CRÍTICA: E a nova fase do DCU começa em ‘Comando das Criaturas’

    E enfim o DCU se iniciou no final de 2024 e diferente de outros universo que iniciam-se no cinema, este universo começa com uma animação que irá direcionar para o primeiro filme. ‘Comando das Criaturas‘ (Creature Comandos) é uma adaptação da equipe criada por John Marc Dematteis e Pat Broderick que teve sua estreia na Weird War Tales #93, uma série em quadrinhos com a temática de guerra.

    A produção é realizada pelo recém fundado DC Studios, a primeira produção do universo compartilhado que tem o capítulo que tem o título Deuses e Monstros, com roteiro realizado por James Gunn e um elenco formado por Indira Varma (A Noiva), Frank Grillo (Rick Flag Senior), Sean Gunn (Robô Recruta e Doninha), Alan Tudyk (Dr. Fósforos), Steeve Agee (Economus), Viola Davis (Amanda Waller), David Harbour (Frankenstein) e Maria Bakalova (Illana Rostovic).

    A animação, que teve 7 episódios exibidos semanalmente às quintas feiras , foi renovada para uma segunda temporada durante a sua exibição, mas sem uma data de lançamento do seu próximo ano.

    SINOPSE

    Comando das Criaturas conta a história de Amanda Waller, que forma uma equipe de operações secretas com prisioneiros monstruosos após ser impedida de usar vidas humanas em missões clandestinas após as controversas operações do Esquadrão Suicida reveladas ao final do seriado Pacificador. Para continuar suas atividades, Amanda Waller recruta uma equipe de prisioneiros monstruosos.

    A equipe é composta por humanos e criaturas, como A Noiva, Doninha, Rick Flag Sr., Nina Mazursky, Doctor Phosphorus e G.I. Robot.

    ANÁLISE

    Comando das Criaturas

    ‘Comando das Criaturas’ é uma animação que me deixou muito satisfeito pela sua qualidade como animação, uma tradição nas produções DC que parecia estar caindo durante o Tomorrowverse, uma história muito interessante e uma contextualização de um universo que de fato precisa de um norte mais otimista.

    O que acredito ser um ponto negativo é uma série que tem uma função tão importante ter sido limitada a ter apenas 7 episódios, mesmo que consiga contextualizar tudo de forma compreensível ainda tudo parece sufocado dentro de uma fórmula que entrega tudo de forma muito breve, um receio em querer contar mais sobre sua história ou acrescentar mais contextos e limitando-se a ser algo muito mais expositivo, entregue para um consumo imediato e sem uma preocupação de empurrar o seu espectador para alguma reflexão.

    Porém, este não é um caso que se aplica apenas a Comandos mas também em uma infinidade de produções ocidentais que a cada novo produto tem orçamentos astronômicos e resultados finais que são voltados para esta forma de consumo.

    Comando das Criaturas

    Sobre a produção em si, mesmo tão encaixotada, consegue contar uma história que nos mostra um panorama sobre como funciona este universo que convive com a existência dos metahumanos, seres poderosos e heróis atuantes, diferente do seu universo anterior que se inicia a partir do surgimento de algo extraordinário.

    Além deste contexto muito mais voltado ao quadrinesco, existem os contextos políticos, algo muito presente nos trabalhos de James Gunn na DC, que abrangem a narrativa principal e os morais quando nos voltamos para as origens dos membros da equipe e a medida que sabemos suas histórias posso compreender que nem todos deveriam estar naquela missão como, por exemplo, Nina Mazursky.

    A animação é visualmente muito bonita, com cenas de ação muito interessantes e com contextos sexuais além de muita violência gráfica, o que já podemos compreender como um produto voltado a um público adulto que também pode ser caracterizado pela cenas de humor ao longo dos episódios.

    Durante essa experiência também pude notar boas referências que estão inseridas neste universo, não apenas sendo um mero easter egg que surge para agradar a ala fã de quadrinhos como foi o caso da aparição do Sgt. Rock e a Companhia Moleza figuras importantes para o Robô Recruta.

    Diferente de um universo que se obriga a criar a expectativa a respeito da produção seguinte, Comando das Criaturas se fecha em sua própria história que tem um desfecho chocante, mas deixa o sentimento que é um mundo necessitado de uma figura mais otimista e esperançosa.

    VEREDITO

    Comando das Criaturas mesmo com um formato que considero muito curto é um começo com o pé direito do agora DCU, um universo que abraça o lado quadrinesco e prepara o terreno para a sua primeira produção cinematográfica.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer:

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