TBT #121 – Mortal Kombat: O Filme (1995, Paul W.S. Anderson)

    Mortal Kombat: O Filme é uma das melhores adaptações de games até o momento, título que não pode ser assim tão comemorado…

    SINOPSE

    O Mortal Kombat é um torneio brutal onde seu vencedor mantém a paz ou o caos nos reinos. Após nove vitórias de Outworld, Raiden reúne um time improvável de lutadores para vencerem o torneio e livrarem a Terra de ser dominada pelo temível Shang Tsung (Cary-Hiroyuki Tagawa) e seu mestre Shao Khan.

    ANÁLISE

    Mortal Kombat: O Filme é uma obra que recebeu muito carinho dos fãs em seu lançamento nos anos 90. Mesmo que não tenha a habitual violência do jogo, o carisma do longa é inegável, pois tem diversos méritos em sua concepção.

    O primeiro deles é o elenco desconhecido, capitaneado por Cristopher Lambert, talvez o único rosto famoso dos atores envolvidos. Por mais que sua atuação seja péssima, há um cuidado em estética e características de Raiden, uma vez que ele é o guia espiritual do grupo.

    Robin Shou é Liu Kang e, assim como Linden Ashby, traz a alma de Mortal Kombat. Shou inclusive foi o principal responsável pelas coreografias de luta, pois já foi coordenador de dublês. Aliás, as coreografias são muito legais, uma vez que os movimentos são bem executados e algumas lutas são incríveis. Os maiores destaques são o enfrentamento de Johnny Cage (Linden Ashby) vs Scorpion (Chris Camassa) e Liu Kang (Robin Shou) vs Réptil (Keith Cooke), que ficarão eternamente em nossas lembranças.

    Claro que há mais saudosismo do que de fato qualidade, uma vez que temos diversas falhas de roteiro, direção e atuações risíveis em muitos momentos. Contudo, o charme do longa supera tudo isso, fazendo de Mortal Kombat: O Filme uma obra memorável.

    VEREDITO

    Divertido e épico quando precisa ser, Mortal Kombat: O Filme é trash e, ao mesmo tempo, um ícone para quem gosta dos games da franquia.

    Por mais que a sanguinolência tenha sido cortada, a galhofice e momentos toscos, cheios de frases de efeito e momentos que ficam na linha tênue entre o ridículo e o épico funcionam, fazendo do filme um bom entretenimento para uma tarde de domingo.

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