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TBT #289 | ‘Mate ou Morra’ brinca com o gênero de loop temporal e gamefica experiência

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Mate ou Morra

Há alguns anos, tentam emplacar o ator norte-americano Frank Grillo como um astro de ação de Hollywood. No auge dos seus 59 anos, o ator parece estar em uma ótima forma física e levou para as telinhas sua paixão por artes marciais. Em ‘Mate ou Morra,’ o ator vive Roy Pulver.

Tendo dado vida ao personagem Ossos Cruzados em filmes da Marvel e muitos outros, vemos o ator estrelar um dos mais divertidos filmes de loop temporal já feito. Em ‘Mate ou Morra,’ Roy Pulver é um ex-capitão das Forças Delta com problemas de comprometimento que se vê preso em um loop temporal. Tendo vivido o mesmo dia vezes demais, ele precisa descobrir como quebrar esta aparente maldição.

SINOPSE

Roy Pulver é um ex-agente das forças especiais que se vê forçado a reviver o dia de sua morte inúmeras vezes. Ele acorda sendo perseguido por assassinos e, de uma forma ou de outra, acaba sempre morrendo no final. Enquanto luta para chegar ao fim do dia com vida, Roy descobre uma mensagem de sua ex-esposa revelando o envolvimento do cientista Ventor nesse ciclo mortal e percebe que a sua família também corre perigo.

ANÁLISE

O longa, desde suas primeiras cenas brinca com games até mesmo em seu título original “Boss Level,” Mate ou Morra exerce em nós uma tensão diferente. Se distanciando de Feitiço do Tempo, Corra Lola Corra e até mesmo do divertido No Limite do Amanhã, o longa que será abordado aqui chafurda na ação e violência explícita, como nos games com os quais ele brinca.

Estrelado por Grillo, Naomi Watts, Mel Gibson, Michelle Yeoh e Ken Jeong, vemos o longa ganhar curvas diferentes das inesperadas. Servindo para subverter o gênero, ele não se propõe a nada, ou quase nada e por isso se faz tão divertido.

Sabendo que é trash o longa só ganha mais espaço para ser o que realmente é, uma amálgama de gêneros fluídos. Ao se estabelecer como um longa de ação logo desde sua primeira cna, este ganha contornos de um sci-fi curioso ao longo de seus três atos. Enquanto se perde em meio ao segundo, este infelizmente não ganha força o suficiente para chegar ao seu último ato.

Frank Grillo se mostra como um capaz e divertido ator de ação. Sendo também, por vezes um pouco demais do que o necessário, suas habilidades relacionadas a atuação podem ter uma defasagem, o que pode nos tirar do filme.

VEREDITO

Ainda que divertido, Mate ou Morra se faz insuficiente. Não se propondo a reinventar a roda, ele é uma brilhante homenagem aos filmes que já vieram. Tendo sido lançado em 2021, o filme foi um verdadeiro flop comercial. Pois tendo custado US$ 45 milhões de orçamento, ele arrecadou apenas US$ 2 milhões.

Grillo deve retornar no futuro com algum outro filme de ação. Mas enquanto seus novos longas podem encontrar dificuldade nas bilheterias no futuro, Mate ou Morra pode ganhar a vida longa na Netflix que não teve nos cinemas e divertir um grande público como me divertiu.

4,0 / 5,0

Confira o trailer do filme:


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