CRÍTICA: ‘Battlefield 6’ faz a franquia ressurgir com muito estilo

    Dificilmente um bom jogador de jogos First Person Shooting, o famoso FPS, em algum momento de sua vida gamer não tenha cruzado com um jogo da franquia Battlefield, que teve seu primeiro título no começo dos anos 2000 e vinte e três anos depois chegou com mais um lançamento. Battlefield 6 é um jogo multiplayer no formato PvP, mas tem um modo campanha que vai ambientar o seu universo, que se passa em 2027.

    Com um mundo desestabilizado pela fragilidade da OTAN, acontece o surgimento de uma nova potência militar privada, a Pax Armata, que ataca diversos países do mundo, e iremos assumir o papel do membro do pelotão de elite “Dagger 13” dos Marine Raiders dos EUA, Dilan Murphy, que, ao lado de Simone Espina, a Gecko, vai fazer frente a essa ameaça.

    Desenvolvido pela Battlefield Studios e publicado pela Electronic Arts foi lançado em 10 de outubro para Playstation 5, Xbox Series X/S e para computadores via lojas digitais Steam e Epic Games.

    Essa análise veio um pouco mais tarde após o lançamento, mas é um jogo que acredito merecer ter uma análise por ter me agrado bastante em sua jogabilidade e o entretenimento que foram proporcionados.

    Battlefield 6

    Jogos de FPS sempre são uma questão por saírem como uma frequência anual, mas nunca apresentarem mudanças tão impactantes entre os seus lançamentos e podemos dizer que o Battlefield 6 não vai fugir muito dessa regra quando se trata de novidades entre um capítulo e outro, entretanto entrega uma melhoria de vida para este título que se torna um ótimo refresco não apenas para a franquia como para o gênero.

    Como citado anteriormente, a estrutura do jogo é a mesma com as 4 classes (assalto, engenharia, suporte e reconhecimento), equipamentos distintos para escolher e se escolher suas armas alinhado com cada uma é possível adquirir vantagens. A novidade que considero muito interessante é como essas combinações estão funcionando de forma mais efetiva, personalizando muito o estilo que podemos adotar para participar nas partidas de acordo com a classe que você consegue ter o melhor desempenho.

    Os veículos sempre foram umas das partes importantes da experiência de jogo por abrirem o caminho, facilitarem algumas estratégias de esquadrão e claro a imersão que proporciona e tive a percepção que nesta edição eles podem ser manobrados de uma forma muito mais intuitiva.

    Battlefield 6

    Por exemplo, os veículos aéreos como os aviões sempre exigiram mais habilidade para poder utilizá-los no campo de jogo nas oportunidades que foi possível voar por aí ao melhor estilo Top Gun pude lidar com eles com mais facilidade.

    Os mapas considero a cereja do bolo desde a beta e isso se confirma na edição final porque derrubar um prédio não é apenas um efeito visual que vai impressionar os jogadores como também uma forma de criar novas rotas para objetivos, afastar snipers e aproveitar os escombros para obter o melhor posicionamento.

    A jogabilidade individual me agradou muito, e fica impossível não comparar com outro FPS de muito sucesso há uma década.

    Enquanto no título da Activision tudo funciona de forma muito mais rápida, para saltar, deslizar e tudo isso sem o jogador tirar o dedo do botão de disparo, o que particularmente sempre achei muito duvidoso esse comportamento, em Battlefield 6 é mais lento, sendo possível ter uma espaço entre um confronto e outro com o time adversário, abrindo espaço para jogar de forma mais variada, seja alguém que se movimenta mais, avançando contra os inimigos, um atirador cobrindo grandes distâncias ou até mesmo com armas pesadas protegendo algum objetivo.

    Battlefield 6

    A campanha foi uma experiência interessante porque é uma história que vai abordar cenários políticos para construir sua narrativa, mesmo que não explore esse tema de forma tão profunda por ter uma duração relativamente curta para os padrões atuais de jogos. Outro ponto que faz a campanha ser um ponto positivo é sua função também ser para nos acostumarmos com as mecânicas de jogo como uma preparação para os modos multijogador.

    Battlefield 6 é um jogo que vai despertar o desejo de jogar um título do gênero, não por ser um lançamento repleto de novidades, mas por trazer um elemento que os últimos jogos do gênero andaram se distanciando oferecendo a possibilidade de não precisarmos sair do nosso estilo de jogo, pelo contrário, sermos incentivados a explorar o melhor disso.

    Nossa nota

    Confira o trailer do game:

    Acompanhe as lives do Feededigno no Youtube.

    Estamos na Youtube transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Artigos relacionados

    CRÍTICA: ‘Donkey Kong Bananza’ é diversão pura em formato de video game!

    Donkey Kong Bananza foi um dos melhores lançamentos de 2025. Confira o que achamos do game que nos leva de volta ao mundo de DK.

    CRÍTICA – ‘Super Mario Galaxy + Super Mario Galaxy 2’ são os melhores games da franquia, apesar da repetição

    Apesar da repetição, Super Mario Galaxy 1 + 2 talvez sejam os melhores capítulos da longa franquia do encanador mais amado do mundo.

    CRÍTICA – ‘Sonic Racing: CrossWorlds’ depois de meses, é bom mesmo?

    Sonic Racing: Crossworlds é uma das grandes surpresas de 2025. Confira o que achamos do game da Sega e da Sonic Team.

    CRÍTICA: ‘Hyrule Warriors: Age of Imprisonment’ transforma o passado de Hyrule em uma aventura inesquecível

    Esse jogo foi uma das melhores surpresas que eu tive esse ano. É viciante, divertido, conta uma história incrível, está no universo de Zelda...