EU CURTO JOGO VÉIO #21 | ‘Destiny’ é a orquestra de ficção científica que todo gamer deveria conhecer

    O que define um jogo ser velho? Com os avanços tecnológicos em constante aperfeiçoamento determinar o que já passou vem sendo um grande desafio e me questionava se faria sentido ou não definir se o jogo desta semana se encaixa neste recorte. ‘Destiny‘ é um jogo desenvolvido pela Bungie e publicado pela Activision em parceria com a Sony Entertainment, tendo sua data inicial de lançamento em junho de 2014 para Playstation 3, Xbox 360 e mais tarde, para a geração seguinte do Playstation 4 e Xbox One além de sua versão para PC.

    No ano seguinte o título foi vencedor do BAFTA Video Games Award de Melhor Jogo além de ter concorrido nas categorias de Melhor Multijogador, Melhor Design e 3 anos depois chegou a sequência Destiny 2, que 7 anos depois está encerrando a saga de luz e treva com a expansão A Forma Final

    SINOPSE

    Tudo mudou com a chegada do Viajante, marcou a Era Dourada quando a nossa civilização se espalhava pelo Sistema Solar, mas não durou muito e algo nos atingiu. Os sobreviventes criaram uma cidade por baixo do Viajante, e começaram a explorar os nossos mundos antigos, apenas para encontrarem inimigos mortais. 

    Você é o Guardião da última cidade segura na Terra, capaz de exercer um enorme poder. Defende a Cidade, derrote os nossos inimigos, retome o que perdemos e se fracassar a última luz da nossa civilização irá se apagar. Seja bravo. 

    ANÁLISE

    Destiny

    Já faz 10 anos desde o momento que tive o meu primeiro contato com Destiny e sempre foi um mundo encantador desde seu início, sendo uma jornada emocionante quando vejo a figura toda do que se tornou essa história seja por lore ou em jogabilidade.

    Inclusive sobre este tempo me perguntava se Destiny é um jogo antigo o suficiente para que merecesse o título de um “jogo véio” porque uma década a nível de história é um fragmento pequeno, mas para uma vida é um trecho muito grande e o que me motivou a fazer este singelo artigo foi a segunda opção pois este jogo não é apenas o apertar botões que os FPS atualmente oferecem é uma vivência muito imersiva. 

    Podemos criar o nosso guardião sem muitas opções cosméticas, algo que ainda gostaria ter visto melhoras em sua sequência, mas ainda é possível criar algo descolado e ao seu gosto.

    Destiny

    O jogo mescla o PvE (jogador vs ambiente) e PvP (jogador vs jogador) de uma forma interessante, mesmo que eu ainda apanhe até hoje no Crisol acho muito interessante as ideias de partidas multijogador elaboradas. 

    Oferecendo as classes Titã, Arcano e Caçador temos acesso as subclasses que tem funcionalidades distintas como no caso do Arcano que tinha o caminho do Heliomante voltada ao suporte, o Andarilho do Vácuo ou o Condutor da Tempestade proporcionando status diferentes. 

    E com estas classes desbravamos a escuridão para proteger a última cidade e iniciar a nossa jornada de descobertas a respeito deste universo que se expande a cada novo capítulo e tudo o que conhecemos começa a ganhar outros contornos. 

    Pegando as jornadas com os líderes da vanguarda de acordo com a classe, vamos explorar mundos que têm referências a muitos elementos que conhecemos da cultura pop como um todo, seja no cinema ou games. 

    O que sempre me chamou atenção nesse quesito é a capacidade de fluir entre gêneros a cada local como o planeta Vênus como quando encontramos os Vex que remetem a uma aventura em ficção científica ao estilo Exterminador do Futuro com máquinas agindo através de uma IA ou quando desvendamos os mistérios da escuridão na Lua com a ajuda de Eris Morn e encontramos os seres da Colméia mudando a chave para algo mais voltado ao terror, mesmo que não proporcione muitos sustos. 

    Mesmo que seja um jogo de tiro em primeira pessoa como muitos que já haviam sido lançados e até os dias atuais temos isso, Destiny me encanta pela sua história muito bem elaborada e como insere o nosso personagem nisso de uma forma que não somos apenas um reprodutor destes acontecimentos, mas uma parte orgânica de tudo o que acontece. 

    A história principal já permite uma boa quantidade de aventuras, ainda com o acréscimo das expansões A Queda do Rei com a incursão o Fim de Crota e A Ascensão do Ferro, minha jornada preferida por acrescentar um tom épico medieval ao nosso leque de gêneros que vamos encontrando em Destiny. 

    VEREDITO

    A vivência no primeiro jogo de Destiny é uma lembrança que irei guardar com muito carinho pelo universo impressionante que foi apresentado, iniciando uma jornada que até os dias de hoje continua a cada nova temporada fortalecendo a minha luz de guardião e de todos os outros que ainda seguem nesta grande aventura.

    Confira o trailer do game:

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.

    Artigos relacionados

    CRÍTICA: “O Escudeiro Valente” é diversão desenfreada em história cativante

    O Escudeiro Valente é o mais novo lançamento da Devolver Digital e no game, acompanhamos a história cativante do herói, Pontinho.

    CRÍTICA: ‘Emio – The Smiling Man’ é o jogo mais sombrio da Nintendo

    Emio - The Smiling Man é o mais novo game da franquia Famicon Detective Club. O game nos lança no controle de um jovem detetive.

    EU CURTO JOGO VÉIO #27 | ‘Pac Man’

    Pac Man marcou época e é um dos games de maior sucesso até hoje. Confira o que achamos do game e confira o nosso jogo véio.

    CRÍTICA: ‘Gundam Breaker 4’ é batalha de mecha com estilo

    Gundam Breaker 4 nos lança na icônica franquia de mechas. O game nos faz sentir imersos na experiência única que é uma batalha de robôs gigantes.