrativas trouxe para os leitores uma viagem na mente de Matt Murdock, o Demolidor, em pleno luto. Essa obra faz a integração do texto e da mídia como elemento indispensável de sua narrativa, do legado do thriller, do romantismo trágico, da violência explícita, das extravagâncias na abordagem da figura humana ou do poder simbólico dos cenários em que a ação ocorre.
Elektra Vive ganhou o título de cult, por essa força visual.
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