CRÍTICA – Dead Space (2023, Motive Studio)

    Dead Space foi lançado em 2008 para Playstation 3, Xbox 360 e PC se tornando um dos clássicos daquela geração pelo seu estilo terror e o gore que se tornou tão característico da franquia.

    Ao todo foram lançados sete jogos entre 2008 e 2013, duas animações, sendo uma lançada no mesmo ano do primeiro título e a segunda em 2011, uma série mensal publicada na Image Comics, uma minissérie em 2010 e neste ano chega para a nova geração o remake do jogo que iniciou a história da franquia.

    Lançado em 27 de janeiro de 2023 desenvolvido pela Motive Studio e publicado pela Eletronic Arts para Playstation 5, Xbox Series X/S e para PC, o novo Dead Space é no formato single player offline e, como já conhecemos há muito tempo é um game de terror de sobrevivência; sendo uma excelente pedida para os fãs do gênero.

    SINOPSE

    Dead Space se passa na espaçonave USG Ishimura, que está em estado de alerta e apresentando diversos erros em seu sistema. Esses problemas estão relacionados aos Necromorfos, criaturas humanoides que mataram boa parte da população. O jogador controla Isaac Clarke, engenheiro que chega à nave para realizar uma simples visita de rotina e acaba ficando preso junto com criaturas monstruosas à bordo.

    ANÁLISE

    O mais gratificante neste remake do clássico Dead Space é que ele não se limitou apenas em ser uma versão de si recauchutada para a nova geração; normalmente uma tática comercial voltada apenas para levar mais dinheiro dos bolsos dos fãs de franquias antigas e usuários da nova geração. A reconstrução do jogo agrada por incorporar as inovações de hardware que os consoles atuais possuem, seja pela sensibilidade na movimentação de Isaac, a forma como utiliza o armamento do jogo e os recursos de áudio disponíveis.

    A jogabilidade é reaproveitada em sua totalidade em relação ao título da Visceral Games, utilizando-se do motor gráfico Frostbite para tornar a experiência mais fluida em relação ao título anterior. Dead Space tem uma exploração semi-aberta, com um mapa indicando objetivos e alguns lugares que podem ser explorados ao longo do caminho, porém não é tão permissivo a ponto de conhecer a nave por completo.

    Ao todo são disponibilizadas sete armas, onde começamos com a Cortadora de Plasma e a medida que se avança no jogo as restantes podem ser encontradas, seguindo de forma diferente de sua versão original que se realizava compras de armas na loja. Cada uma delas permite que o jogador possa enfrentar os Necromorfos de forma mais eficiente, seja a curta ou longa distância, podendo se disponibilizar quatro delas no menu de acesso rápido.

    Neste aspecto a dica mais importante já é indicada ao jogador ao adquirir sua primeira ferramenta em uma mensagem na parede escrita “corte os membros”; sendo um recurso que funciona tanto para destruir os inimigos quanto atrasa-los momentaneamente.

    A violência tão característica deste universo é melhorada em decorrência da evolução gráfica desta geração e os desmembramentos, tanto dos inimigos quanto do jogador, são visualmente impressionantes; sendo uma excelente pedida aos fãs do bom e velho gore.

    Diferente do que é natural de um remake, a Motive Studio traz uma melhoria ao que foi criado, tornando Dead Space uma experiência mais atual e abrangendo os jogadores que já sabem o que esperar e capitalizando novos jogadores que não tiveram esta experiência.

    VEREDITO

    Mais imersivo, mais sombrio, mais violento e tão empolgante de encarar esta aventura macabra na nave USG Ishimura, o remake de Dead Space é uma jogatina nostálgica que não deixará de surpreender os jogadores antigos e dar uma verdadeira experiência assustadora para aqueles que irão visitar esta história pela primeira vez.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer de lançamento:

    Dead Space está disponível para Playstation 5, Xbox Series X/S e PC.

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