EU CURTO JOGO VÉIO #27 | ‘Pac Man’

    Existem jogos que se tornam clássicos porque amamos, outros porque marcaram uma época e aqueles que literalmente são um marco deste entretenimento que nos passa por uma onda de emoções. No caso de ‘Pac Man‘ diversos destes elementos que compõem um clássico estão presentes, sendo muito querido e até os dias atuais mesmo que em outras plataformas ainda entrega muito entretenimento.

    O jogo foi desenvolvido pelo renomado Toru Iwatani, que posteriormente entregaria Pole Position outro jogo que marcou época, publicado pela Namco para o console Atari e posteriormente para diversas gerações de console a seguir e no aniversário de 30 anos do título em 2010 recebeu um Doodle permitindo jogar uma partida de Pac Man.

    Pac Man é também marcante por ser um dos primeiros jogos a ganhar uma linha de produtos massiva, teve muitas sequências em games, animações que surgiram desde a sua estreia na década de 80 e desdobrando-se em um grande universo próprio.

    ANÁLISE

    Pac Man

    Este jogo é uma daquelas raras exceções que, por exemplo, poderíamos incluir títulos como a franquia Mario Bros porque furam a bolha do universo de games alcançado não apenas joga, mas toca os corações de pessoas que não tem este hábito porém encontram a distração neste tipo de entretenimento e partindo deste princípio podemos considerar outro elemento que define um clássico ser capaz de ir além do seu público alvo.

    Pac Man poderia ser definido como aquele jogo que podemos classificar como o primórdio de uma era toda de games, mesmo que tenha seja visualmente muito simples existem algumas nuances que veríamos em outros títulos famosos da época.

    O conceito de Pac Man é alimentar o personagem título com as esferas do labirinto enquanto evita ser encontrado por quatro fantasmas que irão persegui-lo e caso seja pego o jogo acaba.

    O interessante e inovador fica por conta do comportamento dos fantasmas que se movem de forma coordenada para encurralar o Pac Man, algo que naquela década foi uma grande novidade e proporciona um desafio a quem jogasse. Os fantasmas são Blinky, Pinky, Inky e Clyde das cores vermelho, rosa, azul e laranja respectivamente, sendo o primeiro a perseguir diretamente o Pac Man, outros dois a cercá-lo e o último a um comportamento mais imprevisível.

    Outra inovação que é um recurso utilizado até os dias atuais é o conceito de power up, que no jogo da Namco permitia que por alguns momentos o jogador invertesse os papeis com os fantasmas, pudesse pegá-los e retornavam para o cerco que inicialmente ficavam. Diminuir os adversários no campo era importante para dar algum alívio momentâneo durante a coleta de esferas, além que tudo se torna muito divertido quando você começa a caçá-los.

    Algo que considero mágico em Pac Man é a sua capacidade de produzir entretenimento, atualmente com tantos jogos tecnologicamente muito avançados este termo é um bom tanto deixado de lado porque se preocupam tanto o quanto um título precisa ter uma quantidade de horas jogáveis, design, localização, jogabilidade e o sentimento que isso remete pela diversão que ele oferece parece soar como algo muito inferior em escala de importância.

    Ele não é com uma quantidade de fases muito grande, mesmo assim é possível se jogar por horas e se divertir pelas situações que você consegue sair ou não e elencar os games atuais esquecendo que acima de tudo ele deveria nos divertir é algo que seja um elemento futuro a não pensarmos neste geração com potenciais clássicos.

    VEREDITO

    Pac Man é um clássico completo, um jogo que mesmo após de décadas possui uma capacidade nos arrancar risadas e sorrisos com um conceito tão simples que se enraizou nos corações de gamers ou pessoas comuns desde sua chegada.

    Você pode conferir todos os games que marcaram época aqui no Jogo Véio.

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